Por: Jacquelyne O. 21 de Janeiro de 2020
o corpo que dança
resumo
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Qual é o corpo que dança
Dançar é um registro e vida, de força, expressão empenho, vontade e paixão que aprofunda cada vez mais os conhecimentos corporais. Observando com atenção o andamento e as modificações na estrutura óssea, no equilíbrio, no tônus muscular, nos micro e macromovimentos das articulações, aguçamos a percepção de nós mesmos. A verdade não escapa no nível do gesto.
A atenção à importância da pele, da projeção dos ossos, do estado de tonicidade adequado nos ajuda a nos tornar indivíduos mais integrados. (P. 9)
[...] pois o corpo que dança permite o sensível com toda a sua gama de possibilidades de sensações e reverberações variadas de imagens e significados. Essas percepções são incorporadas pelo artista em criação e ação cênica, a partir de suas vivências e experiências, como tatuagens em movimento, revelando que o seu corpo é vestido de seus vestígios. (P. 96)
Se o bailarino não se trabalha como ser humano, como pessoa, se não tem amadurecimento para enfrentar situações mais difíceis, sua arte será deficitária. É assim também na aula: é preciso que eu vivencie muitas e muitas vezes um movimento. Não adianta entende-lo, racionalizar cada gesto – é preciso repetir e repetir, porque é nessa repetição, consciente e sensível, que o gesto amadurece e passa a ser meu. A partir daí temos a capacidade de criar
movimentos próprios e cheios de individualidade e beleza (p. 73)
O movimento pode ser entendido e sentido sem tradução, sem representação, sem interpretação, sem mediação, apenas como ação, como uma declaração da verdade do momento, antes que se torne mentira novamente, de forma instantânea e espontânea. (P, 101)