Um gole de uma nova fonte
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Por: Stephanie S.
01 de Abril de 2019

Um gole de uma nova fonte

A importância do Mandarim para os brasileiros e sua introdução no mercado estrangeiro

Chinês Básico Intermediário Avançado Conversação Gramática

Ao iniciarmos uma nova língua e tentarmos enquadrar de acordo com a proporção de sua importância para nosso cotidiano, muitas vezes passamos muito mais tempo nos preocupando com quão bem nós iremos falar e se o nativo daquele idioma irá nos compreender tão bem quanto o esperado. Na verdade, é visível por maior parte da população brasileira que o maior desafio não é apenas o compreender de uma nova linguagem, mas também a de como não cometer erros e tentar ser ao máximo possível perfeito e considerável a um cargo maior numa empresa ou até mesmo em outros setores específicos de seu trabalho atual. O problema é que muitas vezes, não notamos que na verdade errar é uma necessidade do próprio ser humano e que felizmente a necessidade de se falar muitas vezes ou até mesmo pronunciar algumas poucas palavras de acordo com o idioma ao qual se quer aprender, é completamente natural. 

Quando iniciei meu curso de Mandarim, eu sabia exatamente que iria requerer muito de meu tempo, energia, memória e até mesmo paciência por ser uma das línguas mais complexas cuja qual pude ter contato. O curso de Mandarim é completamente diferente do que conhecemos como Chinês. Na verdade o Mandarim é apenas uma das sete línguas chinesas existentes no país segundo a própria Dra. Wendy Abraham que é especialista e fluente no Mandarim e soube exemplificar corretamente como isto ocorre. Segundo Abraham (2015), antes mesmo de se entrar profundamente no estudo do idioma, é necessário entender um pouco sobre a história local. 

A República Popular da China (RPC) não falava até alguns anos atrás o que chamamos de Mandarim, na verdade o que eles pronunciavam constantemente era o Chinês Tradiconal, que possui mais ideogramas e significados muito mais complexos do que analisamos atualmente. Abraham (2015) cita que as sete línguas chinesas existentes são as seguintes: Pŭtonghuà, ou seja, a linguagem comum, para os falantes da República Popular da China (Mandarim); o , porém este é falado em Xangai, mais ou menos no sudeste de sua província; O Xiāng, por sua vez, é pronunciado na província de Hunan; O Gàn é pronunciado no sul de Anhui e no lado sudeste de Hubei; O Kèjiā, é pronunciado por algumas partes dispersas do leste o sudoeste da China; O Yuè é falado no sudeste de Guangxi, Cantão e também de Hong Kong - lembrando que Hong Kong também fala Mandarim, até mesmo mais do que o próprio Yuè e por último e não menos importante, o Mín é falado mais no sul do país. 

Por isso, ao falar que se diz estudar Chinês, é necessário se identificar qual tipo realmente estuda, até porque cada um desses tipos de línguas chinesas, expressam uma cultura e ênfase opostos. É como se pudessemos falar sobre os dialetos, sendo assim, colocaremos como esta forma. Segundo Abraham (2015), a RPC (República Popular da China) incentiva constantemente o ensino do Mandarim em regiões mais afastadas, principalmente no lado antigo da China, ou mais conhecidas como cidades antigas da China e que por sua vez eram a proteção do imperador chinês anos atrás, antes mesmo de se entrar um novo tipo de governo. 

Beber da nova fonte linguística não é algo que muitos gostariam de fazer, mas a vontade de se aprender, aidna que errando, é muito maior do que se ter medo de arriscar. O Mandarim é uma língua completa, importante e principalmente por ter sido inserida pela própria ONU (Organização das Nações Unidas) em 2013 com sua nova cartilha, um diplomata que busca se inserir em quaisquer cargos dentro desta organização, necessariamente deve saber fluentemente o inglês, espanhol, francês (marca registrada da Cruz Vermelha) e agora o mandarim que entrou como a maior representante atual, principalmente em setores comerciais e por sua expansão extrema e de grande estratégia a ponto de conquistar fortes parceiros estatais, como o Brasil, por exemplo. 

Portanto, é importante que antes mesmo de se imaginar: "Por que eu preciso estar estudando uma língua que nem sei se ao menos eu irei continuar utilizando?!" saiba que a recompensa são cargos melhores, reconhecimento profissional melhorados e principalmente uma construção de um futuro brilhante. Mandarim pode ser impossível e até mesmo gratificante como se fosse apenas um pote de ouro onde muitos acreditam não poderem aprender, porém, segundo Abraham (2015) nada é impossível, até porque aquilo que aparenta ser, sempre pode ser conquistado quando os tranformamos em um objetivo de vida. 

Stephanie S.
Stephanie S.
Ribeirão Preto / SP
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Graduação: Pedagogia EAD (Faculdade Anhanguera)
Gramática Chinesa, Conversação em Chinês, Chinês Intermediário
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