Professora
Ayla R.
Respondeu há 3 anos
A divisão social do trabalho é um dos mais relevantes assuntos da sociologia, tendo Karl Marx como filósofo que representa esse assunto.
Para Marx, a história da humanidade é a história da luta de classes. Ou seja a burguesia e a classe proletariada, menos favorecida.
Com isso, a divisão social do trabalho sempre existiu, pois cada sujeito possui uma função na estrutura social, da qual emana seu status perante a sociedade.
Assim, ao longo da história da humanidade temos exemplos da função social do indivíduo no meio em que ele vive. Pode-se dizer que inicialmente a divisão era definida por critérios sexuais e de faixa etária, como por exemplo, na Revolução Industrial na qual as mulheres e crianças tinham cargas horárias extensas de trabalho.
Porém, com a agricultura a divisão social no trabalho ganha outro aspecto, dividindo o trabalhador agrícola do urbano. Além disso, como as atividades agrícolas precisam do trabalhador agrícola e impedem de certa forma que eles se dediquem a produção de instrumentos para sua sobrevivência, aparecem os artesãos os quais trocam seus produtos feitos a mão (manufaturados) por gêneros alimentícios. E, assim, surge a atividade mercantil.
Desse modo, temos o desenvolvimento do comércio, dividindo ainda mais os indivíduos de forma social, criando assim, setores na sociedade.
E então, temos o capitalismo que vivemos atualmente, no qual a produção ganha uma complexidade cada vez maior e em que o trabalhador é um especialista, uma peça que faz parte do processo de produção.
Por isso, Karl Marx representava a divisão do trabalho em especialidades produtivas por meio de uma hierarquia social em que as classes dominantes (burguesia) subjugam as classes dominadas, ao estabelecer as regras e deter os meios de produção. Gerando assim, o conceito da luta de classes.