Como distinguir a cidade classica típica do ambiente mediterrâneo e regida por um conceito mais político da cidade doméstica típica da cultura anglo-saxonica

Arquitetura
Regida pela predominância do valor privado da vida doméstica?
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Gabriela perguntou há 8 anos

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Professor Robison S.
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Respondeu há 8 anos
ola Gabriela Rodrigues tudo bem com voçe? pelo que voçe perguntou Como distinguir a cidade classica típica do ambiente mediterrâneo e regida por um conceito mais político da cidade doméstica típica da cultura anglo-saxonica Regida pela predominância do valor privado da vida doméstica? entao vamos la. primeiro a palavra distinguir siguinifica perceber a diferença entre coisas ou dar sentido ou identidade a elas por exemplo se agente segui a analise de abordagem das duas cidades uma clasica do ambienti Mediterrâneo e a outra de civilizaçoes anglo-saxónicas temos que A Mesopotâmia -- região onde viveram os sumérios, os acádios e os assírios -- localizava-se entre os rios Tigre e Eufrates. Acredita-se que por volta de 3500 a.C. surgiram os primeiros povoados nessa região. Inicialmente formaram-se aldeias isoladas, as margens da planície pluvial dos rios Tigre e Eufrates, que foram evoluindo com o desenvolvimento da agricultura. Segundo ARRUDA (1993), como a Mesopotâmia não era uma região isolada, tornou-se muito difícil determinar exatamente a composição dos povos que lá viveram; por outro lado, também seria difícil que um mesmo reino ou império tivesse sobrevivido durante muito tempo. Estudos arqueológicos mostram que os habitantes da Mesopotâmia faziam uso da madeira e do betume do vale superior, ao norte, como abrigo e proteção contra as águas. O domínio da técnica de construção de redes de valas de irrigação, canais, e locais de moradia junto à represas, garantia à regularidade da produção agrícola, isso porque havia uma natural ameaça de escassez de água no 8 começo da estação de crescimento e, havia ainda, a probabilidade de tempestades e enchentes no tempo da colheita. (MUMFORD, 1982) Sabe-se que as enchentes dos rios da Mesopotâmia eram avassaladoras. Se não houvesse controle, tudo era inundado. A violência das águas do rio Tigre devastava áreas extensas. Foi preciso organização política para construir diques e canais a fim de controlar os rios. Em relação ao sistema político, na Mesopotâmia cada cidade era governada por um sacerdote que representava o povo, auxiliado por um conselho de anciãos. Esses sacerdotes eram considerados como um verdadeiro Deus. Nesta condição, recebiam “os rendimentos de parte das terras comuns, a maior parte dos despojos de guerra, e administravam estas riquezas acumulando as provisões alimentares para toda a população, fabricando ou importando os utensílios de pedra e de metal para o trabalho e para a guerra, registrando as informações e os números que dirigem a vida da comunidade”.(BENEVOLO, 1993) Ainda de acordo com o autor, até meados do III milênio a.C., as cidades da Mesopotâmia formam Estados independentes, que lutam entre si para repartir a planície irrigada pelos dois rios. Por volta do ano 2850 a.C., surgiu a primeira dinastia histórica em Ur. Mas a dinastia mais famosa foi a de Lagash, que acabou vencendo e anexando a cidade de Ur. Por volta de 2330 a.C. as cidades-estados da Mesopotâmia se uniram sob o controle dos semitas. Originários das orlas do deserto da Arábia, esses povos pastores fundaram algumas cidades às margens do Tigre. A mais conhecida era Acad (que deu origem ao nome acádios). Seu rei, Sargão, conquistou e unificou todas as cidades sumérias, tornando-se o fundador da Dinastia de Agade (acadiana), primeiro império estável (que duraria cerca de um século). Mais tarde sua tentativa é repetida pelos reis sumérios de Ur, por Hamurabi da Babilônia e pelos reis assírios e persas. Os empreendimentos de Sargão de Acad se caracterizam pela fundação de novas cidades residenciais, onde a estrutura dominante não é mais o templo, mas o palácio do rei. São exemplos desses empreendimentos a cidade-palácio de Sargão II nos arredores de Nínive e, mais tarde, as cidades-palácios dos reis persas, Pasárgada e Persépolis. Tem-se também, a ampliação de algumas cidades que se tornam capitais de império e, onde se concentram não só o poder político, mas também o tráfico comercial e o instrumental de um mundo muito maior, como é o caso de Nínive e da Babilônia. Essas cidades permaneceram, à época, durante muito tempo como símbolos e protótipos de toda grande concentração humana, com seus méritos e seus defeitos. (BENEVOLO, 1993) Em 2180 a.C. a Dinastia de Agade foi sucedida pela Dinastia Sumeriana. A cidade de Ur consegue recuperar-se e conquistar a hegemonia sobre toda a Suméria, cuja administração burocrática era mais compacta e estável que Agade. A partir do início do II milênio a.C., as cidades da Mesopotâmia já são muito grandes -- Ur mede cerca de 100 hectares --, abrigando dezenas de milhares de habitantes. Em seus aspectos físicos, 9 essas cidades são circundadas por muro e fosso, utilizados para a defesa, excluindo o ambiente aberto natural do ambiente fechado da cidade. Na cidade os templos se distinguem das casas comuns por sua massa maior e mais elevada. Os terrenos da cidade são divididos em propriedades individuais entre os cidadãos, em oposição ao campo, que é administrado em comum por conta das divindades. (BENEVOLO, 1993) Em 2000 a.C., outro povo -- os elamitas -- atacou e destruiu o Império de Ur, pondo fim à independência política da Suméria. O enfraquecimento das cidades sumérias criou condições para a ascensão dos semitas, que se achavam concentrados em torno da cidade de Babilônia. (ARRUDA, 1993) Em 1800 a.C. a cidade da Babilônia, planificada por volta de 2000 a.C., passou a ser a capital e centro religioso da Mesopotâmia, dando início ao 1º Império Babilônico (1800 - 1600 a.C.). A cidade apresentava um formato de um grande retângulo de 2500 por 1500 metros, cercada por muralhas, era dividida em duas metades pelo rio Eufrates. Toda a cidade, e não somente os templos e palácios, parece traçada com regularidade geométrica: as ruas eram largas e retas e de largura constante, os muros se recortam em ângulos retos e possuía prédios de 3 e 4 pavimentos. Um dos primeiros reis babilônicos foi Hamurabi (1728 - 1686 a.C.). Esse soberano, além de ampliar o Império através de conquistas territoriais, tornou-se sobretudo um legislador, responsável pelo primeiro código de leis que se conhece: o Código de Hamurabi. Segundo ARRUDA (1993), destacam-se também, na história do Oriente Médio, os seguintes Impérios, que sucederam o 1º Império Babilônico: o Império Assírio (1875 - 612 a.C.), o 2º Império Babilônico (612 - 539 a.C.) e o Império Persa (539 - 331 a.C.). a nas civilizaçoes anglo saxonica - tem se que Os povos Anglo-saxões Durante a estadia dos povos celtas no território onde hoje é a Grã-Bretanha, várias invasões ocorreram, fazendo com que este povo pedisse ajuda aos povos anglos, que viviam nas redondezas, e dos povos saxões, que vieram da Europa Central para ali se fixar. Estes dois povos possuem origem germânica, ou seja, da mesma região onde os povos que deram origem à língua alemã vivam. A chegada destes dois povos, no entanto, não foi de grande ajuda para os celtas, já que tanto anglos quanto saxões também se tornaram invasores, fazendo com que os celtas fossem praticamente extintos . Com o passar dos anos e da formação de uma região com características muito semelhantes como é a Grã-Bretanha, o local se tornou uma potência em vários aspectos. Sua influência na Europa da Idade Moderna era tamanha que a esquadra marinha inglesa era poderosa o suficiente para atravessar o Oceano Atlântico e encontrar um novo mundo, tal como aconteceu com os portugueses ao descobrir o Brasil. Por isso, após se aventurar no mar e enfrentar condições climáticas adversas na travessia, os ingleses puderam começar a colonização de seu novo mundo. A colonização dos Estados Unidos e do Canadá se deu de forma organizada e pacífica durante boa parte da história. O estilo de colonização, com fins apenas de povoamento (e não exploração como foi o caso do Brasil), foi crucial para o desenvolvimento da maior colônia inglesa de todos os tempos. Muitos historiadores afirmam que este estilo de colonização foi o principal motivo para que os Estados Unidos pudessem se desenvolver de tal maneira para que se tornasse a potência que é hoje. entao apartir dai Você vai coligindo diferenciações e distinçoes em si.

