Olá, Carol. Tudo bem? Desejo que sim.
Carol, um ponto fundamental sobre essa temática é a utilização da água para satisfazer a ambição de grande parte da classe de empresários, bem como, a ausência prática na realidade de políticas públicas (investimentos), gestão de distribuição e infraestrutura eficientes, voltadas para o consumo humano de forma equitativa.
Em muitos casos, a falta de água nas casas das pessoas ocorrem em virtude de benefício às atividades agrícolas e industriais, em detrimento de muitas pessoas. Por exemplo, na região do Vale do Rio São Francisco, há indícios que muitas comunidades do seu entorno vivem com um problema sério de falta de abastecimento de água.
Outro ponto citado por mim acima, é a ausência prática de investimentos públicos, de fato, na gestão de distribuição da água e, também, na infraestrutura de deslocamento da água dos reservatórios até à casa das pessoas. A distribuição é muito irregular, pois poucos se apossam de muita água e muitos ficam com o pouco desse líquido precioso. A infraestrutura, também, deixa muito a desejar, pois se perde muita água no caminho dos reservatórios à casa dos moradores. E a gestão que, em vez de beneficiar mais a quem precisa, trabalha mais em prol daqueles detentores de capital, para eles cada vez mais terem recurso natural, a fim de expandir seu lucro. Muitos comerciais passam na televisão para consumirmos menos água, como se fôssemos nós que gastássemos mais água, quando na verdade são as atividades agrícolas em primeiro lugar.
É isso, Carol. Espero ter lhe ajudado.
Abraço cordial,
Professor Wagner Salgado.
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