Claro! Aqui está uma explicação sobre esses conceitos na filosofia de Agostinho de Hipona:
a) O tempo: Agostinho aborda o conceito de tempo principalmente na obra "Confissões", onde reflete sobre a natureza do tempo com relação à eternidade de Deus. Ele propõe que o tempo é uma criação de Deus e se manifesta como presente, passado e futuro. No entanto, Agostinho argumenta que o único tempo realmente existente é o presente: o presente do passado (memória), o presente do presente (percepção imediata) e o presente do futuro (expectativa). Para ele, o tempo é uma construção mental e não tem existência fora da consciência. Assim, Deus existe fora do tempo, em uma eternidade eterna, que é imutável e atemporal.
b) Pelagianismo: O pelagianismo é uma doutrina cristã atribuída a Pelágio, um monge britânico, que afirmava a capacidade do ser humano de buscar a salvação por seus próprios esforços, sem a necessidade da graça divina. Agostinho foi um crítico ferrenho dessa doutrina, defendendo que a graça de Deus é essencial para a salvação. Ele argumentava que o pecado original afetou toda a humanidade, tornando impossível para o ser humano alcançar a justiça e a salvação por si só. Segundo Agostinho, a graça de Deus é imprescindível para que o homem possa escolher o bem e ser salvo.
c) Cidade de Deus: "Cidade de Deus" é uma das principais obras de Agostinho, escrita em resposta ao saque de Roma pelos visigodos em 410. Ele apresenta uma visão dualista da história humana, dividida entre duas "cidades": a Cidade de Deus e a Cidade dos Homens. A Cidade de Deus representa aqueles que vivem para Deus, buscando a salvação e a vida eterna, enquanto a Cidade dos Homens representa aqueles que vivem para si mesmos, buscando prazeres terrenos e glórias efêmeras. Agostinho argumenta que, apesar das adversidades na cidade terrestre, a Cidade de Deus prevalecerá, pois está destinada à eternidade em comunhão com Deus. A obra é uma defesa do cristianismo contra acusações de que teria enfraquecido o Império Romano e também uma reflexão sobre a história, a política e a teologia.
Espero que isso ajude a entender melhor os conceitos na filosofia de Agostinho! Se tiver mais dúvidas, sinta-se à vontade para perguntar.
a) O Tempo
Para Santo Agostinho, o tempo é uma experiência subjetiva, existindo apenas no presente: o passado está na memória, o futuro na expectativa e o presente na atenção. Ele explora essa visão em Confissões, argumentando que o tempo é criado por Deus e só faz sentido dentro da Criação, pois fora dela existe apenas a eternidade divina, que é atemporal.
b) O Pelagianismo
O pelagianismo foi uma heresia combatida por Agostinho. Essa doutrina, iniciada por Pelágio, negava o pecado original e afirmava que o homem poderia alcançar a salvação apenas por seu esforço, sem a graça divina. Agostinho, em oposição, enfatizou a necessidade da graça de Deus para superar o pecado e alcançar a salvação, destacando a natureza corrupta do homem após a Queda.
c) Cidade de Deus
Na obra A Cidade de Deus, Agostinho contrapõe a "cidade terrena" (marcada pelo egoísmo e pelo pecado) e a "cidade de Deus" (formada pelos que vivem na graça e buscam a eternidade com Deus). A obra responde às críticas de que o cristianismo teria causado a queda de Roma, explicando que a história humana é marcada pelo conflito entre esses dois "reinos", com a vitória final da cidade celestial no fim dos tempos.