Empreendedorismo
Por: Jacquelyne O.
21 de Janeiro de 2020

Empreendedorismo

Uma ponte entre Brasil e Portugal

Administração Empreendedorismo

Universidade Brasil

 

 

JACQUELYNE NEVES DE OLIVEIRA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Empreendedorismo:

Uma ponte entre Brasil e Portugal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

São Paulo

2019

Universidade Brasil

 

 

JACQUELYNE NEVES DE OLIVEIRA

 

 

 

 

 

 

Empreendedorismo:

Uma ponte entre Brasil e Portugal.

 

 

 

 

 

 

 

 

        Trabalho de conclusão de curso apresentado ao departamento de Pós-Graduação da Universidade Brasil, como requisito parcial à obtenção do grau de especialista em empreendodorismo.

 

 

 

 

 

São Paulo

2019

 

Resumo. 4

Introdução. 5

O que é empreendedorismo?. 5

VanguardCloud: O começo. 11

A era digital13

Comparações necessárias entre Brasil e Portugal15

Estudantes e o empreendedorismo. 17

Alguns Incentivos ao empreendedorismo no Brasil e em Portugal18

Projeções econômicas de Brasil e Portugal21

Sobre o empreendedor. 23

Sobre a empresa. 26

Resumo Executivo. 26

Objetivos. 26

Missão da empresa. 26

Chaves para o sucesso. 26

Descrição do negócio. 27

Produtos e serviços. 27

Gerenciamento. 29

Gerenciamento financeiro. 29

Marketing. 29

Análise de mercado. 29

Preços. 30

Publicidade e promoção. 30

Conclusão. 31

Bibliografia. 34

 

 

 

 

 

 

Resumo

 

O presente artigo tem como propósito principal orientar e conduzir o percurso de futuros empreendedores que pensam em investir fora do Brasil diante da crise econômica e política que nosso país atravessa.

Nossa dissertação passará por um percurso que conduzirá o leitor desde as definições do que é o empreendedorismo até o balanceamento da resposta da questão central deste artigo: Investir ou não em Portugal.

Passaremos ainda sobre o breve relato do surgimento desta empresa e conheceremos um pouco mais sobre quem é nosso empreendedor e como esta ideia surgiu.

Esperamos que ao fim da leitura o mundo do empreendimento no exterior esteja um pouco mais iluminado e a frase “investir fora do seu país” deixe de ser um “bicho de sete cabeças”.

 

Abstract

 

The main purpose of this article is to guide and guide the course of future entrepreneurs who intend to invest outside Brazil in the face of the economic and political crisis that our country is undergoing.

Our dissertation will go through a path that will guide the reader from the definitions of entrepreneurship to balancing the answer to the central question of this article: Investing or not in Portugal.

We will also go over the brief report of the emergence of this company and know a little more about who is our entrepreneur and how this idea came about.

We hope that by the end of the reading the world of the venture abroad is a bit brighter and the phrase "investing outside your country" is no longer a "seven-headed animal."

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Introdução

 

O presente artigo tratará não somente do empreendimento em sua forma inicial, mas também tratará do empreendimento em sua forma mais pura.

Algo que sempre existiu mas que nem sempre teve um nome e tampouco era bem valorizado como hoje em dia em que conhecemos grande empresários de sucesso e muito almejam um dia ser como eles.

 Muito se fala hoje em empreender, porém nem todos sabem bem o que é.

 Será que estar desempregado e abrir uma venda de garagem basta para se tornar um empreendedor? Será que ser dono de uma empresa basta para ser empreendedor? O empreendedorismo só se da no meio empresarial?

Siguemos com a leitura e estas respostas se elucidarão por si só em sua mente.

 

 

  O que é empreendedorismo?

 

 

Não podemos dar seguimento a este estudo sem antes passarmos pela discussão que abarca as definições sobre o empreendedorismo, não é mesmo?

Houve um tempo em que a palavra “empreendedorismo” não era considerada integrante oficial dos dicionários da língua portuguesa. No entanto, sabemos que existem empreendedores há séculos, contribuindo com a evolução da humanidade. Mas foi a partir da década de 90 que a prática empreendedora começou a ser mais divulgadas no Brasil e a gerar mais competências nesse âmbito. Com a reestruturação econômica e a necessidade de desenvolvimento, o Brasil começou a se preocupar em entrar na globalização com mais competitividade e empreendedorismo[1]

“O conceito de empreendedorismo remonta a alguns séculos atrás. No entanto, a sua popularidade renasceu nos últimos tempos, como se estivéssemos perante uma descoberta súbita.”[2]

Sendo assim, hoje já podemos destacar dentre tantas definições, algumas principais capazes de elucidar nossa imagem sobre este assunto tão pertinente ao nosso trabalho. Faremos aqui de maneira sucinta e clara uma construção dessa ideia.

“Chamamos “empreendimento” à realização de combinações novas.”[3]

Segundo o Serviço de Apoio a micro e pequenas empresas (Sebrae) o “Empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade.”[4]

Ou seja, o entendimento do que é o empreendedorismo está muito mais aficionado a uma característica humana do que uma atividade laboral, característica esta que pode ser intrínseca ou adquirida através de absorção de conhecimento. Sabe-se que empreendedores bem sucedidos são construídos durante a infância, enquanto formam sua personalidade e durante a vida adulta a traçar uma sequência linear e coesa da história pessoal onde assalariado e subordinado começa a entender esse trabalho como opressor da criatividade e da autonomia do indivíduo. Por ser a favor da liberdade do indivíduo, o empreendedorismo também opõe-se à rotina e à burocracia, buscando a mudança a partir do interior de cada um de nós.[5]

de sucesso, as personalidadesbem-sucedidas são construídas de modo a traçaruma seqüência linear e coesa da história pessoal,salariado e subor-dinado, pois tende a entender esse trabalho comoopressor da criatividade e da autonomia do indiví-duo. Por ser a favor da liberdade do indivíduo, oempreendedorismo também opõe-se à rotina e àburocracia, buscando a mudança a partir do indi-víduo.Também pod

 

Esta característica engloba forte senso crítico, criatividade e poder aquisitivo ou capacidade em capitação de recursos. O empreendedor deve ser um poliglota na linguagem dos negócios.

 

Ele não é somente um fundador de novas empresas ou o construtor de novos negócios. Ele é a energia da economia, a alavanca de recursos, o impulso de talentos, a dinâmica de ideias. Mais ainda: ele é quem fareja as oportunidades e precisa ser muito rápido, aproveitando as oportunidades fortuitas, antes que outros aventureiros o façam. O termo empreendedor — do francês entrepreneur — significa aquele que assume riscos e começa algo novo. O empreendedor é a pessoa que inicia e/ou opera um negócio para realizar uma ideia ou projeto pessoal assumindo riscos e responsabilidades e inovando continuamente[6]

 

 

Além dessas habilidades, os autores Share e Baron discorrem em seu livro sobre os diferentes tipos de inteligência acoplados a um empreendedor exemplar onde o mesmo deve possuirinteligência criativa para ter novas ideias, de inteligência prática para identificar formas de desenvolver essas ideias, e de inteligência analítica para avaliar as ideias e determinar se vale a pena persegui-las[7]. Além destas, eles mencionam também a inteligência social e habilidades requeridas para relacionar-se bem com sócios, parceiros e funcionários. há poucas dúvidas de que ela também seja de grande utilidade na capitação de recursos para a empresa e para o fechamento de negócios.

