Tensões e conflitos na América Portuguesa

História América
Os mascates do Recife eram,na verdade,grandes comerciantes?
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Marcelo perguntou há 7 anos

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Professora Mayara H.
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Respondeu há 7 anos
Olá Marcelo, os comerciantes do Recife (que eram em sua maioria portugueses), eram sim denominados mascates, e realmente o ritmo de suas atividades econômicas era bastante intenso, o que auxiliava a economia no Recife. Entretanto, os mascates possuíam também outra fonte de renda, que era os empréstimos a juros altos, que faziam aos olindenses, fato que acabou sendo um dos motivos da guerra. Fonte:http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/guerra_dos_mascates.htm

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Professor José J.
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Respondeu há 5 anos
Sim. Eles eram a elite comercial do Recife. Este eram em sua grande maioria reinóis (portugueses da metrópole) e controlavam o comércio com Portugal e outras parte dos império e o interior da Capitania de Pernambuco. Contra a sua acensão econômica e suas ambições políticas se opôs a elite latifundiária local, composta em sua maioria por portugueses nascidos em Pernambuco e outras capitanias do Brasil (lembrando que não existia nessa época uma nação brasileira e os nascidos livres no Brasil eram e se consideravam portugueses, especialmente se fossem brancos). O crescimento do Recife, capital da Capitania sobre a ocupação holandesa e depois uma cidade importante, levou a elite dos mascates a buscar se separar do controle dos senhores de engenho que dominavam a Câmara Municipal de Olinda a quem Recife estava subordinada. Para buscar se emancipar da tutela dos senhores de engenho os mascates se organizaram e conseguiram primeiro ser representados na Câmara de Olinda (1703) e depois conseguiram uma Câmara para Recife onde eram a força econômica dominante (1709). Este fato levou os senhores de engenho a pegar em armas contra os mascates e a derrota-los inicialmente, contado com o apoio nesse momento do governo colonial. em 1711 o rei português D. João V nomeou como governador da capitania José Machado de Mendonça que tomou partido pelos mascates e mandou prender os senhores de engenho de Olinda, estabeleceu definitivamente a Câmara Municipal de Recife e, para evitar a volta dos conflitos, determinou que a sede da administração colonial ficaria por seis meses, alternadamente, em cada uma das duas cidades. Em 1714 D. João V anistiou os senhores de engenho presos e estabeleceu o Recife como capital da Capitania buscando assim preservar a elite portuguesa pernambucana, mas favorecendo os portugueses reinóis no final de todo esse processo.

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