As bactérias que realizam respiração aeróbica conseguem fazer isso apesar de não terem mitocôndrias, pois elas utilizam a membrana plasmática para esse processo. A respiração aeróbica em bactérias envolve a oxidação de nutrientes para gerar energia na forma de ATP, similar ao que ocorre em células eucarióticas com mitocôndrias.
Aqui está um resumo de como as bactérias realizam a respiração aeróbica:
Glicólise: Assim como nas células eucarióticas, a glicólise ocorre no citoplasma bacteriano. Nesta etapa, a glicose é quebrada em duas moléculas de piruvato, liberando uma pequena quantidade de ATP e NADH.
Ciclo do Ácido Cítrico: O piruvato é convertido em acetil-CoA e entra no ciclo do ácido cítrico (também conhecido como ciclo de Krebs), que ocorre no citoplasma das bactérias. Este ciclo gera mais NADH e FADH?, além de uma pequena quantidade adicional de ATP.
Cadeia de Transporte de Elétrons: As cadeias de transporte de elétrons estão localizadas na membrana plasmática das bactérias. Os elétrons transportados pelo NADH e FADH? são passados por uma série de transportadores de elétrons na membrana. A energia liberada nesta cadeia é utilizada para bombear prótons através da membrana, criando um gradiente eletroquímico (força próton-motriz).
Síntese de ATP: A energia armazenada no gradiente de prótons é utilizada para sintetizar ATP a partir de ADP e fosfato inorgânico por meio da ATP sintase, uma enzima também ancorada na membrana plasmática.
Aceitador Final de Elétrons: No final da cadeia de transporte de elétrons, o oxigênio atua como o aceitador final de elétrons, formando água.
Dessa maneira, mesmo sem mitocôndrias, as bactérias aeróbicas são capazes de realizar a respiração celular eficientemente utilizando suas membranas plasmáticas.