 

O que já foi feito tem a realidade aguda de todas as coisas que vimos e experimentamos; o novo é apenas o fruto de nossa imaginação. Levar a cabo um plano novo e agir de acordo com um plano habitual são coisas tão diferentes quanto fazer uma estrada e caminhar por ela. Torna-se claro o quanto isso é diferente, se se tem em mente a impossibilidade de examinar exaustivamente todos os efeitos e contra-feitos do empreendimento projetado. Mesmo os que poderiam em teoria ser averiguados, se se tivesse tempo e meios ilimitados, devem na prática permanecer obscuros. Como a ação militar deve ser decidida numa dada posição estratégica, mesmo que todos os dados potencialmente obteníveis não estejam disponíveis, assim também na vida econômica a ação deve ser decidida sem a elaboração de todos os detalhes do que deve ser feito. Aqui o sucesso de tudo depende da intuição, da capacidade de ver as coisas de um modo que depois prove ser correto, mesmo que não possa ser estabelecido no momento, e da captação do fato essencial, descartando-se o não-essencial, mesmo que não seja possível prestar contas dos princípios mediante os quais isso é feito.[8]

 

 

Claro que não podemos considerar apenas o empreendedorismo como sendo uma característica humana, pois ele é também um processo.

 

 

Essa definição implica que, para entender o empreendedorismo como um processo – e como uma atividade na qual os empreendedores se envolvem – é fundamental considerar (1) as condições econômicas, tecnológicas e sociais das quais as oportunidades surgem, (2) as pessoas que reconhecem essas oportunidades (empreendedores), (3) as técnicas de negócios e estruturas jurídicas que elas usam para desenvolvê-las e (4) os efeitos sociais e econômicos produzidos por tal desenvolvimento. Todos esses elementos desempenham um papel no empreendedorismo e devem ser levados em consideração para podermos entender totalmente esse processo complexo.[9]

 

 

Como já havíamos mencionado anteriormente, é imprescindível que o empreendedor possua um forte sendo crítico. Schumpeter disse em seu livro “A teoria do desenvolvimento” que “a princípio apenas uns poucos veem o novo empreendimento e são capazes de realizá-lo”[10].

Pois precisa-se olhar um problema e ver uma oportunidade de negócio, esses problemas podem ter diferentes origens, como por exemplo a tecnologia x a segurança pública na cidade de São Paulo. Hoje em dia, praticamente todos os usuários de ônibus fazem uso de aparelhos celulares durante sua viagem, e parados no trânsito sentados à janela são alvo fácil para a criminalidade: passageiros são furtados rapidamente por homens que passam o braço por dentro da janela do ônibus e arrancam o celular das mãos dos passageiros mais desavisados.

Vendo essa situação, alguns vendedores ambulantes já estão pelas ruas a oferecer uma espécie de capa para o celular que o prende aos dedos de maneira a dificultar que alguém o puxe das suas mãos.

 

O processo empreendedor começa quando uma ou mais pessoas reconhecem uma oportunidade – o potencial para se criar algo novo (novos produtos ou serviços, novos mercados, novos processos de produção, novas matérias-primas, novas formas de organizar as tecnologias existentes etc.) que surgiu de um padrão complexo de condições em mudança[11]

 

 

É importante salientar que “algo novo”, as vezes pode significar a combinação de algo já existente, como o exemplo a cima que mencionava uma capa para celular que já é algo muito popular, porém a “capa antifurto” é um conceito novo.

Uma ideia nova não necessariamente é única e original, quase sempre as ideias são uma combinação de elementos já existentes.[12]

Outro ponto levantado no livro “Empreendedorismo, uma visão do processo”, cujo temos um trecho aqui a cima, é a questão das bases jurídicas e técnicas que podem alavancar o negócio, como, por exemplo, colaboradores com alto grau de instrução e/ou experiência e também medidas tomadas pela própria empresa que possam vir a passar credibilidade ao público, como as propagandas ao estilo “esteja satisfeito ou seu dinheiro de volta” que ao mesmo tempo é uma garantia para o cliente que não conhece a marca como é também um grande marketing pois leva a crer que realmente a marca acredita na qualidade do seu produto ou serviço.

O que nos leva ao terceiro ponto levantado que é o impacto social que a empresa possa ter, vemos marcas hoje em dia cujo nome enraizou-se tão profundamente em nossa cultura que não sabemos substituir seu nome pelo substantivo do próprio produto e nem se quer conseguimos nomear uma concorrente a altura, como é o caso das astes flexíveis que levam em suas extremidades pedaços de algodão, cujo o “nome” é tido como “Cotonete”.

Todavia temos que este último também abarca a questão do empreendedorismo social, que alguns teóricos acreditam estar condenado pelo individualismo existente.

 

 

Como pano de fundo das apostas no

empreendedorismo e no empreendedorismo social, há a falência assumida do Estado Social – em meio à crise e de um projeto social comum, aposta-se na força individual, nas pequenas coletividades, na atomização dassoluções para vislumbrar um futuro melhor possível, por mais que essa aposta seja num jogo instável e incerto,sujeito a mudança constantes do cenário em que se realiza.[13]

 

 

Diante de tanto conceitos, nomenclaturas e definições a leitura nos pede uma serena reflexão acerca do que foi dito antes da continuidade da leitura. Como mencionado anteriormente, não vamos adentrar às profundezas deste assunto por não ser este o foco do presente artigo, ainda que pela importância e pela quantidade de conteúdo a ser estudado mereça ser tema de um outro trabalho.

Podemos reunir aqui a ideia de que o empreendedorismo é não somente um traço de personalidade, mas também um complexo processo em constante evolução e por quê não dizer um estilo de vida?

 

 


 

 

VanguardCloud: O começo

 

Quando a ideia surgiu ainda meio como uma aposta fui contatada e questionada se aceitaria a responsabilidade de preparar a documentação para embasar este processo. E assertivamente respondi que sim.

Após a decisão do nosso empreendedor (a ser analisado no presente estudo) ser tomada, o primeiro passo foi uma vasta pesquisa sobre os requisitos básicos exigidos para se empreender em Portugal. Qual caminho iríamos pegar? O que precisávamos fazer? Como começar? 

Em pouco mais de um mês essas dúvidas estavam devidamente sanadas graças a blogs que contavam experiências pessoais de empreendedores em Portugal, o site do consulado geral de Portugal em São Paulo e ao site do Serviço de Emigrantes e Fronteiras. 

