Mar Português
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
Considerando o poema acima, analise atentamente as afirmações abaixo e assinale somente as falsas.
b. O mar é criticado, pois a ele é atribuída a responsabilidade pelo sofrimento do povo português, em especial dos familiares dos navegadores.
c. A participação nas Cruzadas e a crença religiosa como principal motor das navegações justifica o reconhecimento da grandeza da alma dos portugueses, que não têm a alma pequena.
d. Segundo o eu-poemático, as conquistas caminham ao lado dos riscos que elas comportam.