Antiguidade

Os metecos existiam em outras pólis, geralmente na maioria daquelas que aceitavam o ingresso de estrangeiros sem que adquirissem a condição de escravos. Esparta, como exemplo de cidade-Estado que não permitia estrangeiros, não possuía metecos. Contexto: Na Antiguidade Clássica, os metecos eram estrangeiros que viviam nas pólis, prescindindo de direitos políticos e sobre eles recaindo uma série de obrigações financeiras.

Sim, eles existiam em outras pólis e sua situação dependia das leis, costumes e tradições e situação sócio-econômica e política momentânea de cada cidade-estado grega. Em Atenas eles eram muito numerosos pelo fato dessa pólis ser muito rica, um centro cultural e o centro econômico do Mar Egeu nos séculos V e IV a.c. e eram economicamente importantes por serem uma parcela grande dos comerciantes, artesãos, intelectuais e dono de manufaturas. Metecos (Metoikos em grego antigo) famosos eram os filósofos Aristóteles e Anaxágoras de Clazomenas e o retórico Górgias. Sua situação era de relativa discriminação, pois se eram livres, por outro lado não eram cidadãos, tinham restrições como a de comandar ritos públicos atenienses, adquirir terras e tinham que pagar um imposto para trabalhar, outro para residir e um anual equivalente a um dia de trabalho. os metecos eram gregos não-atenienses e emigrantes não-gregos como lídios, trácios e dácios, egípcios, sírios, etc. Os metecos ricos participavam do financiamento das forças militares, das festas publicas e das realizações artísticas da pólis ateniense o que eram formas de irem se integrando a sociedade local. Existe uma escultura ateniense, hoje no Museu Britânico em Londres, mostrando metecos dácios e trácios participando de um ritual religioso em honra a uma deus dele, Bendis, em um festival chamando pelos gregos de bendideia. Essa escultura é um dos vestígios materiais e artísticos da vida de uma população meteca em Atenas no século V a.c.

Existiam sim.