Assim, dei início a elaboração do plano de negócios. Onde todas as ideias foram para o papel e mais outras novas surgiram. Todo o sentimento de querer fazer valer a pena, de transparecer integridade, legitimidade e comprometimento se colocou em cada uma daquelas linhas e concomitantemente à construção desse trabalha nosso empreendedor / gerente que terá seu nome preservado e por isso receberá o nome fictício de Marcelo, buscou parceria para sua constituição de sociedade por quotas marcando uma reunião com um capacitado profissional da área de tecnologia que também conta com vários anos de experiência no mercado, cujo era conhecido profissionalmente por Marcelo a mais de uma década e que já não mais residia no Brasil. Após ser contatado ele se mostrou interessado na proposta e se propôs a participar na sociedade.

A ideia de Marcelo em ter alguém com quer estabelecer sociedade foi basicamente por duas grandes razões:

Ele precisaria contar com alguém para atender a demanda de possíveis projetos passando credibilidade para as empresas contratantes

Marcelo também precisaria de alguém para arcar com os custos da empresa.  Em questão de impostos para empresários Portugal tem várias obrigações fiscais, segundo site Sage One.São elas:

 

O IRC (Imposto de Rendimento sobre Pessoas Colectivas) incide sobre os lucros das empresas a trabalhar em Portugal. As sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, as cooperativas, as empresas públicas e as demais pessoas colectivas de direito público ou privado estão sujeitas ao pagamento desta tributação. Sempre que fizerem operações de compra e venda ficarão sujeitos ao pagamento do IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado). Se contratarem funcionários terão de pagar ainda dois outros impostos: – IRS (Imposto de Rendimento sobre Pessoas Singulares): sobre os salários dos funcionários e gerência;

–TSU (Taxa Social Única): um valor que incide sobre o salário mensal de cada trabalhador e que é encaminhado para a Segurança Social.

                                     Poderão também ter de contar com:

–Imposto de Selo: incide sobre todos os actos, contratos, documentos, títulos, livros, papéis, entre outros);

–Impostos sobre Imóveis: o IMT, no momento da compra de um imóvel,e o Imposto

Municipal sobre Imóveis (IMI) pela posse de imóveis; – Impostos sobre viaturas: o Imposto sobre Veículos (ISV) no momento da compra, e o Imposto Único de Circulação pela posse da viatura. [14]

 

 

No mês de novembro daquele ano ambos viajaram para Lisboa em Portugal e lá firmaram sua sociedade por quotas, de maneira legal, simples e rápida.

A empresa de contabilidade Taxilibris, ajudou neste processo burocrático e indicou uma solicitadora (profissão que mescla legislação, burocracia e relações interpessoais) para acompanhar e auxiliar Marcelo e seu sócio na abertura da empresa, na inscrição para pagamento de impostos e na abertura de conta de pessoa jurídica.

Marcelo retornou ao Brasil com esta documentação e eu a anexei ao PN que já estava pronto àquela altura e aos demais documentos pessoais do mesmo e tudo foi encaminhado para o Consulado Geral de Portugal em São paulo.

Em maio do ano subsequente recebemos a resposta positiva do Consulado, pedindo que Marcelo comparecesse com seu passaporte para retirar seu visto de empreendedor internacional.

O que nos fez refletir que graças à tecnologia essa ponte entre dois países de continentes diferentes se fez, pois sem o advento da internet talvez não teríamos acesso a informações tão valiosas e fundamentais para que esse processo ocorresse. E se por sorte tivéssemos estas informações seria por muito investimento financeiro e talvez levássemos o dobro do tempo que levamos para recolher estas informações.

E graças à tecnologia também é que esta empresa hoje existe, o que nos leva a ponderar sobre mais um ponto fundamental sobre essa dissertação:

 

A era digital

 

Hoje não precisamos mais decorar medidas para receitas culinárias, não precisamos decorar rotas para nenhum lugar, não precisamos memorizar compromissos e nem mesmo datas de aniversários dos nossos entes queridos. Tudo isso e muito mais a tecnologia já faz por nós.

Muitos dos que nasceram nesta era nem mesmo se dão conta do quão incrível e surreal tudo isso é.

Mas há quem faça da tecnologia sua vida e seu ganha pão, como é o caso da empresa a qual falamos neste artigo e que não por coincidência é muito requerida em Portugal, o que discutiremos mais à frente.

Para os atuantes na área de tecnologia da informação esta é a hora de brilhar. “Estamos a acompanhar um momento rico e complexo, que merece atenção e reflexão, pois envolve mudanças de significados em relação ao mundo do trabalho, às práticas de consumo, [...]”,[15] entre outros.

Por isso é tão válido o intuito da empresa aberta o que provavelmente fora considerado pelo consulado de Portugal ao avaliar nosso plano de negócios.

 

“O mundo mudou, e mudou para valer. Hoje, na era do conhecimento, as coisas já não são mais as mesmas. Em primeiro lugar, os tradicionais fatores de produção já deram tudo o que podiam dar ao negócio, estão se tornando secundários. Em segundo lugar, o mundo está se transformando cada vez mais depressa e a atividade empresarial não pode mais ser conservadora [...]. Ela precisa ser inovadora para, pelo menos, acompanhar o ritmo das mudanças no mercado e se manter competitiva. Em terceiro lugar, o trabalho está deixando de ser físico e muscular para se tornar cada vez mais mental e criativo. As pessoas estão deixando de ser fornecedoras de mão-de-obra para se tornarem fornecedoras de competência e de talento. Hoje, o fator de produção mais importante é o conhecimento.”[16]

 

Ainda segundo Chiavenato é de fundamental importância para as empresas que sempre invistam na instrução dos seus funcionários[17], pois como dissemos acima, esta é a era do conhecimento e o conhecimento está em eterna atualização.

Além destas mudanças considere que durante cerca de dois séculos, o mundo produtivo centrou suas atenções na administração isolada de partes e na compartimentalização dos processos. Esta visão mecanicista tem se mostrado incompatível com a velocidade e a fluidez da era digital que a tudo integra.[18] Mesmo com a variável tecnológica existente, ainda temos um mundo interligado.

Chiavenato nos explica um pouco mais sobre esse paradigma entre o individualismo empresarial e o envolvimento entre as empresas: 

 

“[...] cada empresa utiliza e desenvolve a sua própria tecnologia e todas as empresas estão envolvidas em um contínuo trabalho de desenvolvimento de novos métodos processos e instalação de novos equipamentos e etc, o que produz mudança e inovação. A tecnologia tem sido uma poderosa impulsionadora de novos negócios e uma alavanca para novas necessidades do mercado.”[19]

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Comparações necessárias entre Brasil e Portugal

 

Neste capítulo vamos abordar o “X” da questão: Vamos explorar as nuances, expectativas conceitos e razões que poderiam conduzir o desejo de um empreendedor a eleger Portugal como o lar para seu bem maior - o seu empreendimento. 

