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Jenifer há 5 anos
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Poema eu lírico

O corvo grasnador e o mocho¹ feio
O sapo berrador e a rã molesta,
São meus únicos sócios na floresta,
Onde carpindo estou, de angpustia cheio:

Perdi todo o prazer, todo o recreio...
Ah malfadado amor, paixão funesta²!
Urselina perdi, nada me resta;
Madre terra! Agasalha-me em teu seio;

Da víbora mordaz permite, oh Sorte,
Que nos matos aspérrimos que piso
As plantas me envenene o tênue corte!

Ah! Que é das Graças? Que é do paraíso?
A minh'alma onde está? Quem logra³... oh Morte,
Quem logra de Urselina o doce riso?

¹Mocho: coruja; aquele que se mostra triste, taciturno.
²Funesto: que causa a morte; fatal, mortal.
³Logra: consegue; alcança; usufrui.

No poema de Bocage, a Morte se revela para o eu lírico como

(A) uma vilã que afastou sua amada pastora Urselina
(B) a única forma de se vingar de Urselina quem Ihe causa dor
(C) a personificação da maldade que tende a separar os amantes
(D) a perpetuação de seu sofrimento por estar privado de seu amor
(E) um desejo em meio ao sofrimento por estar privado de viver seu amor.

Português Ensino Fundamental Pré-Vestibular Ensino Médio ENEM Reforço escolar
1 resposta
Professor Miguel R.
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Respondeu há 5 anos
Contatar Miguel Augusto

Jenifer, letra E: "Madre terra! Agasalha-me em teu seio". O poeta deseja morrer para aliviar sua dor. 

Espero tê-la ajudado. At.te, tutor Miguel Augusto Ribeiro. 

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