Brasil colonial na Fuvest

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Olá galera, montei essa lista de exercícios para pessoas interessadas em fazer o vestibular da Fuvest, em São Paulo, para ingressar na Universidade de São Paulo. As provas da Fuvest são bastante interpretativas e cobram do aluno muita atenção não apenas na leitura e interpretação de textos, imagens, gráficos etc. mas também um domínio razoável do conteúdo que cai em prova.

Costumam cair outros temas na Fuvest, mas em Brasil colonial há uma predominância no que tange à economia e escravidão.

A princípio pode assustar, mas vamos juntos, ok? Não deixe de revisar os conteúdos aprendidos em sala de aula para responder as questões.

Se tiver dúvidas na resolução de exercícios, pode me chamar que eu ajudo! :)

Rafael M. Rafael - 8 exercícios
Modificada em 14 de Abril de 2021 às 10:38

Outras listas de história

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<p>De acordo com o que foi abordado no decorrer deste trabalho, dentre todas as práticas e questões apresentadas no contexto conceitual da cultura afro-brasileira</p> <p>Observando o cenário atual percebe-se a grande herança de características presentes no cotidiano carioca decorrentes de todos os aspectos aqui tratados, sobre a formação da sociedade carioca. Sendo assim, podemos explica-los e entende-los a partir da analise aprofundada da firmação de comunidades quilombolas na região, após o grande estabelecimento de populações oriundas de diferentes regiões no Rio de Janeiro, e que aqui foram misturadas entre si.</p> <p>O conceito cultural tão peculiar que estão presentes principalmente nas periferias do Rio de Janeiro, pode ser analisado devido a grande relação de características que são derivadas desses redutos que se iniciaram e ajudaram na formação do processo de crescimento das favelas intensificado no período da</p> <p>Reforma Passos, determinando assim um conceito de territorialidade e divisão social. Na defesa desses espaços se apoiavam de praticas como a capoeiragem, na qual, hoje pode associa-las a presença de grupos com objetivos semelhantes às maltas da capoeira, importante ressaltar que a capoeira não é associada a crime atualmente. É considerada uma luta cultural de âmbito nacional, o que pode se associar as facções é apenas a funcionalidade que esses grupos de maltas possuíam no final do sec. XIX e inicio do sec. XX, na época relacionada à sociedade como uma forma de reação contraria as opressões sofridas pelos Senhores e pelo governo, e que usavam a capoeira, fugindo dos limites de pratica costumeira e passando a ser utilizada como arma contra o sistema e uma afronta aos padrões sociais burgueses da época. A imagem do negro associada à marginalização, também, é uma herança relativa ao quadro social do período. Conceito muito presente até hoje, onde determinadas parcelas da sociedade possuem o costume de relacionar e julgar um indivíduo pela sua cor e suas origens.</p> <p>Os pontos aqui expostos contribuem para entender os processos históricos culturais e sociais da cidade, do quadro social que se vive hoje na cidade do Rio de Janeiro e que apesar do tempo, ainda não se desfez de hábitos preconceituosos que se estenderam por todo o período e que permanecem até os dias atuais. Como a divisão marcante de classes, territorialidades e desigualdade social que fazem parte da cidade e que somam a parcela da cultura popular carioca, sendo ela parte integrante desse contexto.</p> <p>A herança negativa herdada das grandes ideias modernistas foram aquelas que estruturalmente e conceitualmente delimitaram de forma preconceituosa territórios e dividiu hierarquicamente a sociedade. Muitos dos problemas que vivenciamos nos dias de hoje, são reflexos desses acontecimentos, na qual, trata-se de problemas crônicos, pois, acoplados a bagagem adquirida no decorrer do tempo, transformam-se em problemas de dimensão cultural, ou seja, sendo muito mais complexos de solucionar.</p> <p>Foi somente no período das reformas de modernização que tornou possível uma moldura mais definida na formação cultural da cidade que ainda era muito disforme antes das grandes transformações, e que tal cultura ainda não era vista de forma latente e definida.</p> <p>Com as transformações foi possível e intencional a firmação da cidade em um processo econômico fundamentado no sistema capitalista da movimentação do mercado externo como principal funcionamento econômico, a partir da grande atividade do comercio através dos portos, necessitando urgente de ampliação e adaptação para suprir as necessidades da cidade.</p> <p>Com isso conclui-se que apesar dos pontos negativos no quadro social do Rio da época, não podemos ignorar o fato de que esse processo foi fundamental para o progresso geral. Importante ressaltar que o processo de transição do sistema colonial para o capitalista ocorria em diversos pontos do país não se limitando somente ao Rio de Janeiro e que essa questão possibilitou o avanço no crescimento social e estrutural político econômico.