Aqui estarão elencados os motivos mais básicos para se considerar empreender fora do Brasil, mais precisamente em Portugal. De maneira comparativa, vamos nos aventurar a conhecer um pouco da cultura empreendedora portuguesa e seus frutos.  Para assim salientar e embasar esta pesquisa de modo que se considere justa a escolha do nosso empreendedor cuja ação fomentou este estudo de caso.

Mas não vamos nos precipitar às conclusões, eis aqui a chance de você, caro leitor, estudar de maneira rápida e subjetiva esta pesquisa imparcial e ponderar por si só a escolha mais coerente.

Vamos levar em consideração as razões para as quais o Brasil tem este interesse tão grande pelo empreendedorismo, sendo a partir de 1990, quando as práticas empreendedoras começaram a ser mais divulgadas no Brasil e a gerar mais competências nesta área. Já que com a reestruturação econômica e a necessidade de desenvolvimento, o Brasil começa então a se preocupar em entrar na globalização com mais competitividade e empreendedorismo.[20]

Sem mais delongas gostaria ressaltar algumas questões retiradas da pesquisa Comparativa entre Empreendedores em Incubadoras no Brasil e em Portugal, muito relevante para o presente capítulo. A pesquisa contou com 85 questionários respondidos sendo, 85 de empresas brasileiras e 71 de empresas portuguesas. 

Visando melhor definir o perfil da amostra coletada, foi feita uma análise detalhada que levou em consideração as variáveis demográficas, faixa etária, gênero e formação acadêmica dos participantes. Os dados nos revelaram que a média de idade dos empreendedores que responderam a pesquisa no Brasil e em Portugal foi de respectivamente 32 e 37 anos de idade, mostrando-nos que os empreendedores nas incubadoras são pessoas que combinam a jovialidade (por serem jovens adultos) e a maturidade (por não serem tão jovens assim), além disso, podemos constatar com estes números que nas incubadoras de Portugal há uma iniciativa dominada por pessoas de uma faixa etária mais elevada do que no Brasil, na média 5 anos a mais. O que também pode estar atrelado ao fato do envelhecimento populacional na Europa. 

 

Em relação ao nível de escolaridade, o maior percentual de empreendedores, tanto no Brasil como em Portugal, informaram ter como Grau de Escolaridade a Graduação, respectivamente 59% em Portugal e 46% no Brasil. No Brasil, 41% dos empreendedores pesquisados informaram ter pelo menos Pós Graduação, Mestrado ou doutorado, enquanto em Portugal, a mesma informação foi dada por 33% dos empreendedores.[21]

 

As incubadoras brasileiras possuem os profissionais mais bem qualificados, porém o número de empreendedores brasileiros no geral apresentam menos anos de estudo, vide tabela abaixo.

 

Figura 1 Nível médio de escolaridade dos empreendedores

          

Fonte: data sebrae (2014)

 

Quanto maior a escolaridade dos empreendedores, maior é a probabilidade de que aquele negócio se solidifique. Os empreendedores de alta escolaridade tendem a iniciar sua empresa por oportunidades que souberam identificar ao invés  de serem motivados mais pela necessidade, tendem a planejar mais e melhor o seu negócio valorizando a gestão, segundo o Data Sebrae.

 

Quanto ao grau de valorização da inovação, os resultados revelaram que os empreendedores de ambos os países atribuem expressiva importância à inovação, com a pontuação deste atributo chegando próxima do escore máximo de 5, tanto no Brasil como em Portugal.[22] 

 

Esse ambiente que se cria com a vontade de mudança e contínua melhoria é fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento e semear esta cultura como missão da empresa é muito importante; os dois países aqui avaliados tem plena consciência disso o que já representa de início um forte ponto positivo na construção de um empreendimento e na manutenção do mesmo.

 

 

Estudantes e o empreendedorismo

 

O estudo comparativo sobre o ensino do empreendedorismo constatou que a intenção

dos brasileiros ao terminarem a faculdade é de 8,4 contra 4,6% dos Estudantes internacionais, quando se trata de abrir o próprio negócio.[23]

Vários fatores podem contribuir para esses dados, inclusive a incerteza da inserção no mercado de trabalho após a conclusão do ensino superior já que o “desemprego entre brasileiros de 18 a 24 anos foi de quase 29% no 1º trimestre, acima da média geral, de 13,7%; na crise e empresas priorizam experiência na contratação, dizem analistas.”[24]

Isto pode desenvolver uma receosidade com relação ao futuro dos jovens, o que os leva a procurar um plano B, que no caso é abrir o próprio negócio, ao invés de apenas aguardar por alguém que lhes dê uma chance.

Ao serem questionados em relação a 5 anos depois de formados, informaram que pretendem ter sua própria empresa 27,1% dos estudantes brasileiros e apenas 21,6% dos estudantes internacionais.

Mesmo tendo interesse em empreender, proporcionalmente mais brasileiros não tiveram qualquer experiência de trabalho relacionada à área em que pretendem empreender, ou têm menos do que 4 anos de experiência na área, o que torna a ação muito mais arriscada.[25] Em sua pesquisa, Durval Correa Meirelles, afirma que “numa média das respostas feitas em escala de 7 pontos [...], são consideradas barreiras os seguintes pontos: Acesso a capital e financiamento (4,9), Riscos (4,3), Legislação desfavorável (4,1), ambiente econômico (4,1) e ter conhecimento técnico (3,5)”[26] . Ou seja, a inexperiência está atrelada a várias outras dificuldades que se tornam empecilho na abertura do  empreendimento das pessoas no

Brasil.

Segundo Nelson Chiech, a grande maioria destas empresas novas fracassa precocemente por justamente por não poderem contar com algumas vantagens das grandes empresas já bem estabelecidas como a dificuldade do acesso ao capital[27] mencionada anteriormente A falta de apoio aos novos empreendedores é uma obstáculo a ser superado.

 

Alguns Incentivos ao empreendedorismo no Brasil e em Portugal

 

“A política do espírito empresarial pretende reforçar a vitalidade do meio empresarial através da motivação e do equipamento dos empresários com as capacidades necessárias.[28]” É crucial a existência de apoio ao desenvolvimento e à sobrevivência das empresas até mesmo para impulsionar a economia nacional. Com relação às medidas públicas que podem de alguma maneira apaziguar as condições desfavoráveis para o empreendedorismo no Brasil, temos:

 

[...] diversos níveis de governo, federal, estaduais e municipais, vêm considerando o incentivo ao empreendedorismo como uma forma concreta e viável para criação de novos postos de trabalho. Esta nova orientação de política governamental tem gerado uma atuação cada vez mais relevante de entidades, tais como o Sebrae e BNDES, com a finalidade de apoiar ou fomentar as iniciativas empreendedoras. Por sua vez, o governo federal vem facilitando o desempenho dos empreendedores por meio de medidas como o incentivo ao microcrédito e a desburocratização, esta última promovida pelos programas Simples e Super Simples. Muitos estudiosos acreditam que, ao estimular o espírito empreendedor da população, além de elevar a oferta de empregos pela criação de novos empreendimentos, também se acabará elevando o nível de competitividade do país pela melhor qualificação da mão-de-obra. [29]

 

 

 

Apenas com as medidas como o incentivo ao microcrédito e a desburocratização já haverão nítidas mudanças com relação a novos empreendimentos.

