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História Ensino Médio
1. O renascimento científico e seus princípios 2. O surgimento e as características do absolutismo 3. Os princípios do renascimento 4. O mercantilismo
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Professor José J.
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Absolutismo Era uma teoria política que defendia a centralização do poder politico de um estado nas mãos de um monarca cuja autoridade havia sido determinada por uma religião que afirmava estar a sua divindade estabelecendo na Terra a autoridade desse rei. Na Europa católico-feudal, o processo longo processo de centralização da autoridade política nas mãos dos reis começa no século XII, é legitimado pelo renascimento do direito romano, apoiado por intelectuais como São Tomá s de Aquino e Marsílio de Pádua, Dante Alighieri e, a crise do feudalismo no século XIV, favorece os reis na imposição de sua autoridade sobre a Nobreza. No auge do feudalismo na Idade Médio o rei era visto como o primeiro entre iguais e ele não tinha autoridade nos assuntos internos dos distintos feudos e mesmo entre aqueles que lhe eram vassalos, sua autoridade tinha limites. Na França a dinastias dos Capetos, vinculada a antiga dinastia extinta franca dos Carolíngios promoverá o processo de unificação do território francês. Na Alemanha, o imperador do Sacro Império Romano-Germânico tentará isso, mas o seu caráter eletivo-pelos altos nobres eleitores- e a existência de diversos poderes nobiliárquicos locais fortes anulou esse processo. A Inglaterra havia se unido sob o rei anglo-saxão Alfredo, o Grande, do reino de Wessex, ainda no século IX para resistir as invasões vikings. Esse reino é conquistado Guilherme da Normandia em 1066, mas a unidade territorial é mantida. Dinastias posteriores de origem francesa, como os Plantagenetas (1154-1399), consolidam esse estado que, no fim do século XV, graças a dinastia de origem galesa dos Tudor, se transformará na monarquia absolutista inglesa da Idade Moderna (1485-1548). Na Península Ibérica, o estado de guerra permanente com os muçulmanos impediu que os nobres tivesse mais poder que os reis. Diversos estado se formam, mas todos acabaram se integrando ao reino de Castela do qual nascerá o reino da Espanha em 1479. Portugal foi o único desses reinos que conseguiu se manter independente e sua monarquia medieval evoluiu para uma monarquia absolutista. Esse estado evolui na Idade Moderna (1453/1492-1789) para as monarquias absolutistas de direito divino defendido e teorizada por autores como os franceses Jean Bodin e Jacques Bonsuet e o inglês Thomas Hobbes. Essas monarquias terão uma burocracia fortemente centralizada, exército assalariado, corpo de diplomatas, emitirão suas moedas, promulgarão leis e usarão uma língua oficial local que substituirá o Latim aos poucos. A França de Luís XIV, no século XVII, será a mais desenvolvida desses estados. A Rússia, um país cristão-ortodoxo, de civilização bizantina e euro-asiático, incorporará esse modelo de estado no século XVII. Mercantilismo O mercantilismo será a política econômica desses reinos. Ela se caracteriza pela forte ação do estado na economia para promover progresso econômico e tecno-cientifico visando o fortalecimento desse estado: dessa forma, as atividades de comerciantes , banqueiros e donos de manufatura é regulada, se estabelece monopólios reais ou privados para a exploração intensa de ramos particulares da economia, os protege por meio de tarifas e regras (protecionismo), se busca o máximo possível de autonomia econômica em relação ao exterior e, para isso, procura-se ter sempre uma balança comercial favorável nas trocas com outros estados. Um aspecto particular e importante do mercantilismo é a doutrina do metalismo. Esta afirma que o núcleo da riqueza é a acumulação no estado e sociedade da maior quantidade possível de metais precisos (ouro e prata). Por isso, os estados europeus da Idade Moderna fazem esforços enormes para manter acumulado grandes quantidades desses metais, bem como controlar suas fontes no exterior. Renascimento Foi um grande movimento cultural europeu ocorrido entre o fim da Idade Média e o começo da Idade Moderna, particularmente