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Professora Patricia D.
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Respondeu há 1 ano

Olá Gabriela, tudo bom? 

A distinção entre uma cidade clássica típica do ambiente mediterrâneo e uma cidade doméstica típica da cultura anglo-saxônica é baseada em suas características arquitetônicas e organizacionais.

Uma cidade clássica típica do ambiente mediterrâneo é geralmente caracterizada por:

  • Planejamento urbano ordenado, com ruas largas e retas, praças públicas e edifícios monumentais que refletem o poder político e social da cidade;
  • Construções com paredes de pedra, pisos de mármore e tetos de telhas, que oferecem conforto térmico em um clima quente;
  • Uma forte tradição de vida pública, com as pessoas se reunindo em espaços públicos, como praças e fóruns, para discutir questões políticas e sociais;
  • O uso de espaços públicos para eventos culturais, como festivais, peças teatrais e competições atléticas.

Já a cidade doméstica típica da cultura anglo-saxônica é caracterizada por:

  • Um planejamento urbano menos ordenado, com ruas sinuosas e casas mais afastadas umas das outras;
  • Construções com paredes de tijolos e tetos de madeira, que oferecem conforto térmico em um clima temperado;
  • Uma forte tradição de vida privada, com as pessoas passando mais tempo dentro de casa e se concentrando em atividades domésticas, como cozinhar e cuidar da família;
  • O uso de espaços privados para eventos sociais, como jantares e reuniões em casa.

Portanto, a cidade clássica típica do ambiente mediterrâneo é mais voltada para a vida pública e política, enquanto a cidade doméstica típica da cultura anglo-saxônica é mais voltada para a vida privada e familiar.

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