 

A política pode contribuir para elevar os níveis de espírito empresarial. O relatório GEM salientou que, não obstante a influência importante das condições macroeconómicas nos níveis empresariais, a ordem de classificação destes níveis nos países estudados permanece relativamente estável, sugerindo que as características nacionais contínuas têm também impacto.[30]

 

Enquanto as políticas no Brasil vêm alterando o rumo do futuro do empreendedorismo no país, Portugal conta com medidas que atuam no presente, já que foram criadas há décadas. A Associação Empresarial da Região de Lisboa, é uma Associação sem fins lucrativos, de utilidade pública, criada em Fevereiro de 1992, a AERLIS é Vice Presidente do Conselho Geral da CIP (Confederação Empresarial de Portugal) e da

BECC (Organização que representa as Associações Empresariais das Capitais

Europeias) e tem como objetivos “estimular o surgimento de iniciativas empresariais e a criação de emprego em territórios de baixa densidade e promover o desenvolvimento e        a coesão económica e social do país.”[31]

Esta organização irá apoiar, em 2020, a criação de micro e pequenas empresas ou expansão ou modernização de micro e pequenas empresas criadas há menos de cinco anos e a expansão ou modernização de micro e pequenas empresas criadas há mais de cinco anos.

Como esta organização fará isso?

Auxiliando estas empresas com os seguintes custos:

 

  • Custos de aquisição de máquinas, equipamentos, respetiva instalação e transporte;
  • Custos de aquisição de equipamentos informáticos, incluindo o software necessário ao seu funcionamento;
  • Software standard ou desenvolvido especificamente para a atividade da empresa; • Custos de conceção e registo associados à criação de novas marcas ou coleções;
  • Custos iniciais associados à domiciliação de aplicações, adesão inicial a plataformas eletrónicas, subscrição inicial de aplicações em regimes de «software as a servisse», criação e publicação inicial de novos conteúdos eletrónicos, bem como a inclusão ou catalogação em diretórios ou motores de busca;
  • Serviços de arquitetura e engenharia relacionados com a implementação do projeto;
  • Material circulante relacionado com o exercício da atividade que seja imprescindível à execução da operação;
  • Estudos, diagnósticos, auditorias, planos de marketing e projetos de arquitetura e de engenharia essenciais;
  • Obras de remodelação ou adaptação, desde que contratadas a terceiros não relacionados com o adquirente beneficiário dos apoios;
  • Participação em feiras e exposição no estrangeiro, custos com o arrendamento e serviços prestados pelas entidades organizadoras das feiras, custos com a construção e o funcionamento do stand.
  • Despesas com remuneração de postos de trabalho.14

 

 

Essas medidas são interessantes, já que adotar um postura agressivamente competitiva pode reestruturar a economia portuguesa e fortalecê-la. Além das medidas ja mencionadas anteriormente, cabe ressaltar que

 

em Portugal, foi criada, em 1997, uma Rede Nacional dos Centros de Formalidades das Empresas para facilitar o registo de novas empresas. Estes centros reúnem representantes de todos os serviços públicos responsáveis pelas várias formalidades exigidas para o registo de novas empresas (relativas, por exemplo, aos artigos de associação ou ao registo das empresas e da segurança social). Os futuros empresários podem obter conselhos num balcão de atendimento, que funciona nesses mesmos centros. Ao mesmo tempo, os procedimentos foram simplificados. Em consequência, o tempo necessário para o arranque de uma empresa baixou 80% relativamente a meados da década de 1990 e Portugal comprometeuse a reduzi-lo em mais 50% em 2003.

 

Além das medidas de incentivo ao empreendedorismo devemos levar em consideração o contexto macroeconômico, porque de nada adiantaria incentivar sem haver oportunidades, seria como um pai incentivar sua filha a jogar futebol mas não existe espaço para que ela faça isso já que vivem em uma pequeno apartamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

Projeções econômicas de Brasil e Portugal

 

Espera-se que o crescimento econômico brasileiro se fortaleça em 2019.

 

Pressupondo a implantação de uma parte substancial dos atuais projetos de reforma, a confiança e as condições de crédito facilitadas darão apoio ao investimento. A política monetária pode continuar a fornecer sustentação mantendo o nível atual baixo na taxa básica de juros, dada a significativa folga na economia, embora muito dependerá da implantação exitosa do ajuste fiscal. Considerando que a pressão inflacionária está bem controlada e levando em conta a necessidade de garantir a sustentabilidade das contas fiscais, essa combinação de políticas macroeconômicas parece adequada. [32]

 Figura 2 Indicadores MAcroeconômicos

 

 

Fonte: Projeções da OCDE, Banco de Dados de Perspectivas Econômicas da OCDE, Banco Central. 

 

Na tabela acima podemos ver uma estimativa progressiva anual dos indicadores macroeconômicos do Brasil onde o crescimento real do PIB atingirá 2,4 em 2019. Contudo, a OCDE adverte que os riscos relacionados aos acontecimentos políticos são grandes, já que país enfrentou uma forte crise política e ainda vem enfrentando suas sequelas. “Entre os riscos relativos a essas projeções está a incapacidade de implementar as reformas planejadas, por exemplo, o muito necessário ajuste fiscal”.[33]  Quando se trata de momento de recuperação econômica, Brasil e Portugal se assemelham. Para Portugal

 

[...] as atuais projeções sugerem a continuação da recuperação da atividade económica no período 2017-19, com um padrão de crescimento caracterizado por um dinamismo elevado das exportações e do investimento empresarial, que será acompanhado pelo aumento do emprego no setor privado e pela redução continuada da taxa de desemprego. Este perfil é consistente com a  manutenção de equilíbrios macroeconómicos fundamentais, com destaque para o excedente externo da economia portuguesa. Ainda assim, o ritmo de crescimento econômico projetado é inferior ao necessário para o reinício do processo de convergência real face à área do euro, o que decorre da persistência de importantes constrangimentos estruturais ao crescimento 6. Neste contexto, é importante aprofundar a orientação de recursos para empresas mais expostas à concorrência internacional e mais produtivas, e continuar o processo de redução do elevado nível de endividamentos vários setores, reduzindo a vulnerabilidade da economia portuguesa a choques. A importância e urgência de progressos nestes domínios são reforçadas pela manutenção de uma elevada incerteza e pela persistência de riscos descendentes, a nível interno e externo.[34]

 

Ademais, continuará havendo aumento da abertura ao exterior e será acompanhado de um crescimento forte do investimento empresarial ao longo do horizonte de projeção, o que será fundamental para a exportação portuguesa ganhar cada vez mais força no cenário global.

