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Nicoli há 1 mês
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Sintaxe, orações e verbos

"Não haverá jamais uma forma de seu corpo se esquecer do calor dos olhos dela”, O verbo “haver” classifica-se como principal? A questão falou que essa afirmação tava certa, que o sujeito é todo o resto da frase, então seria sujeito oracional isso não haverá jamais. Mas haver no sentido de existir não tem objeto direto? Por que o resto da frase não seria objeto direto, mas sim sujeito? Assinale a alternativa que não contém oração subordinada adjetiva. A)Não há quem dele se apiede. B)Deus, ó Deus, onde estás que não respondes? C)Sei rezas com quem venço a qualquer mau olhado. D) Pálidas crianças/ A quem ninguém diz Gabarito: A Várias resoluções falam coisas diferentes *trocar quem por "aquele" aí fica aquele o qual: or adjetiva *trocar quem por "ninguém que"... Só o pronome que pode ser trocado por o qual ou qlq pronome relativo pode? Mas igual a outra, por que essa não poderia ser suj oracional? Não há isso, Isso não há? Ou então o resto da oração ser só obj direto, aí ficaria oração sem suj? Se fosse assim, não teria nenhuma classificação, como substantiva, adverbial, adjetiva? A b tá como causal, já que não responde, mas por que não poderia ser adj: Deus o qual não respondes? Na d) A quem ficou àquelas as quais: não entendo essa troca!
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Respondeu há 1 mês

Vamos por partes para esclarecer todas suas dúvidas.

Sobre a frase "Não haverá jamais uma forma de seu corpo se esquecer do calor dos olhos dela":

  1. Verbo principal: Neste contexto, o verbo "haver" é usado no sentido de "existir". Quando usado assim, é um verbo unipessoal, ou seja, não possui sujeito, e toda a expressão que vem depois é considerada objeto direto. Portanto, "uma forma de seu corpo se esquecer do calor dos olhos dela" é o objeto direto do verbo "haver". A afirmação de que o sujeito é todo o resto da frase está incorreta.

  2. Sujeito oracional: Se fosse considerado sujeito oracional, precisaríamos de outra estrutura que não se aplica neste caso, uma vez que "haver" no sentido de "existir" é impessoal.

Sobre a questão de orações subordinadas adjetivas:

Vamos analisar cada alternativa:

A) Não há quem dele se apiede: - "(quem dele se apiede)" é uma oração subordinada substantiva. Verifique a função: está completando o sentido do verbo "há" (que aqui denota existência), por isso é objetiva direta e não adjetiva.

B) Deus, ó Deus, onde estás que não respondes?: - "que não respondes" é uma oração subordinada adjetiva restritiva complementando "onde estás". "Onde estás" não é uma oração, mas uma estrutura questionadora.

C) Sei rezas com quem venço a qualquer mau olhado: - "com quem venço a qualquer mau olhado" é uma oração subordinada objetiva direta pois complementa o sentido do verbo "sei". Note que "sei" é transitivo direto e não admite adjetiva.

D) Pálidas crianças/ A quem ninguém diz: - "A quem ninguém diz" é uma oração subordinada adjetiva restritiva que complementa "pálidas crianças". Ao substituir "a quem" por "as quais", "Pálidas crianças, as quais ninguém diz" mantém o mesmo sentido.

Gabarito (correto, então é A): esta alternativa é a única que possui uma oração subordinada substantiva (objeto direto) e não adjetiva.

Dúvidas sobre pronomes relativos:

  • Troca de Posição: Sim, "quem" pode muitas vezes ser trocado por "aquele que" ou "aquela que", mas nem sempre isso garante que a oração seja adjetiva. Depende do contexto.
  • Pronome Relativo "que": Pode ser substituído por "o qual", "a qual", "os quais", "as quais" conforme necessário e isso frequentemente indica que a oração é subordinada adjetiva.

Explicações específicas:

B) Porque não pode ser adjetiva? A oração "onde estás que não respondes" está expressando uma causa (por que razão não responde). Quando dizemos "Deus que não respondes", entendemos que "não responder" é uma característica de Deus, mas Deus também é causa.

D) Substituição do "a quem" por "as quais": Quando dizemos "Pálidas crianças a quem ninguém diz", substituímos naturalmente para "Pálidas crianças, as quais ninguém diz". Isso porque estamos restringindo ou especificando as crianças dentro da frase pela oração.

Espero que estas explicações tenham sido claras e que tenham ajudado a resolver suas dúvidas!

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Professora Glaucia R.
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Respondeu há 1 mês
Contatar Glaucia Regina

Olá, Nicoli. Responderei a sua dúvida por partes:

1. Na frase "Não haverá jamais uma forma de seu corpo se esquecer do calor dos olhos dela”, há duas orações.  Na primeira, "Não haverá", o verbo haver é impessoal; não possui sujeito. A segunda oração é o seu objeto direto "uma forma de seu corpo se esquecer do calor dos olhos dela”.

