Vamos analisar cada afirmativa com base no texto e no conhecimento atual sobre criminologia queer:
Primeiro,
"A patologização de identidade LGBTQIA+ é um legado da criminologia positivista."
- Verdadeiro. A criminologia positivista associa desvios às patologias ou a fatores biológicos ou sociais, e, historicamente, a homossexualidade foi considerada uma patologia, influenciando políticas de marginalização. Portanto, sim, esse legado é ligado à criminologia positivista.
Segundo,
"Presos trans são sempre alocados conforme seu gênero de identidade."
- Falso. Ainda há muitas práticas de segregação que não respeitam a identidade de gênero de presos trans, e essa questão é objeto de debate na criminologia queer; o correto é buscar a alocação de acordo com a identidade de gênero, mas isso nem sempre ocorre na prática.
Terceiro,
"Debates sobre atletas trans ignoram evidências científicas."
- Em geral, sim. Muitos debates na sociedade e no esporte sobre atletas transgêneros não levam em consideração de fato as evidências científicas disponíveis, preferindo narrativas polarizadoras e discursos baseados em estereótipos.
Quarto,
"A criminologia queer defende a manutenção de normas binárias no sistema penal."
- Falso. Pelo contrário, a criminologia queer questiona e busca desconstruir normas binárias de gênero e sexualidade, defendendo a ruptura dessas categorias no sistema penal.
Alternativa correta:
c. 1 e 3 estão corretas.