Olá Gabriel.
Este procedimento e chamado de Diagnóstico genético pré-implantacional (DGPI)
Consiste na retirada de um blastômero, para a realização do diagnóstico genético pré-implantacional. Na fertilização in vitro tradicional e na injeção intracitoplasmática de espermatozoides, há a seleção dos ovócitos e espermatozoides antes de se promover a fertilização de tais gametas. Após tal evento, o embrião também é selecionado, baseando-se em critérios morfológicos, ou seja: em sua forma; a partir da análise feita com auxílio de microscópios.
Apesar de tal procedimento ser de grande valia, já que descarta a possibilidade de se utilizar células reprodutivas possivelmente inviáveis; ele não realiza análises mais profundas, que poderiam identificar, por exemplo, a possibilidade de a futura criança apresentar anomalias genéticas hereditárias.
Uma solução para esse “porém” seria recorrer ao diagnóstico genético pré-implantacional, chamado de DGPI. Descrito pela primeira vez na década de 90, ele consiste na retirada e análise do material genético de uma ou duas células do embrião (blastômero), aproximadamente em seu terceiro dia de vida, quando este apresenta aproximadamente oito células. Geralmente é feito por casais que passaram por aconselhamento genético, sendo indicada a eles tal técnica.
Bons estudos