Não existe um único “número de tipos sanguíneos” em cães como no sistema humano (A, B, AB, O). Cães apresentam múltiplos antígenos eritrocitários organizados em vários sistemas, o que gera muitas combinações possíveis.
Pontos chave:
- O sistema clássico é o DEA (Dog Erythrocyte Antigens). Já foram descritos mais de uma dezena de antígenos DEA (históricamente DEA 1.1, 1.2, etc., hoje resumido como DEA 1 positivo/negativo, e ainda DEA 3, 4, 5, 6, 7 …).
- Além do DEA, foram identificados outros antígenos importantes, como Dal e Kai (Kai 1/Kai 2).
- Somando DEA + Dal + Kai e outros antígenos descritos, há pelo menos dezenas de combinações possíveis — portanto não há um “número fixo” simples de tipos sanguíneos caninos.
- Clinicamente, os antígenos mais relevantes são: DEA 1 (positivo/negativo), Dal e Kai; DEA 4 é muito comum e raramente causa problemas porque quase todos têm esse antígeno; DEA 7 e outros podem ser relevantes em reações inesperadas.
Prática clínica: por isso tipagem (pelo menos DEA 1) e crossmatch antes de transfusões são recomendados — eles detectam incompatibilidades reais entre doador e receptor.
Se quiser, eu posso:
- listar os antígenos DEA mais descritos;
- mostrar frequências de DEA 1 por raça ou região;
- explicar como se faz a tipagem/crossmatch em veterinária. Qual prefere?