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1) Segundo o pensamento tomista, quando uma lel pode ser considerada injusta e como se deve agir diante dela? E, partindo dessa perspectiva tomista no contexto da contemporaneidade, quais consequências tais ações podem proporcionar para a democracia?
2) Como Agostinho respondia aos romanos que acusavam o cristianismo de ser uma religião excessivamente tolerante e por isso, responsável pela decadência do Imperio
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1) Segundo o pensamento tomista, quando uma lel pode ser considerada injusta e como se deve agir diante dela? E, partindo dessa perspectiva tomista no contexto da contemporaneidade, quais consequências tais ações podem proporcionar para a democracia?
Para São Tomás de Aquino, a injustiça pode ser compreendida de duas maneiras. Sendo a primeira delas ligada a ideia de "ilegal", "ilegalidade", ou seja uma injustiça que se contrapõe à justiça legal. A segunda maneira está ligada a falta de equidade com o outro. É importante ressaltar que em ambos os sentidos de "injustiça" para São Tomás de Aquino, a injustiça é tida como um vício.
Retomando, o sentido de injustiça ligado a ideia de "ilegalidade" é tida enquando um vício geral que é caracterizado pelo "desprezo pelo bem comum". Já o sentido ligado a segunda ideia, a de "falta de equidade com o outro", é tido enquanto um "vício particular oposto à justiça particular", por exemplo: "quando um homem quer ter mais riquezas", mais lucros e trabalhar menos ou "trabalhar menos em detrimento dos outros".
É interessante refletir as duas significaçãos de "injustiça" – uma ligada a ideia de "ilegalidade" e a outra ligada com a "falta de equidade com o outro" – propostas por São Tomás de Aquino na sociedade democrática da contemporaneidade. Já que é uma sociedade regida por um capitalismo neoliberal que se mantém por meio de hierarquizações e desigualdades. Além de ter o individualismo como um de seus valores mais fundamentais e mais enraizados nas subjetividades dos seres sociais que compõem essa sociedade democrática da contemporaneidade. A partir desses pontos, podemos pensar no que significa o "bem comum" para uma sociedade que é mantida por hierarquizações, desigualdades e individualismos. Assim, para pensarmos em uma prática contemporânea que conecte ambas as significações de "injustiça" e que, ao mesmo tempo, proporcionam consequências severar para a democracia, podemos nos voltar para a prática de "corrupção" tão comum em diferentes governos de diversos países contemporâneos. A "corrupção" governamental além de estar ligado com uma ideia de "ilegalidade" em que o "bem comum" não é a preocupação, também está ligada a "falta de equidade" para com o outro, no sentido de que a "corrupção" gira em torno de acumular riquezas e lucros em detrimento de riquezas e lucros de uma enorme população. Os "vícios" no caso da "corrupção" são exatamente e, respectivamente, um vício geral que é caracterizado pelo "desprezo pelo bem comum" – primeiro sentido de injustiça – e um "vício particular oposto à justiça particular" – ligado a segunda ideia de injustiça.
As informações utilizadas foram baseadas no artigo "A JUSTIÇA EM TOMÁS DE AQUINO" da Ana Rita Nascimento Cabral. Se precisar de uma formulação mais aprofundada, recomendo este artigo.
Espero que eu tenha te ajudado um pouco,
Profª. Beatriz
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