Boa tarde, preciso muito de ajuda nessa exercício!

Professora Ana S.

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Respondeu há 3 anos

b) Liberdade política e econômica das colônias. A metrópole da colônia se recusou a negociar e manteve um padrão com estruturas políticas rígidas.

Professor Rafael M.

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Respondeu há 3 anos

Oi, Lucas! Tudo bem?

a) As 13 colônias inglesas na América do norte foram fundadas entre 1607 e 1733 sem uma presença forte do Estado inglês porque, em primeiro lugar a própria Inglaterra, ao longo do século XVII, passou por um impulso colonialista que justificou-se, em parte, pelo enfraquecimento momentâneo do império espanhol, que logo entraria em uma profunda crise. Ao mesmo tempo, o Estado inglês tratava de dar os direitos de navegação e exploração das colônias (ou seja, uma colonização de empresas, não de Estado) a empresas, como a Companhia de Londres (que em 1624 seria cassada por grande endividamento), organizadas por grandes comerciantes.  por várias crises - lembre-se das revoluções inglesas, que acontecem neste mesmo século. Ainda que inicialmente, no século XVI, a coroa inglesa estivesse interessada nos territórios norte americanos e inclusive traçasse planos sistemáticos de colonização, os sucessivos fracassos e problemas da geopolítica europeia (conflitos com a Espanha, por exemplo) impediam que a Inglaterra participasse mais ativamente da colonização enquanto Estado, o que seria revertido apenas durante o século XVIII, com o impulso da revolução industrial. Por isso, as 13 colônias desenvolveram-se de forma muito particular, sem grande presença do Estado inglês para interferir nos processos coloniais.

b) Aqui é possível citar vários motivos além dos dois que a pergunta pede, então vou falar dois e aí mencionar mais vários para você dar uma olhada depois.

1. Guerra do Rei Guilherme (ou Guerra da Liga de Augsburgo)(1688 - 1697): originalmente essa guerra começa como um conflito entre a Inglaterra e a França devido à expulsão de protestantes franceses promovida pela coroa do mesmo país. No entanto, com a chegada de informações nas colônias, os franceses e algumas comunidades indígenas, aliadas, atacam cidades como Nova York. As colônias conseguiram impedir a conquista da cidade ao atacar um porto francês na América, e a conclusão se deu com a assinatura de um tratado entre as duas coroas, intervindo no mapa das colônias ao devolver o porto francês, tomado pelos ingleses, à França e, assim, mostrando que a Inglaterra agia mais de acordo com os interesses do trono que dos colonos, o que gerou um grande descontentamento, decisivo para acelerar o processo de independência das 13 colônias.
2. Revolução Industrial (século XVIII, Inglaterra): conforme a revolução industrial se desenrola na Inglaterra já sob comando político da burguesia, o Estado inglês passa a buscar mercados consumidores nas colônias (chegando a abastecer, inclusive, a demanda por roupas e outros itens no Brasil enquanto acontecia o ciclo do ouro), levando à necessidade de proteger esses mercados contra agressões de outros impérios e povos indígenas, como durante o caso da Guerra dos Sete Anos (1756 - 1763) contra a França, novamente. Daí temos duas implicações: 1) a maior presença de tropas inglesas nas colônias, o que gerava atritos entre as tropas e a população local; 2) os gastos da guerra teriam que ser cobertas pelas colônias, o que ia contra os interesses dos colonos ricos e, assim, incentivava também a movimentação contra a coroa.

Outros fatores:

1. Lei do açúcar (Sugar Act, 1764);
2. Lei da moeda (1764);
3. Lei do selo (1765);
4. Concessão do monopólio de venda do chá para as colônias americanas à Companhia das Índias Orientais (década de 1770);
5. Filosofia liberal (Locke, por exemplo).