No século XIX, o cientista Armand Hippolyte Fizeau propôs um experimento para medir a velocidade da luz. Nesse experimento, uma fonte emite um feixe de luz que segue pelo caminho A e é refletido por um espelho semitransparente, seguindo depois pelo caminho B. Nesse trajeto, o feixe passa por uma das fendas de uma roda dentada, chega até outro espelho, localizado em uma montanha distante, é refletido e volta pelo caminho B, como ilustrado na figura. O experimento supõe que, em seu retorno pelo caminho B, o feixe de luz só será visualizado pelo observador se passar por uma fenda da roda dentada.

Sabe-se que a velocidade angular da roda dentada é constante e suficiente para que o feixe de luz refletido pelo espelho da montanha passe por uma fenda imediatamente seguinte à fenda pela qual o feixe passou na ida, depois de ser refletido pelo espelho semitransparente. Assim, para ser visualizado, o tempo que o feixe de luz leva para percorrer o caminho de ida e volta da montanha deve ser igual ao tempo que a roda dentada leva para girar e deslocar o equivalente à distância entre duas fendas adjacentes. Suponha que, no trajeto completo do feixe, a roda dentada não completa uma volta, que a roda dentada tem 4 cm de raio e 600 dentes em sua extremidade, igualmente espaçados, e que a distância entre essa roda e o espelho da montanha é de 750 m. Sabendo que a velocidade da luz medida pelo experimento foi de 3 · 10^8m/s, qual é a velocidade escalar de cada dente da roda dentada, em m/s? Adote pi = 3.

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(A) 13
(B) 80
(C) 160
(D) 500
(E) 2000