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em 08 de Junho de 2017
DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR E AS NOVAS TECNOLOGIAS: POSSIBILIDADES E DESAFIOS.
O que há de comum entre o vigário, os empresários e os docentes?
As atividades que envolvem relações humanas são, cada vez mais, visualizadas com certo grau de desconfiança e descrença. Assim é observado nas relações entre empresários e seus empregados, entre moradores de um mesmo edifício ou, até mesmo, no fiel acolhimento do sermão do vigário. Na arte da docência, não se faz diferente.
As relações entre docentes e alunos tornam-se mais ásperas com o tempo, sem a aproximação necessária que esta arte exige. Como nas relações humanas outrora exemplificadas, percebe-se, na docência, a dificuldade do estreitamento necessário entre mestre e aluno. Devido à atual rapidez no acesso a qualquer tipo de informação que se almeja, a qual se mostra, sobremaneira, sempre atrativa, os mestres enclausuram-se pelas dificuldades do uso das novas tecnologias disponíveis a favor da docência. Os alunos, por sua vez, apresentam-se mais desconfiados da qualidade e, sobretudo, da mesmice que ainda é observada em algumas salas de aula.
Entretanto, na arte da docência, o medo não é salutar, como o fora para a preservação da espécie humana. Neste foco, o que torna-se necessária é a coragem para levar àqueles que buscam as salas de aulas, ávidos por conhecimento, um ensino atraente e enriquecedor.
Esta evolução, pois, só é possível quando os mestres descobrirem quão é importante a fusão das novas tecnologias áudio-visuais com o amor pela docência. Desta forma, com a fusão entre o amor e a atualização tecnológica, não somente o vigários com seus fiéis, os empresários com seus trabalhadores, mas, principalmente, professores e seus alunos experimentarão uma relação mais atrativa e calorosa.
MARCO AURÉLIO VIANELLO