Ajuda sociologia

Professora Angélica I.

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Respondeu há 4 anos

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Essa foi a melhor resposta, escolhida pelo autor da dúvida

1)Como  descrito no texto Etnocentrismo, racismo e preconceito; o etnocentrismo é uma maneira de ver o mundo no qual determinado povo (Ethos) se coloca como centro geográfico e moral, esse ponto é o que utilizam para avaliar e medir todas as condutas de outros pobos. O etnocentrismo coloca um limite para as ações humanas, baseados nos limites de um determinado povo. O etnocentrismo gerou uma problemática, quando após vários acontecimentos históricos aproximaram povos homogêneos e diferentes entre si, mas essa aproximação não gerou uma neutralização das diferenças, e sim no interior das sociedades as relações com o distante se tornaram práticas racistas. Ou seja, o etnocentrismo é uma prática de que um povo e sua cultura, seus costumes, religião e modo de viver são classificados como superiores à de outros povos e portanto todos devem seguir esse modelo. Qualquer ação longe desse padrão é considerado imoral, como algo sem valor ou sem direito de reconhecimento.

O trecho do texto que está na questão é um exemplo de tudo que expliquei, pois para o autor os indígenas não possuem fé ou religião, não possuíam caridade, que são desonestos e que comem carne humana por crueldade, todas essas acusações partem da premissa de que todos esses valores como caridade, religiosidade e benevolência são próprios apenas dos europeus.

2) o relativismo cultural busca entender os valores culturais de uma sociedade a partir dos padrões vigentes em determinado grupo social. O relativismo cultural busca compreender os comportamentos de acordo com a dinâmica social daquela população sem um julgamento prévio de que esses comportamentos são superiores ou inferiores. Em resumo, ninguém tem o direito de emitir juízo de valor sobre a cultura de outros povos, ou classificá-los como certas ou erradas. 

Um dos exemplos mais fáceis para demonstrar o relativismo cultural é o julgamento que temos quanto à prática do canibalismo ritual, pois para certas tribos indígenas, os prisioneiros de guerra eram mortos e depois suas cinzas eram consumidas ou mesmo a própria carne humana era consumida com o intuito de honrar o adversário e absorver a força do inimigo.