Melhor resposta
Essa foi a melhor resposta,
escolhida pelo autor da dúvida
Boa tarde Rodrigo, a sua pergunta é muito mais interessante do que ela pode parecer num primeiro momento.
Em resumo, as evidências apontam que sim.
Primeiramente, tem que ser cheiro de hormônio, não pode ser cheiro de qualquer coisa.
Segundamente, temos que ser capazes de diferenciar, não apenas detectar
Então primeiramente, que hormônios estamos falando? Bom, não pode ser qualquer hormônio, mas sim compostos voláteis que são jogados pra fora e passíveis de identificação por um outro organismo
Aqui vão alguns conceitos químicos importantíssimos.
Primeiro é o limite de detecção, precisamos nos perguntar, qual o limite da capacidade humana para detectar substâncias voláteis (reconhecer cheiros), e em específico, do hormônio que precisamos identificar se o hormônio em questão algum dia chega nas nossas narinas, e se chegar, quanto tem que chegar para que possamos identificar.
Mais crítico ainda é o conceito de especificidade. Nossas narinas e todo o sistema usado na detecção de cheiros tem que ser capazes de identificar que composto é aquele. Nao faz sentido um hormonio, por exemplo, que diga "vem, vamos fazer amor" seja confundido com um que diga "vou lhe matar".
Agora contrapondo a tudo isso, não é necessário que eu sinta um cheiro específico para dizer se o composto está ou não no ar. Voce sabe me dizer que cheiro tem o oxigênio? Desde que nosso corpo de alguma forma reaja à presença do composto, podemos dizer que o composto foi detectado.
Então, se levarmos ao pé da letra, sentirmos cheiro de hormônio e diferenciá-los, não conseguimos, mas se formos mais tecnicos e nos perguntar se somos capazes de detectar e nosso corpo responder de maneira específica, evidencias apontam que sim.
Fonte:http://www.fcmscsp.edu.br/files/vlm51n1_5.pdf
Espero ter ajudado e bons estudos!