                                        

Portugal apresenta um grau de abertura ligeiramente superior ao de Espanha e Grécia, embora estes países apresentam evoluções semelhantes ao longo dos últimos anos. Embora reconhecendo que muitos factores contribuíram para esta evolução, a adesão à CEE em 1986 parece assinalar uma intensificação da abertura comercial em Portugal e Espanha. De facto, a adesão à CEE representou uma segunda vaga de liberalização no comércio internacional português, conduzindo a uma maior abertura. [35]

 

 

Sobre o empreendedor

 

 

  1. Levando em consideração o processo de abertura da empresa como um todo, o que você tem a dizer sobre esta experiência?

R.: Acredito que a experiência em si tenha relação direta com a maturidade pessoal e profissional de cada um, visto que processos como este podem ser entusiasmantes e frustrantes ao mesmo tempo, mas que no final gera uma base de conhecimento fundamental para o mundo dos negócios. Além disso, o mesmo varia em sua estrutura fundamental de país para país, tendo ao meu ver o Brasil como um dos mais burocráticos para os empreendedores. Ao passo que, países economicamente mais abertos ou que possuem como uma filosofia incentivar o empreendedorismo (como atualmente é o caso de Portugal), fornecem um acolhimento e clareza incomparável, o que facilita por demais o processo como o todo, mesmo para estrangeiros.

 

  1. Em algum outro momento da sua vida você cogitou empreender aqui no Brasil? Porque?

 

R: Quando se pensa em mercado, demanda e oferta, com produtos e serviços que possam ter diferenciais reais de qualidade perante a concorrência, o Brasil é um dos países que mais possui terreno para atuação, tanto por questão da carência de serviços e produtos com qualidade, mas também pela ausência de concorrência abundante, como visto em países mais desenvolvidos economicamente.

 

  1. Quais pontos você acredita que foram fundamentais para declarar certeza do que iria ser feito e colocar o plano em prática?

 

R: Após décadas de atuação em uma das áreas de maior demanda por mão-de-obra qualificada, entendi que era o momento de dar o passo adiante, deixar de atuar como funcionário e prover todo o “expertise” profissional diretamente aos clientes, bem como através de parcerias estratégicas.

Com isto em mente pude visualizar uma satisfação profissional e pessoal que não poderia ser alcançada sem que eu pudesse tomar s decisões sem que houvesse um aval da empresa em que estivesse exercendo a atividade profissional.

 

  1. Em relação a burocracia, como você avaliou a abertura da empresa?

 

R: O processo foi muito mais eficiente e gratificante do que poderia imaginar, isso levando em consideração que existem sim etapas a serem vencidas durante o processo, e que há a necessidade de se ter a clareza do objetivo final.

 

  1. Quais diferenças mais profundas você acredita existirem entre Brasil e Portugal em relação a empreendimento?

 

R: Portugal possui uma clara visão de que sem cultivar e incentivar o empreendedorismo, não há como o país prevalecer perante a concorrência externa, o que impacta diretamente na qualidade de vida da população.

No Brasil temos um enorme desafio, que é desburocratizar o processo, cultivar esta cultura da inovação, e fornecer a capacidade das novas/pequenas empresas conseguirem ser prósperas, o que tornará o país um dos mais importantes no cenário mundial.

 

  1. Existe algo que em algum momento que você sentiu que foi um obstáculo entre você e seu objetivo?

 

R: Ter uma reserva financeira que auxilie não somente com todos os gastos durante o processo, mas também a sustentação da operação da empresa durante sua fase inicial foi sem dúvida o maior ponto de atenção.

 

  1. Em relação a sua área de atuação, porque você acha que é mais vantajoso que sua empresa esteja no exterior?

 

R: Atualmente o Brasil possui uma filosofia de livre comércio que, ao meu ver, ainda o torna um dos países mais fechados no mercado global, o que inviabilizaria nossa atuação na prestação de serviços para os clientes no exterior

 

  1. Você está confiante no futuro de sua empresa? Porque?

 

R: Sim!

Nós possuímos grandes diferenciais, tais como conhecimento e serviços de qualidade que possuem alta demanda no mercado. Mas acima de tudo, a nossa visão, com foco no sucesso dos nossos parceiros de negócios, nos permitirá ter uma posição estratégica perante nossos clientes.

 

 

 

 

Sobre a empresa

 

Resumo Executivo

 

A empresa VanguardCloud foi fundada com o propósito de unir inovação e qualidade, atendendo na área de tecnologia empresas de portes variados. Oferecemos soluções inovadoras. Sendo gerenciada por Marcelo que conta com o auxílio da empresa Taxilibris para o gerenciamento financeiro.

A elaboração do ideal desta empresa se deu após uma análise de mercado embasada em pesquisas recentes realizadas pela IDC e pela Instituto Nacional de Estatística de Portugal, que mostram um grande avanço nesta área nos últimos anos. O que somente é tangível para aqueles que possuem responsabilidade e competência. E nós temos como proposito o auxílio da chegada ao sucesso para nossos clientes e para nós a dedicação ao aprimoramento pessoal e o empenho para com a qualidade dos serviços prestados é o caminho mais curto para o êxito.

 

 

Objetivos

.

  • Oferecer à pequenas, médias e grandes empresas, tecnologias modernas e de grande eficiência baseadas em nuvem e serviços de consultoria e desenvolvimento. ●       Entregar a melhor experiência com produtos e serviços de qualidade, com um suporte capacitado e pronto para lidar com qualquer dúvida ou problema, não importa o grau de complexidade promovendo assim a satisfação completa de nossos clientes.

 

Missão da empresa

 

Possibilitar às empresas o alcance do seu máximo potencial através da tecnologia

 

Chaves para o sucesso

 

Nossa empresa não valoriza unicamente tecnologias inovadoras, mas também nossos clientes enquanto pessoas, priorizando assim em nosso trabalho a integridade e honestidade.  Para nós o empenho para com os clientes, parceiros e tecnologia são fundamentais bem como a capacidade para aceitar grandes desafios e conduzi-los até ao final.  No caminho para o sucesso são prioridades para a nossa equipe a atitude crítica, a dedicação para com a qualidade e aprimoramento pessoal.

 

 

Descrição do negócio

 

Empresa portuguesa, formada por profissionais com competência e experiência que fornece soluções de tecnologia em nuvem de forma simples e responsável.

 

Produtos e serviços

 

Produto: 1

 

 

Esta solução pode promover aos funcionários da empresa contratante a liberdade de trabalhar em qualquer lugar e, ao mesmo tempo, com menos custos de TI.  Fornecendo aplicativos Windows, Linux, web e SaaS ou desktops virtuais completos de qualquer nuvem: pública, local ou híbrida.

