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Ana, veja:
"O potencial político da ação comunicativa apresenta o problema da restrita capacidade de efetivação de uma prática social discursiva nos contextos institucionais. O poder sócio-integrativo (integração social) da ação comunicativa e o poder comunicativo (poder de influência) não remetem diretamente aos procedimentos democráticos no nível político-institucional. A esfera pública política, ao defender o mundo da vida frente aos imperativos sistêmicos do poder e dinheiro, não está ligada diretamente aos complexos institucionais e, por isso, pode apenas “sitiá-los”. Este déficit de institucionalização acaba comprometendo o modelo de esfera pública política (o potencial político do discurso da esfera pública comunicativa). Como consequência, a visão “defensiva” de política compromete o projeto emancipatório de Habermas, pois não amplia os domínios sociais submetidos à racionalidade comunicativa e não abre canais para influxos comunicativos no sistema político-administrativo. Do ponto de vista de uma teoria dirigida à emancipação, estes movimentos defensivos, por mais importantes que sejam, não são suficientes, porque apenas se defender não expande os domínios sociais em que predomina o entendimento comunicativo. Por isso as críticas e reformulações."
In: "O QUE HÁ DE POLÍTICO NA TEORIA DA AÇÃO COMUNICATIVA? SOBRE O DÉFICIT DE INSTITUCIONALIZAÇÃO EM JÜRGEN HABERMAS", de Jorge Adriano Lubenow (UFPB).
Espero tê-la ajudado. At.te, prof. Miguel Ribeiro.
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