entre os século XV e XVI, mas podendo, dependendo do ponto de vista do estudioso, ser estendido entre os século XIV e o começo do século XVII. Ele foi a culminação do grande progresso cultural da Baixa Idade Média (séculos XI-XV), surgiu principalmente nas cidades-estados do norte da Itália como Veneza, Florença, Milão, etc, sendo Florença o núcleo original desse processo cultural. Suas características eram a retomada da herança greco-romana (intelectual, literária e artística) passando por poucas ou nenhuma (dependendo do momento) mediação ideológica cristã, a valorização da figura do homem, isto é o humanismo (tanto como ser como em relação a sua figura física), da vida e sociedades mundanas (em oposição ao desprezo medieval da sociedade vidas terrenas), valorização da razão humana e busca de, por desta, entender o homem, sua sociedade e a natureza, estimulo a ação do individuo na vida social e sua capacidade de resolver as questões relativas a sua vida privada e social. Nesse momento diversas tradições e ideias feitas serão desafiadas por meio de um abordagem racional da história, vida social, política e do estudo da natureza. Esta abordagem produzirá novas formas de estudo da sociedade e da natureza, diversas coisas serão descobertas ou finalmente comprovadas, como a noção da Terra girando ao redor do Sol (heliocentrismo) e se questionará os erros no conhecimento vindo dos gregos e romanos. Com o passar do tempo, isso irá produzindo uma revolução no conhecimento da natureza no qual a física galileana, o heliocentrismo já mencionado, o estudo mais acurado do corpo humanoe (Exemplos, os estudos de anatomia humana do flamengo André Vesalius e a descoberta do sistema da circulação sanguinea por Willian Harvey na Ingalterra. Da Vinci antes deles fazia estudos desse tipo mas eles não se tornaram públicos), as teorias dos diversos mundos e humanidade de Giordano Bruno serão as mais importantes. A isso tudo se junta a descoberta da América, a circunavegação da África e a chegada dos portugueses a Ásia Oriental, embora não fossem ações cientificas, produziram conhecimentos geográficos e culturais novos que terão forte impacto no desenvolvimento da ciência renascentista. Assim, a visão do mundo visto como centrado no Planeta Terra no qual esferas sucessivas da Lua, do Sol, de planetas, estrelas até atingir o céu divino, onde residia Deus: a base cosmológica da visão Teológica (Deus no Centro) da Idade Média, foi seriamente desafiada. Apesar do que foi descrito acima é importante ter em mente que os artistas e pensadores renascentistas não são ateus ou anti-cristãos. Eles serão católicos e, depois de 1517, haverá muitos protestantes também. Vários eram padres e monges como Copérnico, Erasmo de Roterdã, o pintor Frá Angélico, o orientalista e maior editor da Bíblia Benito Arias Montano, Giordano Bruno, entre outros exemplos. A maior parte da arte renascentista será cristã e a Igreja Católica, incluindo o Papado em Roma, será o maior promotor da arte Renascentista. Importante também foi o caso de famílias principescas (Os Médicis governantes de Florença são um exemplo importantíssimo), Aristocráticas, reais, bem como de órgãos e instituições públicas laicas as mais diversas foi fundamental para que o Renascimento pudesse ter existido. Na França a cultura renascentista foi política de estado inicialmente e o maior estado europeu do século XVI, a Espanha, foi o maior patrocinador da arte renascentista, assim como também foram os casos da república oligárquica mercantil de Veneza e do Papado em Roma e do Arquiduque da Áustria Rodolfo II na sua corte na cidade de Praga, na atual República Tcheca. Devido ao pesado impacto da reforma protestante na Europa (começou em 1517) a Igreja Católica vai se distanciando e vendo com suspeita muito das bases intelectuais do renascimento e acabará por se opor a maior parte das suas descobertas cientificas como foi o caso do heliocentrismo com o famoso episódio da condenação de Galileo Galilei pelo Tribunal da Inquisição em 22 de junho de 1633.

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Tenho experiência de 17 anos em docência. Sou professora de psicologia, filosofia, sociologia, história, neurociência e psicologia aplicada,