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Endurecimento da lei seca se faz necessário

  O crescimento de acidentes de trânsito no Brasil devido ao consumo de álcool por motoristas aumentou 30% nas últimas duas décadas, antes da criação da lei seca. Sendo assim, é possível afirmar que a embriaguez ao volante tem sido a causa da metade dos acidentes de trânsito aliado ao aumento do número de vítimas fatais, causando desespero às famílias e um imensurável gasto ao poder público.

  Com referência à implantação da lei seca, o governo objetivou não apenas a diminuir o número de acidentes causados por bebidas alcoólicas, mas também a conscientizar os motoristas de todos os perigos que o álcool envolve, os quais têm causado consequências desastrosas tanto no âmbito social quanto no familiar.

 Somado a isso, vale ressaltar que o brasileiro tem mostrado que punições financeiras são as mais eficazes no combate à quebra de leis. Não obstante, a implementação da lei seca foi muito além de "mexer no bolso" do motorista. Se por um lado, a multa por dirigir bêbado é alta; por outro lado, o motorista que for pego em flagrante dirigindo com quaisquer quantidades de álcool no sangue deverá ter sua carteira de habilitação suspensa e necessitará de uma reciclagem futura para que possa retornar a dirigir.

  É possível concluir, portanto, que a criação da lei seca foi primordial para a diminuição de acidentes pelo uso do álcool. Bom seria se todos os motoristas tomassem consciência de quão fundamental é dirigir sóbrio a fim de garantir sua própria segurança e a do próximo. Dessa forma, é essencial que a polícia reforce as batidas policiais em pontos estratégicos de maior movimento, seja em avenidas movimentadas, seja próximo a clubes noturnos. É também imprescindível que o governo continue a endurecer as leis contra o motorista embriagado, preferencialmente com uma dura penalidade, que é manter esses motoristas por vários anos longe do volante, evitando assim, a retomada do crescimento de acidentes fatais.