ZSM-5
em 17 de Março de 2024
Bactérias são microrganismos ubíquos que podem ser encontrados em diversos ambientes, incluindo o trato gastrointestinal de cachorros. Essas bactérias desempenham papéis importantes na saúde e no bem-estar dos cães, ajudando na digestão, na síntese de vitaminas e na proteção contra patógenos prejudiciais.
No trato gastrointestinal dos cachorros, existe uma comunidade complexa de bactérias conhecida como microbiota intestinal. Essa microbiota é única para cada cachorro e pode ser influenciada por vários fatores, como idade, dieta, ambiente e estado de saúde. Uma microbiota intestinal saudável em cães é composta por uma diversidade de espécies bacterianas que mantêm um equilíbrio funcional, ajudando na digestão e na absorção de nutrientes, além de fortalecer o sistema imunológico.
No entanto, desequilíbrios na microbiota intestinal, conhecidos como disbiose, podem ocorrer devido a fatores como dieta inadequada, estresse, uso de antibióticos ou infecções. Isso pode levar a problemas de saúde, como distúrbios gastrointestinais, alergias, obesidade e até mesmo problemas comportamentais.
Para manter a microbiota intestinal saudável em cachorros, é importante fornecer uma dieta equilibrada e de alta qualidade, promover exercícios regulares, minimizar o estresse e evitar o uso excessivo de antibióticos, quando possível. Além disso, suplementos probióticos podem ser usados para ajudar a restaurar e manter o equilíbrio da microbiota intestinal.
Referências:
Suchodolski, J.S., Foster, M.L., Sohail, M.U. et al. The fecal microbiome in dogs with acute diarrhea and idiopathic inflammatory bowel disease. PLoS ONE 10, e0127259 (2015). doi:10.1371/journal.pone.0127259
Hooda, S., Minamoto, Y., Suchodolski, J.S. et al. Molecular analysis of the gut microbiota of obese dogs. Am J Vet Res 76, 18–26 (2015). doi:10.2460/ajvr.76.1.18
Herstad, K.M.V., Moen, A.E.F., Gaby, J.C. et al. A diet change from dry food to beef induces reversible changes on the faecal microbiota in healthy, adult client-owned dogs. BMC Vet Res 13, 147 (2017). doi:10.1186/s12917-017-1061-8