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"Durante a vigência do governo pessoal de D. Pedro I (1822-1831), a economia brasileira não sofreu qualquer alteração significativa, mantendo o seu tradicional modelo agroexportador, fundamentado em mão de obra escravizada. (...) A partir do século XIX, o setor agroexportador viveu uma transformação no seu aspecto produtivo e especial. A lavoura tradicional do Nordeste, baseada na cana e no algodão, entrou em crise. A cana perdeu espaço para a produção antilhana. (...) O algodão maranhense, por sua vez, após um rápido período de crescimento no início do século, como resultado da guerra de independência estadunidense, perdeu espaço no mercado internacional, após o fim do conflito. O tabaco era um produto em queda, devido à redução do tráfico negreiro, e as exportações de cacau cresciam ainda muito lentamente. As exportações de couro e peles eram quase nulas, uma vez que sua produção era voltada para o mercado interno." Tendo como base o texto de apoio apresentado acima, é possível afirmar que ao longo do Primeiro Reinado (1822-1831), a economia brasileira: A) apresentou um padrão de crescimento satisfatório, com destaque para o aumento das exportações de açúcar e algodão. B) iniciou um novo ciclo econômico, rompendo com o antigo modelo agroexportador. C) experimentou um rápido crescimento econômico, resultado do surto industrial iniciado logo após o processo de independência. D) aprensentou um padrão de crescimento considerável, resultado do aumento das exportações do principal produto brasileiro, o café. E) foi fortemente afetada por uma crise econômica, resultado da queda das exportações dos principais produtos brasileiros, açúcar, algodão e tabaco.