Com os olhos voltados para uma sociedade estruturada como a nossa, na qual os números representam o alicerce, é difícil pensar no homem sem esse recurso.
Tente imaginar como seriam, em nossos dias, as relações sociais sem um sistema de contagem. Pegue pequenos exemplos e analise:
Como seria a troca de mercadorias num supermercado?
De que forma funcionaria o nosso sistema de comunicações?
Qual seria a estrutura dos sistemas de energia?
Como perceber quando uma relação trabalho-remuneração, eventualmente, se transforma em sinônimo de explorado-explorador?
Esses poucos questionamentos nos deixam perceber que quanto maior for a intensidade das relações sociais, mais complexos serão seus problemas; portanto, mais sofisticadas serão as contagens para solucioná-los.
O sistema de contagem usado hoje não surgiu como algo fabricado para posteriormente ser colocado em pratica.
A ideia de numeração foi sendo aperfeiçoada através dos seculos, à medida que aumentavam as necessidades do homem. Inicialmente, as pedras, os animais, os frutos e os seus próprios dedos ajudaram-no a formar pequenos grupos. Essas formações surgiram naturalmente, como é o caso dos grupos com cinco objetos, representados com dedos da mão. Ou com grupo de dez elementos, representados com dedos das duas mãos e lembrando a base de um sistema decimal.
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