como ocorreram as ivasoes gemanicas e quais foram suas causas

Por volta do século III, o Império Romano iniciou um longo período de crise. O fim das guerras de conquista, os gastos para vigiar as fronteiras e impedir as invasões germânicas, o aumento dos impostos, a diminuição da mão de obra escrava e da produção, os altos preços dos alimentos, a fome e as violentas revoltas populares foram alguns dos principais problemas que atingiram a sociedade romana. Á medida que a crise se agravava, povos germânicos vindos do norte e do leste começaram a invadir os domínios do império. Numa tentativa de impedir a queda de Roma e de conter o avanço desses povos, no ano 395 o Império Romano foi dividido em Império Romano do Oriente e Império Romano do Ocidente.

Olá Joicee Tudo bom? As invasões germânicas no Império Romano ocorreram em um contexto de decadência desse império. Naquele período, não era mais possível custear os gastos para a manutenção das fronteiras do império (que tinha atingido uma grande extensão), fazendo então com que faltassem recursos para os exercícios que protegiam essas regiões. Com o enfraquecimento da defesa, gradualmente, povos de origem bárbara (diferentes povos que não compartilhavam da mesma cultura e costumes dos romanos) foram adentrando as fronteiras do império, de forma pacífica. Conforme a crise do império romano se agravou, com a redução da entrada de escravos (principal mão de obra utilizada), crescimento do cristianismo como prática religiosa, fome devido a queda da produção e consequentes revoltas, o império passou por algumas restruturações até ser dividido em duas partes: Império Romano Ocidental e Império Romano Oriental. Nesse contexto, a expansão para o ocidente de outros povos como os hunos, forçou a invasões de outros povos europeus nas regiões controladas pelos romanos, desencadeando um conjunto de invasões que gradualmente levou a queda da porção Ocidental desse império (no século V). Espero que eu tenha esclarecido sua dúvida! Abraços Mariella

A partir do ano 300, predominado até cerca de 500, assistiu-se a uma movimentação de povos, majoritariamente de etnia germânica, de sua origem no Norte por toda a Europa, colidindo com o Império Romano ao atingir suas fronteiras. Os contatos entre esses povos e os romanos, porém, datam de 80 aC por Posidônio.Várias tribos germanas se instalaram pacificamente no interior do império, chegando mesmo a integrar o exercito romano quer como soldados quer como mercenários contribuindo reciprocamente na defesa das fronteiras. Eles, porém, não tinham o mesmo grau de fidelidade das legiões.

 O fator de ordem externa que mais colaborou para desencadear as invasões germânicas foi a chegada, à Europa, dos hunos, que eram guerreiros extremamente ferozes vindos da ásia Central. Quando seus ataques começaram a forçar que mais populações germanas fossem incomodadas, o imperador Valente (364-378) autorizou a entrada de milhares de germanos, que, assim, atravessaram o rio Danúbio. Esse fator desencadeou, posteriormente, esses mesmos germanos decidiram avançar em direção ao Mediterrâneo, pilhando e saqueando aldeias e cidades. A batalha de Adrianopolis foi um ponto essencial de como essa política deu errado: o próprio Valente  enfrentou um exército bárbaro confederado que incluía visigodos, ostrogodos (povos germanos) , hunos e alanos, e o próprio Valente nela pereceu. Enquanto isso, num plano interno, a condição nômade era reforçada por viverem originalmente em terras poucos férteis, que favoreciam apenas o pastoreio e o cultivo de cereais. Sendo aasim, o fator externo apenas auxiliou algo que seria agravado pela situação social original dos germanos.

Além dos já citados godos (visigodos e ostrogodos) destacaram-se nos últimos anos do Império em Roma os hérulos , cujo general Odoacro depôs o último imperador Romulo Agustulo (filho de romana e neto de germanos), longobardos, os vândalos, os suevos e burgúndios , criando reis na Itália e demais terras derrotadas.

 

As invasões germânicas, também conhecidas como migrações bárbaras, foram uma série de movimentos migratórios das tribos germânicas, como visigodos, ostrogodos, vândalos, francos, anglo-saxões, entre outros, que ocorreram principalmente entre os séculos IV e V d.C. Esses movimentos tiveram um impacto significativo no declínio do Império Romano do Ocidente. Suas causas foram diversas e incluíram fatores socioeconômicos, políticos e pressões demográficas.

Aqui estão algumas das causas das invasões germânicas:

1. Pressão Demográfica e Migratória: Aumento da população germânica e a necessidade de terras férteis levaram esses povos a migrar para outras regiões em busca de novas áreas para se estabelecerem.

2. Crise Econômica e Instabilidade Política: O declínio econômico do Império Romano do Ocidente resultou em inflação, aumento de impostos e escassez de alimentos. Além disso, a corrupção, a instabilidade política e as disputas de poder internas enfraqueceram a autoridade central romana, criando espaço para invasões.

3. Conflitos Internos e Pressão Externa: Além das pressões internas, o Império Romano enfrentou ataques de povos nômades e invasores externos, como os hunos, que empurraram algumas tribos germânicas em direção às fronteiras do Império Romano.

4. Desafios Militares e Defesas Romanas Frágeis: As defesas romanas foram enfraquecidas devido a fatores como a dispersão das legiões romanas, a falta de recursos para manter um exército eficaz e a dificuldade em conter as incursões bárbaras.

Essas invasões germânicas, ao longo do tempo, resultaram na fragmentação do Império Romano do Ocidente. Muitas dessas tribos germânicas estabeleceram reinos próprios nas terras outrora controladas pelo Império Romano, contribuindo para a transição do período romano para a Idade Média na Europa Ocidental.