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Tiago há 11 anos
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Olá, estou tentando resolver a questão abaixo, mas não consigo. Alguém pode me ajudar???Obrigado

17.18) Um cilindro contém 0,0100 mol de hélio a uma Temperatura T= 300 K. (a) Qual é o calor necessário para aumentar emperatura para 340 K enquanto o volume permanece nstante? Faça um desenho do diagrama PV para este processo. Se em vez de manter o volume constante, a pressão do hélio, se mantida constante, qual seria o calor necessário para mentar a temperatura de 300 K para 340 K? Faça um desenho diagrama PV para este processo, (c) Qual é o fator responsável pela diferença obtida nos itens (a) e (b)? Em qual dos dois casos o calor necessário é maior? O que ocorre com o calor adicional? (d) Caso o sistema fosse um gás ideal, qual seria a variação da energia interna da parte (a)? E da parte (b)? Como você compara as duas respostas? Por quê?
Física Ensino Médio Geral Reforço Escolar
4 respostas
Professor Daniel F.
Respondeu há 11 anos
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(a) Utilizamos a 1ª Lei da Termodinâmica
ΔE=Q-W
onde, ΔE é a variação da energia interna, Q é o calor e W é o trabalho.
Como neste caso o volume permanece constante, o gás não realiza trabalho (para realizar trabalho ele precisa expandir-se). Assim, temos
ΔE=Q e W=0,0 J
Lembrando da Teoria Cinética dos Gases, sabemos que para um gás monoatômico à baixa pressão temos
E=(3/2)·nRT
com n sendo o número de mol, R a constante dos gases ideais e T a temperatura em Kelvin.
A constante R é igual a 8,31 J/mol·K.
Então,
Q=ΔE=E(final) - E(inicial) = 3/2·nRT(final) - 3/2·nRT(inicial) = 3/2·nRΔT
Colocando os valores na fórmula acima obtemos Q=4,986 J.

(b) Utilizando outra vez a 1ª Lei da Termodinâmica e isolando a variável Q temos
Q=ΔE+W
Neste caso, como o gás pode aumentar de volume, ele realiza trabalho.
Da Teoria Cinética dos Gases sabemos que
pV=nRT
onde p é a pressão absoluta do gás e V é seu volume naquela pressão. Os demais termos são aqueles já conhecidos.
Também neste caso sabemos que a pressão é mantida constante, assim, podemos utilizar a seguinte relação
W=pΔV (o trabalho de um gás é igual à pressão vezes a variação do seu volume, caso a pressão seja constante.)
Então
W=p(V(final) - V(inicial)) = pV(final) - pV(inicial) = nRT(final) - nRT(inicial) = nRΔT
Substituindo na 1ª Lei da Termodinâmica
Q=3/2·nRΔT + nRΔT = 5/2·nRΔT
Inserindo os valores obtemos Q=8,31 J.

(c) A diferença nos valores é devido ao fato de que, no caso em que o gás se expande, ele precisa receber calor adicional para realizar trabalho além de aumentar sua temperatura.

(d) Para um gás ideal, sendo este um caso, a variação da energia interna depende apenas da temperatura.

Os diagramas pV (Pressão como função do Volume), colocamos duas isotérmicas representando as temperaturas de 300 K e 340 K e traçamos um caminho de uma isotérmica para a outra, mantendo o valor do volume constante no primeiro caso, o qual será uma reta vertical; e mantendo a pressão constante no segundo caso, o qual será uma reta horizontal.

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Professora Rafaela F.
Respondeu há 11 anos
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Olá! a) O calor trocado a volume constante em uma transformação gasosa é: Qv=n.Cv.dt em que Cv é a capacidade calorífica molar para volume constante n é o número de mols dt é a variação de temperatura e Qv é o calor necessário O Cv do Hélio é 3R/2 onde R é a constante universal dos gases, isso dá aproximadamente 12,5J/mol.K (pois o hélio é um gás monoatômico). Assim Qv=0,0100.12,5.40=5,00J Para uma transformação isométrica (volume constante), Pf=Pi.Tf/Ti. Como a temperatura aumenta, Tf/Ti > 1, logo Pf > Pi. O gráfico é uma semirreta paralela ao eixo y que representa a P e partindo de um ponto positivo do eixo x que representa V. Essa semirreta parte do ponto (Vi, Pi) e percorre os valores positivos de P, com V constante até o ponto (Vi, Pf), sendo que Pf > Pi. b) Para o Hélio, Cp=5R/2=20,8J/mol.K, pois o hélio é um gás monoatômico. Caso P seja constante Qp=n.Cp.dT=0,0100.20,8.40=8,32J Para uma transformação isobárica (pressão constante), Vf=Vi.Tf/Ti. Como a temperatura aumenta, Tf/Ti > 1, logo Vf > Vi. O gráfico é uma semirreta paralela ao eixo x que representa V e partindo de um ponto positivo do eixo y que representa P. Essa semirreta parte do ponto (Vi, Pi) e percorre os valores positivos de V, com P constante até o ponto (Vf, Pi), sendo que Vf > Vi. c) O fator responsável é o fato de que quando a pressão é constante, uma parte da energia consumida para aumentar a temperatura é usada para realizar trabalho aumentando o volume do gás. A volume constante o calor fornecido é igual a variação da energia interna, aumentando diretamente a temperatura. Logo o calor a pressão constante é maior do que o calor a volume constante, e o calor adicional da transformação a pressão constante é consumido pelos gás para realizar trabalho de expansão. d) dU=dQ-dT em que U é energia interna, Q é calor e T é trabalho. T=P.dV Em a dV=0, logo dU=dQ, a variação da energia interna é igual ao valor trocado a volume constante. Para a transformação a pressão constante a variação de energia interna é igual a variação a volume constante. Pois a variação de energia interna só depende da variação de temperatura e para um gás ideal dU=3n.R.dT/2.

