Oi Ana.
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Para Marx, as relações sociais do homem são tidas pelas relações que o homem mantém com a natureza, onde desenvolve suas práticas, ou seja, o homem se constitui a partir de seu próprio trabalho, e sua sociedade se constitui a partir de suas condições materiais de produção, que dependem de fatores naturais (clima, biologia, geografia...) ou seja, relação homem-Natureza, assim como da divisão social do trabalho, sua cultura. Logo, também há a relação homem-Natureza-Cultura.
Quanto a Weber, os conceitos de história e cultura são fundamentais para a elaboração de uma compreensão e entendimento adequados. Em todos os campos de sua reflexão, que se estendem desde análises conjunturais até fenômenos culturais, do direito à nacionalidade, a perspectiva histórica se faz presente intimamente articulada com a noção de cultura, entendida não como um sistema de representações e valores que, de alguma forma, se estabelece acima dos homens e assim mecanicamente determina sentidos às ações sociais; porém, cultura é interpretada como um fator dinâmico e complexo, inserida num contexto de força, que age simultaneamente como significante e significado. Por outros termos, os fenômenos culturais estão inseridos num contexto de conflitos e confrontos sociais, e, por isso, cultura e a sociedade são interpretadas como campos de força, onde os indivíduos lutam para provar a veracidade de suas verdades, valores, carisma e assim serem aceitos frente aos demais.
Já Durkheim analisava os fenômenos sociais numa dimensão cultural, pois admitia também os fenômenos simbólicos. Um se confundia com o outro.
Bons estudos !