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Gabriela há 10 anos
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Como Lock e Rosseau pensam a liberdade?

Filosofia
2 respostas
Professora Marcele F.
Respondeu há 10 anos
Contatar Marcele
Locke pensa a lberdade como a liberdade do indíviduo, primeiramente o indíviduo é dono de si mesmo. Depois ele defende que a liberdade do indvíduo se relaciona com o direito à propriedade, tese que fundamenta grande parte do seu pensamento. Rosseau entendia a liberdade como um direito que todos temos quando nascemos, mas que é corrompido pela vivência em sociedade. Para ele apenas quando as leis da sociedade fossem correpondentes às da vontade geral (de todos) os homens seriam livres. É importante lembrar que ambos possuem uma raiz em comum, que é a teoria contratualista.

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Professor Felipe A.
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Respondeu há 4 anos
Contatar Felipe

John Locke

O estado de natureza: estado de liberdade.

O homem seria capaz de "solucionar" seus conflitos, por ser um ser dotado de racionalidade.

Razão: lei natural, correção, razoabilidade, fonte de direito natural.

Porém, o homem não será puramente racional, mas também passional (movido por paixões).

Ao realizar o contrato, o homem delega a sua liberdade.

Direitos naturais: vida, liberdade e propriedade (que possui como fundamento o trabalho).

Porém, a soberania, em Locke, irá abandonar o caráter tirano, absoluto, na medida em que haverá uma divisão de poderes.

Executivo: irá "realizar" as leis que foram elaboradas pelo executivo. Rei.

Legislativo: para Locke, será o poder mais importante, na medida em que o homem irá depositar a sua liberdade nesse poder. Serão responsáveis pela criação da lei. Eleitos, mandato limitado.

Rosseau

O estado de natureza: não será de relativa harmonia (Locke), nem uma guerra de todos contra todos/barbárie (Hobbes).

As desigualdades serão mínimas: será condicionada pela força física de cada um.

Porém, para Rosseau, a propriedade não será um direito natural, e sim "fruto" da imposição do homem, e assim, surgem os conflitos. Os homens irão, então, pactuar e abrir mão de sua liberdade natural.

Esquematizando:

  • As desigualdades serão mínimas, limitadas e contingentes.
  • Origem da propriedade: "isso é meu".
  • Estado será elaborado para proteger a propriedade.
  • Fim do estado de natureza e aprofundamento das desigualdades.

Contrato social ideal: teremos a substituição da liberdade natural pela liberdade civil, o que só seria possível em uma democracia direta (indivíduos elaboram as suas próprias leis).

Não será possível direito de revolta, nem voltar ao estado de natureza, por conta da propriedade. Enquanto houver propriedade, os homens irão preferir a ordem.

Ambiguidade: o indíviduo é súdito e soberano ao mesmo tempo.

É possível ser livre em uma democracia direta.

Critíca a democracia representativa de Locke, uma vez que só é possível ser livre quando fazemos a lei que obedecemos.

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