A educação das relações raciais tem o potencial de qualificar a educação brasileira. Não se trata apenas de cumprir uma normativa: ensinar história e cultura africana e afro-brasileira é situar o continente africano na escala mundial, fato que culminou na definição em 2015, pela ONU, da Década Internacional dos Afrodescendentes... Essa indicação destaca que, apesar dos esforços empreendidos pelos Estados-membros, milhões de seres humanos seguem sendo vítimas do racismo, da discriminação racial, da xenofobia e de várias formas de intolerância.
O texto faz referência às leis 10.6392003 e 11.6452008 de alteração da Lei de Diretrizes da Educação Nacional, que incluíam a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana, afro-brasileira e indígena nas escolas. A criação da lei para as escolas evidencia
(A) o racismo contido nas ações afirmativas
(B) o etnocentrismo das culturas marginalizadas
(C) as desigualdades simbólicas de representação.
(D) a ausência de alunos afrodescendentes nas escolas
(E) a afirmação racial no acesso ao mercado de trabalho.