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Freud sobre a educação

Qual concepção de Freud sobre a educação escolar ?

Professora Pamela K.
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Para Freud era como um legado, a educação deveria ser passada de geração a geração, de pai para filho como uma herança. A educação se desenvolvia pelos laços humanos, sendo adquirido pelo o que expressamos para o outro. Sendo assim a relação Aluno-professor de extrema importância, tendo o conhecimento relacionado diretamente a essa relação.

Em poucas palavras, se o Aluno tem um bom relacionamento com o professor ele conseguirá aprender e se desenvolver.

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Professor Kemerson M.
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Respondeu há 1 ano
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Freud acreditava que a educação escolar deveria ser orientada de acordo com as necessidades da criança, levando em consideração sua idade e estágio de desenvolvimento. Ele via a educação como um processo contínuo que ocorre ao longo da vida e que não deve ser limitado apenas à escola, mas também deve ocorrer em casa e na sociedade em geral.

Além disso, Freud acreditava que a educação escolar deveria se concentrar na formação da personalidade da criança e em ajudá-la a desenvolver sua autoestima e autoconfiança. Ele defendia que a educação deveria ser voltada para a criação de um ambiente emocionalmente seguro e saudável, onde a criança pudesse expressar livremente seus pensamentos e sentimentos, sem ser julgada ou reprimida.

No entanto, é importante notar que Freud não elaborou uma teoria completa sobre a educação escolar, e suas ideias sobre esse assunto são principalmente derivadas de seus estudos sobre a psicanálise e o desenvolvimento infantil.

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Professora Thalita R.
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Respondeu há 1 ano
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Freud é motivado a considerar o ser humano e suas vivências a partir das 3 instâncias criadas por ele: id, Ego e Superego. A partir disso, e da grande influência do inconsciente no processo de desenvolvimento do sujeito, a educação acontece como o reflexo de vivências e atitudes que ocorrem considerando transferências realizadas acerca da forma como ele considera o seu relacionar a partir da sua interação com o professor. Para ele o conhecimento é passado através das gerações, significado e ressignificado a partir das experiências infantis já passadas com os pais, e na sua experiência de acolhimento. Esta experiência com o sujeito em interação, é muito mais significativa do que o repasse e aprendizagem do conteúdo em si.

 

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Professora Aline C.
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Respondeu há 1 ano
Contatar Aline Jaqueline

Freud não publicou nada relacionado ao tema da aprendizagem; suas preocupações
estavam voltadas aos problemas clínicos e não a questões especificadamente de educação. Seu
principal objetivo era o de tratar as neuroses que afetavam as pessoas, mas após muitos
trabalhos descobriu que podia apenas amenizá-las, livrando o indivíduo dos sintomas. Anna
Freud tentou mostrar aos educadores uma concepção de como Freud tratava o
desenvolvimento da criança e por isso focou o viés da aprendizagem, ou seja, o que possibilita
o aprendizado de uma criança. O que faz com que alguém seja um desejador do saber? Por
que uma criança questiona tanto, ou seja, o que ela deseja em sua busca? 

Freud investiga o surgimento das preocupações que a criança possui. Para ele há um
momento de determinação na vida dos homens: é o momento da descoberta da diferença
sexual anatômica. A partir disto, as crianças descobrem que meninos são providos de pênis e

