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O texto o eu-lírico se compara com carvão, ambos negros e arrancados da terra para servirem de força motriz para que o patrão, o homem branco, tenha lucro. São os dois explorados e gastos até às cinzas até que virem pó, até que não tenham mais força e no final a partir do verso 16 o eu-lírico se coloca de forma mais ativa, com fogo próprio, da sua própria combustão que pode queimar tudo, ser a sua própria chama.
Dessa forma eu colocaria assim a resposta como correta a alternativa A visto que o poeta usa da simetria formal para mudar o sentido passando do carvão que o patrão ascende para o carvão que queima em sua própria combustão.
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