A capacidade de sentir o gosto amargo da feniltiouréia (PTC) é determinada por um caráter monogênico. O gosto amargo é geralmente associado ao alelo dominante (vamos chamá-lo de "A"), enquanto a incapacidade de sentir esse gosto está associada ao alelo recessivo (vamos chamá-lo de "a").
Os pais que acham a feniltiouréia amarga devem ter pelo menos um alelo dominante cada um, significando que seus genótipos devem ser "AA" (homozigoto dominante) ou "Aa" (heterozigoto).
Para que dois de seus filhos sejam incapazes de sentir o gosto amargo, significa que eles devem ter o genótipo "aa" (homozigoto recessivo). Isso somente pode acontecer se ambos os pais contribuírem com um alelo recessivo "a".
Portanto, os genótipos dos pais devem ser "Aa". Neste caso, cada filho tem a seguinte probabilidade de genótipo: - 25% de chance de serem "AA" (sentem o gosto amargo), - 50% de chance de serem "Aa" (também sentem o gosto amargo), - 25% de chance de serem "aa" (não sentem o gosto amargo).
Assim, neste caso, a incapacidade de sentir o gosto da feniltiouréia é determinada por um alelo recessivo.