Volta Pra Base Jogador.
em 09 de Agosto de 2023
Já passamos por várias tendências pedagogicas, das liberais às progressistas. Hoje vivemos no auge do que libaneo chamou de Crítico social dos conteúdos, onde somos de certa forma, treinados a confrontar toda e qualquer informação que recebemos e nos indagarmos como usaremos tal informação em nosso contexto como um conhecimento.
Em paralelo à isso, vivemos um extremo boom de informação, não só de fontes humanas, mas também de AIs de todas as formas e gostos. Temosn como exemplo mais claro, o chat gpt, que nos fala com precisão e riqueza de detalhes desde como fazer uma receita com os ingredientes que temos em casa até como elaborar uma aula de trigonometria voltado para um preparatório de enem, com 5 exemplos de questões que provavelmente irá cair na prova, baseada em provas anterior. Em outros tempos diríamos algo como " surreal ", mas é o futuro aqui e agora.
Nesses dias que se passaram, conhecendo mais sobre essas tecnologias, eu me perguntei qual seria nosso papel de docente mediante a esse avanço e mais. Cheguei a pensar se seríamos extintos, similar a um operário que apertava parafuso foi no século XVIII quando a revolução industrial deu a cara na Inglaterra. Mas observando os alunos nas escolas e fora delas e com base em algumas literaturas, a resposta é simples. O professor nunca será extinto.
Mas o papel dele em sala de aula, como acontece de tempos em tempos mudará. Como era na educação tradicional, onde o papel do professor era de detentor do saber e depois passou a ser de mediador em algumas tendências progressista. O papel do professor será de curador de informações, uma vez que a tecnologia já faz muito bem o papel de mediar aluno e informação. Mas será que todos tem o discernimento de criticar, refletir e julgar o que é útil ou nao ? Então fica aqui o papel do professor, na minha visão, nesses anos que estão vindo.