Relembrando turíbulos de prata
Incensos aromáticos desata
Teu corpo ebúrneo, de sedosos flancos.
Claros incensos imortais que exalam,
Que lânguidas e límpidas trescalam
As luas virgens dos teus seios brancos.
(Cruz e Souza)
Os versos acima fazem parte do soneto “Incensos”, de Cruz e Souza; neles observamos:
a. Ênfase à sonoridade, valorização do musical e do diáfano.
b. Fuga da realidade, busca da sublimação alcançada pela morte.
c. Destaque à sensação olfativa e sensual, vinculando o incenso ao aroma emanado pelo corpo de uma mulher.
d. Presença de símbolos, representando a religiosidade, vocabulário litúrgico.