</p> <p>Os costumes, festas, a rotina do cotidiano carioca, e a divisão social existente, também são heranças da população e dos acontecimentos ocorridos durante as grandes transformações, principalmente na República Velha. A cultura carioca extremamente rica de características próprias de um povo muito alegre, festivo e caloroso, com o dom de encarar as dificuldades do dia a dia muitas vezes de forma positiva. População receptiva, comunicativa, onde em maior escala do que é hoje são resultados das características que pertenciam ao povo das camadas excluídas da sociedade, que compartilhavam dessa rica junção de culturas abrigadas nos redutos, e nas casas das Tias verdadeiros palcos da formação cultural carioca. Frente a esses conceitos e aspectos herdados das comunidades negras, temse um Rio de Janeiro, com vários povos em um só, com valores, costumes e social peculiar, com heranças positivas e negativas, porem com uma riqueza de aspectos culturais intensos oriundos principalmente da contribuição a partir dos negros baianos, sendo as Tias protagonistas e personagens especiais na construção dessa população, e que hoje, elas ainda existem e fazem parte dos costumes do cotidiano popular carioca. As tias espalhadas pela cidade do cenário de hoje, são assim denominadas: “a tia dos salgados”, “a tia das quentinhas”, “a tia do bar”, “as tias”, que até hoje permanece a utilização desse termo, muitas vezes usado de forma imperceptível e alienado ao grande conceito cultural. Uma forma de tratamento popular herdado do conceito de família para associar as grandes mulheres que também contribuem no cenário do cotidiano carioca atual, e que como as matriarcas tias baianas, contribuem com seu papel na sociedade. As “tias” não se limitaram apenas a tias baianas, existindo a grande possibilidade de entre elas terem feito parte as tias mineiras, cariocas e fluminenses, tão importantes quanto às famosas Tias baianas.</p> <p>Quanto a forte pratica religiosa de origens africanas presente na cidade no período, encontra-se a forte presença dessa tradição que ainda são seguidas em vários pontos espalhados pelo Rio e no Brasil em geral independente de classe social. Fato curioso é a presença de características dessas religiões interligadas as praticas católicas, e que no entender foram ocasionados consequentemente a partir dos encontros de diversas culturas em um único espaço, como as questões de festas de ruas e do carnaval.</p> <p>Nasceu em meio a um cenário indefinido culturalmente e estruturalmente, mas verifica-se uma grande miscigenação resultando uma população alegre, hospitaleiro, festivo, cheio de costumes especiais, religiões e praticas fundida; palco das grandes festas e belezas mil.</p> <p>Frente a grande riqueza cultural que temos, devem-se ressaltar as importâncias de todos os processos que envolveram a cidade e contribuíram para aformação do povo carioca. Aprenderam a contornar as grandes afrontas sociais, políticas e econômicas de cabeça erguida, a festejar62 depois da grande correria do cotidiano. Essa força carioca, brasileira em geral, é o resultado da grande riqueza que possuía o povo afro, de contribuições diversas de povos distintos, porém únicos e altruístas.</p> <p>Já a divisão e desigualdade social que começou a brotar com mais clareza a partir das reformas, entende-se necessário para o desenvolvimento para que haja um processo de transformação em uma cidade, assim como é importante em toda construção e estruturação social e conceitual, seja ela política, econômica, social ou cultural, passar por um processo de formação. A verdade é que todo o sistema sempre será fundamentado em uma hierarquia, não importa como mude nem pra onde mude os fundamentos, as divisões e regras, serão sempre os mesmos, as cidades necessitam dessas divisões para seu caminhar, ainda que utópico, porém suas heranças culturais, suas raízes nunca se apagam estão cronicamente influenciando não importa o tempo que passe, se moldando, aos poucos lentamente se reformulando, em quase uma aculturação constante progressivamente lenta.</p> <p> </p> <p>Neste contexto, é evidente a importância de todos os processos que moldaram a cidade e contribuíram para a formação do povo carioca. Através de suas experiências, eles aprenderam a enfrentar os desafios sociais, políticos e econômicos com resiliência, encontrando momentos de celebração mesmo em meio à correria do cotidiano. Essa força e resiliência são reflexos da riqueza cultural e das contribuições diversas dos povos afro e de outros grupos étnicos únicos e generosos.</p> <p> </p> <p>Por outro lado, a divisão e desigualdade social que se tornaram mais evidentes com o passar do tempo são entendidas como parte do processo de transformação e desenvolvimento de uma cidade. Embora seja necessário para o progresso, é importante reconhecer que toda estrutura social e conceitual, seja política, econômica, social ou cultural, está enraizada em uma hierarquia. Essas divisões são essenciais para o funcionamento da cidade, mesmo que o ideal seja a busca por uma sociedade mais igualitária.</p> <p> </p> <p>No entanto, as heranças culturais e as raízes da cidade nunca desaparecem completamente. Elas continuam a influenciar, moldar e se reformular ao longo do tempo, em um processo gradual e constante de aculturação. Assim, a cidade do Rio de Janeiro, como muitas outras, é um reflexo dessa constante evolução cultural e social, onde as tradições se entrelaçam com os tempos modernos, criando uma identidade única e multifacetada.</p>
