Na química, determinamos a polaridade de uma molécula com base na diferença de eletronegatividade entre seus átomos e na geometria molecular. O íon (íon amônio) é carregado positivamente e possui uma geometria tetraédrica, onde o nitrogênio está no centro e os quatro átomos de hidrogênio estão nos vértices do tetraedro.
Embora cada ligação N-H seja polar (devido à diferença de eletronegatividade entre nitrogênio e hidrogênio), a geometria simétrica do íon faz com que o momento dipolar resultante seja zero, anulando-se mutuamente. Isso significa que, mesmo contendo ligações polares, o íon é considerado apolar devido a sua distribuição espacial simétrica que anula as polaridades das ligações individuais.
Portanto, o íon é considerado apolar no contexto de moléculas, embora não deva ser confundido com o termo "apolar" usado para moléculas neutras, uma vez que o íon amônio é carregado positivamente.