Oq foi a revolução francesa?

A Revolução Francesa foi um período marcante da história da França, que ocorreu entre 1789 e 1799. Ela foi caracterizada por uma série de eventos políticos e sociais que resultaram na derrubada da monarquia absolutista, no fim do regime feudal e na ascensão de ideais democráticos e republicanos.

Foi uma das mais importantes revoluções da História, pois deu origem ao mundo contemporâneo colocando a burguesia no poder e colocando fim no absolutismo. Essa revolução está presente em muitos aspectos de nossa sociedade como a existência de Direitos Humanos, o voto universal, direito a propriedade privada, crítica a censura, o liberalismo,entre outros.

Revolução Francesa foi uma revolução que aconteceu na França, iniciada no ano de 1789, como uma forma de recusa ao Antigo Regime, fruto da revolta do 3º Estado (a França era dividida em 3 estados: o primeiro era representado pelo clero, o segundo estado era representado pela nobreza e o terceiro estado era composto por burgueses e camponeses). Os principais marcos da Revolução Francesa foram: A queda da Bastilha ( 14 de julho de 1789), Declaração Universal de Direitos do Homem e do Cidadão (26 de agosto de 1789), morte de Luís XVI e sua esposa (1793), Terror Revolucionário (setembro/1793-julho/1794), consolidação do Exército Nacional Francês e surgimento da Era Napoleônica em 1799, com o golpe de estado do 18 de Brumário. 

A Revolução Francesa, ocorrida entre 1789 e 1799, foi um dos eventos mais importantes da história moderna, representando o fim do Antigo Regime e o início de uma nova era marcada por profundas transformações políticas, sociais e econômicas. A França, na época, vivia sob um sistema de privilégios, onde a sociedade era dividida em três estados: o clero, a nobreza e o Terceiro Estado, composto pela burguesia, camponeses e trabalhadores, que sustentavam a nação pagando quase todos os impostos e não tinham direitos políticos. A insatisfação desse Terceiro Estado, aliada à crise econômica e à fome que assolava o país, alimentou um clima de revolta. Além disso, as ideias iluministas, defendidas por pensadores como Voltaire, Rousseau e Montesquieu, questionavam a autoridade absoluta do rei e pregavam a liberdade, a igualdade e a soberania popular, influenciando diretamente o movimento revolucionário.

Em 1789, diante do agravamento da crise financeira, o rei Luís XVI convocou os Estados Gerais, uma assembleia que reunia representantes dos três estados, para buscar soluções. Contudo, o Terceiro Estado, frustrado com a falta de representação justa, rompeu com a tradição e proclamou a Assembleia Nacional Constituinte, exigindo a elaboração de uma constituição. No dia 14 de julho de 1789, o povo de Paris invadiu a Bastilha, uma prisão que simbolizava o poder absoluto da monarquia, marcando o início da Revolução. A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, proclamada logo depois, tornou-se um marco ao afirmar os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade, baseados nos ideais iluministas.

Com a Revolução em curso, a monarquia entrou em colapso. Luís XVI foi preso, julgado e executado em 1793, o que simbolizou o fim do poder absoluto dos reis na França. Em seguida, o país mergulhou no período do Terror, liderado por Maximilien Robespierre, no qual milhares de pessoas foram guilhotinadas, incluindo opositores políticos e até antigos aliados. O Comitê de Salvação Pública instaurou um regime de extrema violência sob o pretexto de proteger os ideais revolucionários. Esse período foi encerrado em 1794 com a queda de Robespierre.

Em 1799, a Revolução chegou ao fim com o golpe do 18 de Brumário, liderado pelo general Napoleão Bonaparte, que instaurou o Consulado e, posteriormente, tornou-se imperador. As consequências da Revolução Francesa foram profundas e duradouras: a monarquia absolutista foi abolida, o poder da nobreza e do clero foi reduzido, e os ideais iluministas se espalharam pela Europa e pelo mundo, inspirando outros movimentos revolucionários, inclusive nas Américas. A Revolução Francesa não apenas reorganizou a sociedade francesa, mas também pavimentou o caminho para a construção das democracias modernas, baseadas na defesa dos direitos civis e na ideia de que todos os cidadãos devem ser iguais perante a lei.