A empresa também passa a possuir os benefícios do gerenciamento centralizado, da facilitação da migração para o Windows 10, o benefício de vivenciar uma experiência de usuário de alta definição em quais quer que sejam os dispositivos e pode reduzir custos e aumentar a eficiência com o Microsoft Azure, tudo considerando ainda uma implantação acelerada desta tecnologia com uma arquitetura flexível que se adapta a qualquer nuvem.

 

Produto: 2

 

Use o 2 e tenha acesso pleno ao gerenciamento de dispositivo móvel (MDM), gerenciamento de aplicativo móvel (MAM), gerenciamento de conteúdo móvel (MCM), gateway de rede seguro e aplicativos de produtividade móvel de nível corporativo em uma única solução de gerenciamento de mobilidade corporativa abrangente. O 2 aprimora a experiência do usuário em dispositivos BYO ou corporativos sem comprometer a segurança.

 

Produto: 3

 

Permite gerenciar seus aplicativos, desktops, conteúdos, dispositivos e redes usando um único plano de gerenciamento.

 

Os serviços do 3, simplifica o fornecimento e o gerenciamento das tecnologias, ampliando as implantações de software existentes no local e criando serviços em espaço de trabalho híbrido. 

 

Simples: Nunca mais se preocupe com ciclos de atualização, com as atualizações rotineiras e necessidades reduzidas de infraestrutura.

Rápido: Instale aplicativos e desktops ou complete espaços de trabalho digital seguros em horas, não semanas.

Flexível: Escolha implantar em qualquer infraestrutura virtual ou em nuvem, ou híbrida com ambas.

Seguro: Mantenha todas as informações exclusivas de seus aplicativos, desktops e dados sob seu controle.

 

Produto: 4

 

 

A plataforma virtual de computação do 4 é capaz de convergir Servidor e Storage em um appliance simples, integrado e de fácil entrega o que torna este produto bastante atrativo para as empresas. Esta solução possui simplicidade em expandir uma estrutura e em administrar os recursos assistindo a necessidade de cada cliente de maneira personalizada.

 

 

 

 

Gerenciamento

 

Atuando na área de tecnologia há 20 anos, Marcelo, designado para a função de gerente desta empresa, dedicou os últimos 10 anos da sua vida profissional ao aperfeiçoamento de uso das soluções tecnológicas, onde pôde aprender e trabalhar diversos produtos em destaque no âmbito da tecnologia como virtualizações de aplicativos e VDI, gerenciamento de mobilidade corporativa, redes, sincronização e compartilhamento de arquivos. Obtendo assim capacitação suficiente para a função atual e experiência que dará suporte ao sucesso desta empresa.

 

Gerenciamento financeiro

Para a gestão financeira usa-se um elemento indispensável que é o serviço de contabilidade. A equipe contratada, poderá examinar dados desde o início da nossa empresa, sendo assim, plausível projetar a elaboração e execução de planos futuros e em seguida realiza-los.

 

Marketing

 

Análise de mercado

Segundo o estudo “Tendências na gestão de ambientes Cloud Computing”, realizado pela IDC, as empresas portuguesas já fazem uso de diferentes modelos de Cloud Computing, sem se desvencilhar de sua infraestrutura tradicional, ou seja, utilizando ambas as infraestruturas. E a sua utilização em simultâneo vai aumentar nos próximos anos, diz a IDC Portugal, segundo a qual existe um interesse crescente das organizações portuguesas na implementação e as instituições que já adquiriram revelam ter intensão de dar seguimento na expansão destes serviços.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística de Portugal, 23% das empresas, com 10 ou mais pessoas ao serviço, adquiriram serviços de Cloud Computing em 2017, mais 5 pontos percentuais (p.p.) do que no ano anterior. Segundo esses dados de instituições credíveis podemos constatar que o mercado subjacente é bem abrangente e está em constante crescimento.

 

 

Preços

 

Esta empresa, entende que precificação é algo fundamental, não sendo simplesmente o ato de estabelecer um valor final de produto baseado em uma equação X e aguardar uma determinada lucratividade. Ter a gestão de preços competitivos significa se colocar no mercado de maneira estratégica em termos de credibilidade perante nossos clientes.

De maneira simplificada, o nosso preço será a representação financeira da proposta de valor de nossos produtos e serviço, englobando nossas despesas, os custos, margem de contribuição, a concorrência, os devidos impostos, competitividade, etc. Para nosso Plano de Negócios utilizamos uma abordagem mista, sendo a margem de contribuição a mais predominante técnica para formação de preço. Através desta, determinamos o quanto “sobra” dentro do custo de venda, após serem descontados custos e despesas variáveis. A fórmula básica é Margem de contribuição = Valor de venda – Custos e Despesas variáveis diretas do produto (impostos, comissões, taxas). Ou seja, o lucro real da venda do produto. Entendemos que este é o melhor método flexível para formação de preços, pois nos permite alterar nossa margem em períodos competitivos, mas ainda cobrindo nossos custos.

Além disso, iremos acompanhar as recomendações de margem de lucratividade das soluções indicadas pelos nossos respectivos parceiros de negócio (Fabricantes e Distribuidores), para que haja uma balança saudável entre nossa lucratividade, os custos envolvidos dos projetos (produtos e serviços), e o valor adquirido por nossos clientes.

   

 

Publicidade e promoção

 

Em colaboração com parceiros estratégicos iremos atuar em conjunto em projetos específicos que demandem qualificação e conhecimentos abrangidos por nossa equipe. Essa parceria gera à nossa empresa prospecção de oportunidades realizada através de equipes de marketing e comerciais das empresas parceiras. Também investiremos em marketing digital como serviços de publicidade do Google.

 

 

Conclusão

 

Aqui faremos uma avaliação final de 4 pontos levantados neste trabalho:

  1. Processo inicial
  2. Pesquisa de mercado estrangeiro
  3. A empresa
  4. O empreendedor

O processo inicial de abertura de empresa e aquisição de capital foi um processo extremamente agradável e sem complicações.

Nosso empreendedor possuía capital próprio para a abertura desta empresa e este empreendimento por ser de base tecnológica requer muito mais conhecimento do que espaço físico e equipamentos. Ou seja, não é um empreendimento que requer alto capital de investimento.

A abertura da empresa apesar de se dar em solo estrangeiro e nosso empreendedor em questão não possuir nenhum documento português àquela altura, foi totalmente desburocratizado, o que se torna mais um ponto a se considerar como prova da abertura do mercado português para investidores, o que nos leva ao nosso segundo ponto.

Como vimos no capítulo “Comparações necessárias entre Brasil e Portugal”, Portugal é um solo fértil para a área de tecnologia e quando se trata de empreendimento seu solo se torna mais fértil ainda se comparado à pátria mãe gentil, o que tem incentivado muitos empreendedores brasileiros a investir em Portugal.

