danças brasileiras
Por: Jacquelyne O.
21 de Janeiro de 2020

danças brasileiras

Teoria da Dança Aulas para professores de dança Danças folclóricas

Nome: Jacquelyne Neves de Oliveira 

RA: 0050061371

Turma: 5MA 

Curso: Dança.

 

Introdução: A maior parte das expressões da cultura tradicional paulista tem suas raízes, fundamentalmente, em três grandes vertentes: a portuguesa, a indígena e a italiana. Pode ser dividida em duas variações: a caipira que é do interior do estado e algumas cidades da Grande São Paulo, e a caiçara na maioria das cidades do litoral paulista. 

A cultura paulista é uma das mais ricas dentre os estados brasileiros. Isso se deve às várias ondas migratórias e imigratórias que se dirigiram o estado nos séculos XX e XXI, levando costumes distintos para um mesmo lugar e criando uma cultura singular, seja na música, na literatura ou nas artes plásticas.

 

Procissões das Águas

 

Além dos encontros dos Irmãos do Divino nas águas do Médio Tietê (região em que o rio volta de novo à vida), observamos outras devoções semelhantes, estruturadas em grandes cortejos fluviais, lacustres e marítimos de embarcações variadas (barcos, bateras, ubás, botes, chatas, lanchas, balsas, bóias). Busca-se com eles homenagear Bom Jesus, Nossa Senhora (dos Navegantes, do Livramento, do Rocio, do Patrocínio, Aparecida) e São Pedro. Ocorre em cidades litorâneas como Cananéia, Iguape, Ilhabela, Ubatuba, Guarujá, São Vicente, e em outras como Botucatu, Diadem e Pindamonhangaba.

 

Encontro dos Batelões

 

No Médio Tietê, no principal dia da Festa do Divino, acontecem os encontros fluviais das Irmandades do Divino em grandes batelões - os famosos Encontros de Batelões. Os batelões são grandes barcos capazes de transportar, em alguns casos, até 40 pessoas, impulsionados por varejões ou por remos. Hoje ainda os donos das casas recebem os amigos e devotos do Divino sempre com mesas fartas, mas os acessos, nem sempre, são feitos por barcos. No grande dia da festa, os barcos do rio abaixo se encontram com os do rio acima, em meio a revoadas de pombos e tiroteios preparados pelos fogueteiros artesanais.

 

Cana-Verde, Ciranda, Chimarrete ou Dança do Caranguejo

 

Todos esses termos designam o mesmo tipo de dança. Trata-se de coreografias tradicionais, cuja origem é portuguesa, que foram difundidas em todo o Brasil, ocorrendo algumas variações em relação à dança original conforme a tradição da localidade.

Pode ser executada de forma autônoma ou integrada ao conjunto de bailados do cateretê e fandango. Os dançarinos organizam-se em círculos duplos e aos pares (damas e cavalheiros). De mãos dadas, vão girando e invertendo a ordem e os pares conforme a evolução e a música.

Ocorre principalmente no litoral paulista, mas também em várias cidades do interior.

 

Festa de Santa Cruz

 

Todos os anos, no mês de abril, milhares de cartazes são distribuídos pela cidade e adjacências anunciando a Festa de Santa Cruz. A Festa de Santa Cruz relaciona-se ao sacrificio de Jesus Cristo. É realizada nos dias 2,3,e 4 de maio em várias localidades nas quais existiram núcleos de catequese jesuítica, com destaque para o município de Carapicuíba. Na festa pratica-se uma dança especifica em louvor à cruz, o sarabaquê.Liderada por violeiros a dança é realizada diante da capela e de uma grande cruz colocada no pàtio central do local, e só termina ao amanhecer.

 

Dança de Santa Cruz, Sarabaquê ou 15 com 15

 

Esse foi o modo mais fácil que os Jesuítas descobriram para alegrar e catequizar os índios para a fé cristã. Doutrinados, os catecúmenos procuravam imitar os passos dos inacianos, passos que se renovam até hoje, num ritmo lento e repetitivo, ao som do reco-reco, pandeiros; cuícas, puitas e violas dos moradores de Carapicuíba. A devoção à Santa Cruz (Cruzeiro), originalmente introduzida pelos jesuítas aos índios, fixou-se de forma significativa nas cidades da Região Metropolitana de São Paulo, Vale do Paraíba e diversas comunidades da região da Serra da Mantiqueira. A prova disso são as muito numerosas capelinhas de beira de estrada e sítios que lhe são votadas e onde acontecem as rezas e significativas festas.

A devoção se expressa com a dança de Santa Cruz que, na prática, é formada por uma sequência de danças geralmente em três grandes partes: a saudação, a roda e a despedida. A primeira e a última são consideradas sagradas e apresentam melodias que remetem à sonoridade dos cantos gregorianos, com versos fixos e temática devocional. Elas são executadas diante do cruzeiro.

 Por outro lado, a roda é a parte profana da dança. Suas melodias contam com versos tradicionais e circunstanciais. Falam de amor e, por muitas vezes, remetem ao humor. Os participantes se dividem em dois semicírculos: os homens na linha de fora e as muheres na linha de dentro. Mestre e contramestre ficam nas extremidades e são responsáveis pela movimentação da "roda", a dança de Santa Cruz faz lembrar a quadrilha dos folguedos juninos.

 

Webgrafia

 

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_de_S%C3%A3o_Paulo 

http://www.bibliotecavirtual.sp.gov.br/temas/sao-paulo/cultura-e-folclore-paulista-dancas-e-folguedos.php

http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/festastipicas,

http://muitaviagem.com.br/festas-tipicas-populares-sao-paulo-ruas-centro-sp/

http://www.turismoemsaopaulo.com/visitantes/onde-ir-e-o-que-fazer/calendario-de-eventos.html

http://rotainterior.com.br/circuito-frutas-sao-paulo/

http://carapicuibaconectada.blogspot.com.br/2011/09/as-figuras-do-sarabaque.html

 

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