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Biologia Ensino Fundamental Vestibular ENEM Ensino Médio

Os sapos-cururus (Bufo marinus), como outros anfíbios,
apresentam toxinas em sua pele que podem matar ou provocar
doenças em seus predadores. Em 1935, estes sapos foram
introduzidos na Austrália como controle biológico do besouroda-cana que devastava os canaviais, porém, acabou afetando
outras espécies como as serpentes-negras (Pseudechis
porphyriacus) que se alimentam de anfíbios, e acabavam
morrendo ao ingerir estes animais. Setenta anos depois, os
pesquisadores concluíram que as populações de serpentes que
coexistiram por mais tempo com estes sapos apresentavam
menor suscetibilidade às suas toxinas. Para isso, coletaram
serpentes-negras de diferentes regiões que viviam com os
sapos-cururus entre 5 a 60 anos.
As serpentes ingeriram uma dose não letal das toxinas
coletadas da pele destes anfíbios e foram colocadas em uma
piscina para o registro da velocidade de natação destes répteis,
como mostrado no gráfico a seguir
*Imagem*
“A Economia da Natureza” - Ricklefs, Robert - 7ª edição, pág. 336
(Adaptado)
a) Em relação à pele, os répteis, como as serpentes,
apresentam adaptações para viverem no meio terrestre, que
são ausentes em anfíbios. Cite duas dessas adaptações que
favoreceram a conquista definitiva do meio terrestre. As
serpentes mais velozes são aquelas com maior ou menor
tempo em contato com os anfíbios venenosos?
b) Como pode ser explicada, segundo o evolucionismo
biológico, a menor suscetibilidade às toxinas do sapo-cururu
pelas serpentes-negras que coexistiram por mais tempo com
estes animais? Como denominamos quando duas espécies,
como as destacadas, afetam a evolução uma da outra
reciprocamente?

Foto de Thales F.
Thales perguntou há 2 anos