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Professora Ataniele C.
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Respondeu há 1 ano
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Será que você ainda tem essa dúvida? 

Se tiver, me procure para uma aula particular. Sou uma excelente professora.

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Professor Bruno B.
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Respondeu há 1 ano
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### Parte (a): Calor necessário para aumentar a temperatura com volume constante

Para calcular o calor necessário para aumentar a temperatura de 300 K para 340 K com volume constante, usamos a capacidade calorífica molar a volume constante (\(C_V\)) para o hélio.

O hélio é um gás monoatômico, então \(C_V = \frac{3}{2}R\), onde \(R\) é a constante dos gases ideais (8,314 J/(mol·K)).

\[
C_V = \frac{3}{2} \times 8,314 \text{ J/(mol·K)} = 12,471 \text{ J/(mol·K)}
\]

A quantidade de calor (\(Q\)) necessária é dada pela fórmula:

\[
Q = nC_V\Delta T
\]

onde:
- \(n = 0,0100\) mol
- \(\Delta T = 340 \text{ K} - 300 \text{ K} = 40 \text{ K}\)

Substituindo os valores:

\[
Q = 0,0100 \text{ mol} \times 12,471 \text{ J/(mol·K)} \times 40 \text{ K}
\]

\[
Q = 0,0100 \times 12,471 \times 40
\]

\[
Q = 4,9884 \text{ J}
\]

### Diagrama PV para processo a volume constante

O diagrama PV para um processo a volume constante é uma linha vertical, pois o volume não muda enquanto a pressão aumenta.

### Parte (b): Calor necessário para aumentar a temperatura com pressão constante

Para calcular o calor necessário para aumentar a temperatura de 300 K para 340 K com pressão constante, usamos a capacidade calorífica molar a pressão constante (\(C_P\)) para o hélio.

Para um gás monoatômico, \(C_P = \frac{5}{2}R\):

\[
C_P = \frac{5}{2} \times 8,314 \text{ J/(mol·K)} = 20,785 \text{ J/(mol·K)}
\]

A quantidade de calor (\(Q\)) necessária é dada por:

\[
Q = nC_P\Delta T
\]

Substituindo os valores:

\[
Q = 0,0100 \text{ mol} \times 20,785 \text{ J/(mol·K)} \times 40 \text{ K}
\]

\[
Q = 0,0100 \times 20,785 \times 40
\]

\[
Q = 8,314 \text{ J}
\]

### Diagrama PV para processo a pressão constante

O diagrama PV para um processo a pressão constante é uma linha horizontal, pois a pressão não muda enquanto o volume aumenta.

### Parte (c): Fator responsável pela diferença e calor adicional

O fator responsável pela diferença no calor necessário é a realização de trabalho pelo gás no caso de pressão constante. Quando a pressão é constante, o gás se expande, fazendo trabalho sobre o ambiente.

O calor necessário é maior no caso de pressão constante (\(Q = 8,314 \text{ J}\)) do que no caso de volume constante (\(Q = 4,9884 \text{ J}\)).

O calor adicional no caso de pressão constante é utilizado para realizar trabalho de expansão.

### Parte (d): Variação da energia interna

A variação da energia interna (\(\Delta U\)) de um gás ideal depende apenas da temperatura e não do processo:

\[
\Delta U = nC_V\Delta T
\]

Já calculamos \(nC_V\Delta T\) na parte (a):

\[
\Delta U = 4,9884 \text{ J}
\]

A variação da energia interna é a mesma para ambos os processos (volume constante e pressão constante) porque a temperatura final e inicial são as mesmas.

### Comparação das respostas

A variação da energia interna é a mesma para ambos os casos porque a energia interna de um gás ideal depende apenas da temperatura. A diferença no calor fornecido entre os dois processos se deve ao trabalho realizado pelo gás no caso de pressão constante.

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