2. Nas opções A e B não existe oração subordinada adjetiva. Realmente é necessário fazer a troca para saber se há pronome relativo.

Veja:

a) Não há (oração principal) quem dele se apiede (oração subordinada substantiva objetiva direta - sujeito quem; não é pronome relativo, pois não há antecedente).

b) Deus, ó Deus, onde estás (oração principal - onde é pronome interrogativo) que não respondes (oração subordinada adverbial causal)? 

c) Sei rezas (oração principal) com quem venço a qualquer mau olhado (quem é pronome relativo, refere-se a rezas; oração subordinada adjetiva).

d) Pálidas crianças (oração principal) / A quem ninguém diz (quem é pronome relativo, refere-se a crianças; oração subordinada adjetiva).

Espero ter ajudado 

Professora Glaucia

 

 

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Professora Maria T.
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Respondeu há 1 mês
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C

Oi Nicoli,

 

1 - "Não haverá jamais uma forma de seu corpo se esquecer do calor dos olhos dela”. Como classificar essa oração?

A oração "Não haverá jamais uma forma de seu corpo se esquecer do calor dos olhos dela" pode ser classificada como uma oração subordinada substantiva subjetiva. Ela funciona como sujeito do verbo "haverá" na oração principal. Isso porque a oração expressa uma ideia completa e desempenha o papel de um substantivo na frase.

Mas haver no sentido de existir não tem objeto direto?

Sim, mas não está escrito EXISTIR!

 

2 - Assinale a alternativa que não contém oração subordinada adjetiva.

  1. A) Não há quem dele se apiede.
  2. B) Deus, ó Deus, onde estás que não respondes? Na opção B, a oração é subordinada adverbial consecutiva.
  3. C) Sei rezas com quem venço a qualquer mau olhado.
  4. D) Pálidas crianças/ A quem ninguém diz.

 

Nicoli, na alternativa A, há a presença de pronomes RELATIVOS CONDENSADOS (Rocha Lima, 1985, p. 2 43): “os relativos que, quem, quanto, onde e como podem usar-se sem antecedente, ou melhor – podem condensar em si duas funções:  uma de um termo da oração principal, e outra de um termo da oração adjetiva.”  Ex.: Não há [quem dele se apiede].

Para facilitar, leia-se: Não há ninguém que dele se apiede. Dessa forma, fica fácil identificar o pronome relativo (quem - transformando-o em que), pronome que se refere a ninguém, implícito na frase.

 

Na alternativa C, A oração "Sei rezas com quem venço a qualquer mau olhado" pode ser classificada como uma oração subordinada adjetiva explicativa.

Oração principal: "Sei rezas"

Oração subordinada adjetiva explicativa: "com quem venço a qualquer mau olhado"

A oração subordinada adjetiva explicativa explica ou acrescenta uma informação sobre o substantivo "rezas". No caso, a expressão "com quem" está sendo utilizada para referir-se às rezas, especificando que são com essas rezas que o sujeito vence o mau olhado.

 

Na alternativa D, temos duas orações, e podemos classificá-las da seguinte forma:

"Pálidas crianças":

Esta parte é uma oração reduzida de sujeito (pois não possui verbo) e pode ser interpretada como um sujeito elíptico da oração seguinte.

"A quem ninguém diz":

Esta é uma oração subordinada adjetiva restritiva. Ela qualifica "crianças", fornecendo uma informação essencial, com o pronome relativo "quem" introduzindo a oração que restringe o sentido de "crianças". Neste caso, a oração tem uma função de adjetivo para o substantivo antecedente.

Classificação final:

A primeira oração é reduzida, funcionando como uma expressão incompleta que será completada pela oração adjetiva restritiva.

A segunda é uma oração subordinada adjetiva restritiva.

 

 

 

O QUE SÃO ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS?

As orações subordinadas adjetivas são aquelas que dependem de uma oração principal e que têm valor de adjetivo no enunciado. Muitas vezes, essas orações podem ser substituídas por um adjetivo, já que funcionam como um. Observe:

Os filmes que fizeram sucesso foram indicados ao Oscar.

 

Nesse exemplo, temos uma oração principal “Os filmes foram indicados ao Oscar.” e uma oração subordinada a ela, ou seja, que depende da oração principal para fazer sentido (“que fizeram sucesso”). Perceba que a oração subordinada, se aparecesse sozinha, não faria sentido.

Essa oração subordinada tem valor de adjetivo. Veja:

Os filmes que fizeram sucesso foram indicados ao Oscar.

Os filmes bem-sucedidos foram indicados ao Oscar.

As orações subordinadas adjetivas qualificam o termo anterior (no exemplo, “filmes”), geralmente sendo introduzidas pelos pronomes relativos (“que”, “cujo” etc.).

 

 

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Respondeu há 1 mês
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Nicoli, posso responder a uma dúvida pontual sua. 

At.te, tutor Miguel Augusto Ribeiro. 

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