Por: Eduardo A. 03 de Agosto de 2015
Seminário de Filosofia: «O Banquete»
Filosofia Platão ArgumentaçãoEncontre um professor e combine aulas particulares Presenciais ou Online
Platão foi um escritor talentoso, cuja obra fez posteridade. Os diálogos, gênero dramático que adotou para escrever sua filosofia, são mais do que um mero recurso de estilo de exposição, ele exprime também uma determinada concepção do fazer filosofia. Este é o ponto de partida para nossa leitura de Platão.
N’O Banquete, o assunto não é sem interesse: a celebração do deus ‘Eros’, em que a tradição ocidental e cristã reconhecerá o ‘amor’. Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes e Agaton foram os oradores que antecederam a fala de Sócrates e, depois dele, Alcebíades, segundo conta Apolodoro. Nossos seminários, acompanhados da leitura do texto, buscarão repor a sua argumentação, atentando às entrelinhas do texto que circunscrevem o seu contexto histórico e dramático. A cada encontro, um dos interlocutores do diálogo será o foco de análise.
O diálogo é um convite à reflexão, um convite para pensarmos e repensarmos o que é que entendemos (ou não entendemos) sobre o amor. Não é à toa que incorporamos a expressão “amor platônico” para tentar expressar um amor que nada promete para a sua realização, mas que move os amantes em direção ao que há de mais belo e nobre, mas inacessível. Contudo, esta é uma interpretação muito parcial, senão equivocada, do que Platão escreveu.
Além do diálogo, também acompanharemos a leitura de dois comentadores, de perspectivas bastante diferentes: no campo do pensamento psicanalítico, Jacques Lacan, que dedicou um de seus seminários (o de número 8) ao Banquete; e, por outra via, Michel Foucault, na sua História da Sexualidade (em especial, volume 2).
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