A empresa VanguardCloud possui vários pré-requisitos para o sucesso: É uma empresa tecnológica em um país onde esta área encontra-se em ascensão, possui produtos de extrema relevância para outras empresas, se encontra localizada em um uma ponte para outros países europeus e porque não dizer da américa latina? Já que seu fundador é brasileiro e além de todas estas questões positivas até agora, devemos também considerar a experiência e conhecimento do nosso empreendedor já mencionado anteriormente.

Somados todos estes pontos podemos considerar que esta empresa apresenta uma grande chance de sucesso.

E tudo isto aqui descrito nesta monografia é o que todos os empreendedores devem considerar antes de arriscar, assim como um pássaro tem certeza do seu voo antes de bater as asas.

Aqui foram descritos todos os fundamentais pontos para o início de qualquer empresa de qualquer tipo de empreendedor e intra-empreendedor, do Brasil ou exterior. O empreendedor em potencial deve estudar bastante seu caminho e arriscar- se sim, porém dentro da sua “zona de conforto “, a seguir o exemplo do nosso estudo de caso, onde o empreendedor atua na área a mais de vinte anos e por isso possui segurança, conhecimento e experiência para arriscar-se. Evite caminhar por estradas desconhecidas isto aumentará suas chances de sucesso, só saberemos se funcionou com nosso empreendedor daqui a alguns anos em um próximo artigo, todavia podemos concluir diante de todas estas questões que de fato Portugal se tornou um grande atrativo para sonhadores que querem empreender, talvez até mais que o Brasil.

 

 

 

Figura 1 Nível médio de escolaridade dos empreendedores........................................ 16

Figura 2 Indicadores Macroeconômicos........................................................................... 22

 

 

Bibliografia

 

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[1]MEIRELLES, Durval Correa. Estudo comparativo sobre o ensino de empreendedorismo no Brasil e no exterior. Disponível em:

 <http://anprotec.org.br/anprotec2014/files/artigos/artigo%20(1).pdf> P. 04

 

[2] DUARTE, Carlos; ESPERANÇA, José Paulo. Empreendedorismo e Planejamento Financeiro. P. 30

[3] SCHUMPETER, Joseph Alois. Teoria do desenvolvimento econômico. P.83

[4] BUENO, Jefferson Reis. Blog Sebrae. Disponível em: http://blog.sebrae-sc.com.br/o-que-e-empreendedorismo/

[5] LEITE, Elaine S.; MELO, Natália M. Uma nova noção de empresário: a naturalização do empreendedor. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v16n31/v16n31a05.pdf>

[6] Chiavenato, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio. P. 03

[7] BARON, Robert A.; SHANE, Scott A. Empreendedorismo: Uma visão do processo. – Uma visão do processo. P. 74

[8] SCHUMPETER, Joseph Alois. Teoria do desenvolvimento econômico. .P.92

[9] BARON, Robert A.; SHANE, Scott A. Empreendedorismo: Uma visão do processo. – Uma visão do processo. P. 10

[10] SCHUMPETER, Joseph Alois. Teoria do desenvolvimento econômico. P. 135.

[11] BARON, Robert A.; SHANE, Scott A. Empreendedorismo: Uma visão do processo. – Uma visão do processo. P. 12.

[12] Idem.

[13]CASAQUI, Vander. Concepções e significados do empreendedorismo social no Brasil e em Portugal: crise, performance e bem comum. Disponível em:

http://www.scielo.mec.pt/pdf/obs/v8n2/v8n2a04.pdf P. 10-11

[14] VIEIRA, Ana Lucas. CÓDIGO DO IRC Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas Disponível em: < http://www.contabilista.biz/codigo-irc-i.html>

[15]CASAQUI, Vander. Concepções e significados do empreendedorismo social no Brasil e em Portugal: crise, performance e bem comum. Disponível em:

<http://www.scielo.mec.pt/pdf/obs/v8n2/v8n2a04.pdf> P. 15

[16] Chiavenato, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio. - 2.ed. - São Paulo: Saraiva, 2007. P. 266.

 

[17] Idem.

[18] Chieh, Nelson. intra-empreendedorismo: Um estudo de caso sobre o entendimento e a aplicação dos fundamentos organizacionais associados ao termo. P. 54

[19] Chiavenato, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor: empreendedorismo e viabilidade de novas empresas: um guia eficiente para iniciar e tocar seu próprio negócio. - 2.ed. - São Paulo: Saraiva, 2007.P. 31

[20] Meirelles, Darval Correa. estudo comparativo sobre o ensino de empreendedorismo no brasil e no exterior. II fórum internacional ecoinovar. Disponível em: 

“http://ecoinovar.com.br/cd2013/arquivos/resumos/ECO100.pdf” P. 04

 

[21] Oliveira Monteiro da Silva, Marco Antonio; et. al. Cultura e orientação empreendedora: uma pesquisa comparativa entre empreendedores em incubadoras no Brasil e em Portugal. RAC - Revista de Administração Contemporânea, P. 67.

 

[22] Idem P. 67.

[23] Meirelles, Darval Correa. estudo comparativo sobre o ensino de empreendedorismo no brasil e no exterior. II fórum internacional ecoinovar. Disponível em:

“http://ecoinovar.com.br/cd2013/arquivos/resumos/ECO100.pdf” P. 09

[24]Kometani, Pâmela, Jovens recém-formados buscam alternativas para fugir do desemprego. https://g1.globo.com/economia/concursos-e-emprego/noticia/jovens-recem-formados-buscamalternativas-para-fugir-do-desemprego.ghtml

[25] Meirelles, Darval Correa. estudo comparativo sobre o ensino de empreendedorismo no Brasil e no exterior. II fórum internacional ecoinovar. Disponível em:

“http://ecoinovar.com.br/cd2013/arquivos/resumos/ECO100.pdf”  P. 16

[26] Idem P. 15

[27] Chieh, Nelson. INTRA-EMPREENDEDORISMO: Um estudo de caso sobre o entendimento e a aplicação dos fundamentos organizacionais associados ao termo. P..60

[28] Idem P..13

[29] Idem

[30] COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS. Livro Verde: Espírito Empresarial na Europa.

Bruxelas: Apresentado pela comissão, 2003.P. 12

 

[31] AERLIS - Associação Empresarial de Lisboa, Incentivos ao Empreendedorismo e ao Emprego. Disponível em: “http://www.aerlis.pt/sistema-de-incentivos-ao-empreendedorismo-e-ao-emprego.html”

14 Idem

[32] OECD, RELATÓRIOS ECONÔMICOS OCDE: BRASIL 2018. Disponível em:

“https://www.oecd.org/eco/surveys/Brazil-2018-OECD-economic-survey-overview-Portuguese.pdf”

[33] Idem

[34] -2019. Disponível em:<https://www.bportugal.pt/sites/default/files/anexos/pdf> P.07 18 Idem

[35] BANCO DE PORTUGAL – Euro Sistema. Projeções para a economia portuguesa: 2017-2019. Disponível em: <https://www.bportugal.pt/sites/default/files/anexos/pdf- boletim/projecoes_mar17_pt.pdf> P.270

 

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