Para determinar se os genes estão ligados ou se se distribuem de forma independente, podemos analisar a proporção dos fenótipos nos descendentes do retrocruzamento.
Se os genes se distribuíssem independentemente, esperaríamos uma proporção de 1:1:1:1 nos fenótipos dos descendentes do retrocruzamento, pois cada combinação de fenótipos teria uma probabilidade igual de ocorrer. No entanto, como os números são muito próximos entre os quatro fenótipos (422, 418, 424, 416), isso sugere uma distribuição independente, uma vez que não há evidência clara de um desequilíbrio significativo nas proporções que indicaria ligação.
Para calcular a frequência de recombinação, primeiro precisamos verificar se há evidência de ligação. Se houvesse uma ligação, o número de indivíduos recombinantes seria menor do que o esperado. No entanto, como já determinado, os números são quase iguais, o que indica que provavelmente não há ligação. Portanto, não há necessidade de calcular a frequência de recombinação, pois os genes parecem se distribuem independentemente neste caso.
Se, por alguma razão, você ainda quisesse calcular a frequência de recombinação para um estudo hipotético em que houvesse uma diferença, o cálculo seria feito dividindo o número de recombinantes pelo número total de descendentes. Os fenótipos recombinantes seriam aqueles que diferem da combinação parental diretamente observada no retrocruzamento.
Mas, com os dados fornecidos, a evidência sugere que esses genes não estão ligados.