Diferença entre ciência e engenharia da computação

Ciência da computação ou engenharia da computação? Em termos de mercado, ambas as áreas se mostram bastante promissoras por estarem diretamente ligadas à tecnologia e à inovação. No entanto, apesar dos nomes parecidos, a ênfase de trabalho nestes dois campos é completamente diferente. Quer entender? No artigo de hoje o Profes explica para você!

De um jeito bem simples, enquanto um trabalha com software, ou seja, com o desenvolvimento de programas e aplicativos. O outro tem como foco o hardware, a análise e a concepção de sistemas de computação. 

Vamos avançar um pouco mais no assunto, olhando para cada uma das profissões de forma separada.

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Ciência da computação 

Os cientistas da computação têm o olhar dedicado à criação de ferramentas, programas, sites e aplicativos - os chamados  softwares -, dos mais variados tipos e níveis de complexidade. Desde um programa simples de cadastro de pessoas até um aplicativo financeiro com transações em tempo real ou um jogo digital (afinal, um jogo também é programa, ok?).

Na linguagem técnica da área, esses profissionais costumam integrar o time de ‘desenvolvedores’ de uma empresa. 

O processo de criação de soluções digitais envolve conhecimentos como cálculos matemáticos, linguagens de programação e conceitos de experiência do usuário (CX). Este último ponto, inclusive, é bem importante, afinal, não basta apenas colocar um novo aplicativo no ar. É preciso pensar na navegação e na usabilidade dele, que deve ser fácil e amigável para os usuários que irão utilizá-los. 

O mercado para os cientistas da computação costuma ser favorável, já que quase todas as empresas trabalham com algum tipo de ferramenta digital para executar suas tarefas. Apesar disso, há muitos profissionais que preferem abrir seus próprios negócios, atuando como prestadores de serviços. 

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Engenharia da computação

O engenheiro de computação trabalha especialmente com o desenvolvimento de hardware - a parte física dos equipamentos, como CPUs, teclados, mouses, impressoras, mesas de controle entre outras coisas  -, e a integração dele com os softwares. Isso porque muitos desses aparelhos funcionam a partir de programas e conectados ao que chamamos de ‘rede’, ou seja, de forma integrada.

Por ter uma formação ampla, que contempla disciplinas específicas ligadas à tecnologia e outras comuns a todos os ramos da engenharia, as possibilidades de atuação destes profissionais não se limitam apenas à criação de equipamentos.

Em geral, eles também contam com uma base sólida de conhecimento sobre desenvolvimento de softwares, sistemas de automação - internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (AI) - e robótica. Estando aptos a atuar nessas frentes.

Imagine, por exemplo, que em uma determinada indústria, um braço mecânico auxilia na movimentação de algumas peças de uma esteira para outra. Para que o ‘robô’ responda aos comandos desejados, ele precisa de um mecanismo de controle, que pode ser um aplicativo ou um equipamento físico.

Neste caso, o engenheiro da computação pode planejar e desenvolver esse robô de ponta a ponta, entendendo a necessidade de automação da empresa, como o equipamento poderá solucionar o problema, como ele será construído e de que forma vai funcionar. 

E aí, ficou um pouco mais clara a diferença entre as áreas ? 

Uma coisa é certa, seja na ciência ou na engenharia da computação, quem optar por qualquer uma dessas carreiras deve gostar de inovação e estar em um constante processo de atualização, acompanhando as tendências do mercado e o surgimento de novas tecnologias.

Ainda não está seguro da sua decisão?

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