Érica L. Érica - 5 exercícios
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<p>Na comunidade negra carioca, o conceito de família adotava uma abordagem mais abrangente e afetiva, independentemente dos laços sanguíneos.</p> <p>Para os negros baianos, a ideia de família era fundamentada no afeto, no sentimento e na confiança, incluindo aqueles que não eram parentes de sangue. Nesse contexto, as mulheres desempenhavam um papel significativo ao assumirem múltiplas funções maternas e paternas, suprindo as necessidades físicas e afetivas das crianças que não tinham convívio com seus pais ou parentes.</p> <p>Essa concepção de família e parentesco tem raízes profundas na religiosidade e nos costumes africanos, especialmente no candomblé, onde os laços são estabelecidos pela família de santos.</p> <p>As mulheres que assumiam esses papéis afetivos eram conhecidas como "tias" e se tornavam referências importantes na comunidade.</p> <p>As casas das "tias" desempenhavam um papel crucial na promoção da socialização e no fortalecimento dos laços familiares dentro da comunidade negra.</p> <p>Essas mulheres, algumas das quais se tornaram figuras influentes na história cultural do Rio de Janeiro, criavam espaços onde as atividades cotidianas se misturavam naturalmente com a vida nas ruas.</p> <p>Ao contrário da visão tradicional de que a casa era um refúgio contra os perigos da rua, na comunidade negra, tanto a casa quanto a rua eram espaços complementares.</p> <p>As mulheres não viam a rua como um lugar de passagem, mas sim como uma extensão natural de suas atividades cotidianas. Embora essas práticas tenham sido marginalizadas pela sociedade dominante, as mulheres continuaram a desafiar as normas sociais estabelecidas, preservando sua cultura e identidade dentro da comunidade negra carioca.</p> <p>Para concluir nossa aula, podemos destacar a importância das mulheres na comunidade negra carioca, não apenas como provedoras de cuidados e apoio, mas também como guardiãs das tradições culturais e construtoras de laços familiares afetivos. Suas casas, conhecidas como as casas das "tias", não apenas abrigavam atividades cotidianas, mas também eram espaços de celebração, aprendizado e fortalecimento da comunidade.</p> <p>Ao desafiarem as normas sociais estabelecidas e ao integrarem a vida nas ruas com a vida doméstica, essas mulheres mostraram uma resistência resiliente e uma determinação em preservar sua identidade e cultura. Seu papel foi e continua sendo fundamental na construção da história cultural do Rio de Janeiro, deixando um legado de empoderamento e solidariedade para as gerações futuras.</p> <p>Portanto, ao refletirmos sobre o legado das mulheres na comunidade negra carioca, devemos reconhecer e valorizar sua contribuição única para a história e identidade cultural da cidade, inspirando-nos a honrar e preservar esse patrimônio cultural tão rico e diversificado.</p>
Érica L. Érica - 1 exercício
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<p>A presença e influência das mulheres não se limitavam apenas ao ambiente familiar, mas também se estendiam às relações interpessoais nos poderes informais da comunidade.</p> <p>É evidente como as mulheres desempenhavam um papel crucial no crescimento e na cultura carioca. Algumas delas se tornaram referências importantes para os recém-chegados ao estado, oferecendo-lhes um lar, apoio e uma sensação de família em suas casas.</p> <p>Nesses lares, diversas atividades aconteciam, desde trabalhos práticos até a transmissão de conhecimentos e o crescimento espiritual.</p> <p>Festividades eram realizadas e muitos relacionamentos eram estabelecidos, unindo as pessoas em torno do objetivo comum de preservar a cultura de origem e fortalecer os laços entre a comunidade, criando assim vínculos duradouros e significativos.</p> <p>Para concluir nossa aula, podemos destacar a importância do papel das mulheres na construção e preservação da cultura carioca, especialmente na Pequena África. Suas casas não eram apenas espaços físicos, mas verdadeiros centros de comunidade, onde os laços eram fortalecidos, o conhecimento era transmitido e a cultura era celebrada.</p> <p> </p> <p>Essas mulheres não apenas sustentavam suas famílias, mas também ofereciam apoio emocional e social para aqueles ao seu redor, criando um ambiente acolhedor e solidário. Seus esforços foram essenciais para garantir a continuidade das tradições e valores culturais da comunidade afro-brasileira.</p> <p> </p> <p>Portanto, ao refletirmos sobre a história da Pequena África Carioca, devemos reconhecer e valorizar o papel fundamental das mulheres, cuja força, resiliência e influência deixaram uma marca indelével na identidade cultural do Rio de Janeiro e do Brasil como um todo.</p>
Érica L. Érica - 2 exercícios