as meninas não o são. Isto não quer dizer que os meninos e as meninas nunca observaram que
eram diferentes, pois ambos já teriam tido a oportunidade de fazer esta constatação. Os
meninos poderiam ter imaginado até então que um dia o pênis cresceria também nas meninas.
A descoberta concerne na interpretação de que alguma coisa falta. Ela provoca uma certa
angústia que é ligada a uma nova compreensão da perda. A nova interpretação do fato é que
angustia. Freud a definiu como “angústia da castração”. Novas descobertas angustiam até os
adultos, além de poder frustrá-los, o que faz com que tenham de carregar este peso por toda a
vida – e talvez a forma de conviver com uma descoberta frustrante é sublimá-la, e a criança
não é diferente neste ponto.
Mais tarde, Freud buscou determinantes estruturais que explicassem a passagem das
crianças pela “angústia da castração”. Isto o ajudou na construção de sua teoria, no
desenvolvimento do complexo de Édipo. Para que a menina se defina como mulher e o
menino como homem, os dois devem passar pelo complexo de Édipo; esta definição ocorre
graças aos referenciais tirados dos laços com o pai e a mãe. Como já foi dito, a angústia vem
de uma nova descoberta, uma nova interpretação de que há diferenças. O querer saber é
causado pela angústia; e para que a criança não se angustie tanto, ela acaba por utilizar
instrumentos de “investigações sexuais infantis” - não diretamente sexuais. As crianças
descobrem que fisiologicamente homens e mulheres são diferentes. Segundo M.C. Kupfer,
num relato de Melanie Klein, um menino poderia vir a pensar que homens e mulheres pensam
diferente pois os primeiros possuem pênis.
De acordo com Freud, as primeiras investigações são sexuais e servem para situar a
criança no mundo, colocá-la em seu lugar: um lugar sexual. As indagações das crianças estão
ligadas a relações que elas possuem com os pais. Conforme Kupfer, “o lugar de onde viemos
equivale a ‘qual é a minha origem em ralação ao desejo de vocês?; por que me puseram no
mundo, para atender a quais expectativas e esperando que eu me torne o quê?’ (para onde
vamos?). De novo o Édipo está presente” (Kupfer, M. C. 1998)

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Professora Clea G.
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Para Freud, educar é transferir um legado de pai para filho. Partindo da suposição de que a relação pedagógica está implícita na relação humana, a educação se desenvolve muito mais pelo laço que se estabelece do que pelo conhecimento adquirido que expressamos ao outro,

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Professora Grazieli S.
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Sigmund Freud, o pai da psicanálise, tinha algumas ideias sobre a educação escolar que influenciaram a compreensão do desenvolvimento infantil e da formação do indivíduo. Suas concepções sobre a educação escolar estão fundamentadas em suas teorias sobre a mente humana, o desenvolvimento psicossexual e o papel do inconsciente na formação da personalidade. De acordo com Freud, a mente humana é composta por três instâncias: o Id, o Ego e o Superego. O Id representa os impulsos e desejos primitivos e inconscientes; o Ego é responsável pela mediação entre o Id e o mundo exterior, buscando satisfazer os desejos de forma socialmente aceitável; e o Superego refere-se às normas e valores internalizados pela pessoa, incorporados durante a socialização. Em relação à educação escolar, Freud acreditava que o papel dos pais e dos educadores é fundamental no desenvolvimento emocional e psicológico da criança. Ele enfatizava a importância dos primeiros anos de vida na formação da personalidade e argumentava que experiências e traumas nessa fase poderiam ter impactos duradouros na vida adulta. Uma das contribuições mais relevantes de Freud para a educação escolar está relacionada à noção de "repressão". Segundo Freud, a repressão é um mecanismo de defesa da mente que bloqueia conteúdos emocionalmente dolorosos ou traumáticos para o inconsciente. Isso pode acontecer quando a criança é exposta a experiências emocionalmente carregadas, como repressão de desejos proibidos ou conflitos familiares, por exemplo. Esses conteúdos reprimidos podem influenciar o comportamento e as emoções da criança sem que ela esteja consciente disso. Para Freud, é essencial que os educadores e pais estejam cientes dessa possibilidade e sejam sensíveis às necessidades emocionais dos alunos, para evitar que situações traumáticas ou repressoras prejudiquem o desenvolvimento saudável da personalidade. Outro conceito importante de Freud é o "Complexo de Édipo", que descreve um estágio do desenvolvimento infantil em que a criança experimenta desejos inconscientes e conflitantes em relação aos pais. Freud argumentava que os pais têm um papel crucial nesse estágio, ao estabelecer limites e orientar a criança na resolução desses conflitos emocionais. Apesar das contribuições de Freud para a compreensão da mente humana e suas implicações na educação, é importante notar que suas teorias também foram criticadas e debatidas ao longo do tempo. Algumas das suas ideias, como a ênfase no papel do inconsciente e a teoria psicossexual do desenvolvimento, não são completamente aceitas por todos os estudiosos da psicologia e da educação. No entanto, suas contribuições foram importantes para o campo da psicologia e ajudaram a abrir caminho para o estudo da mente e do comportamento humano em várias áreas, incluindo a educação escolar.

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