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TEMA: IGUALDADE DE GÊNEROS


              A igualdade de gêneros é um assunto consequente da visão libertária do mundo onde se quebram tabus para a construção de uma sociedade cada vez mais democrática. E por ser algo relativamente novo, as dificuldades de implementação tornam-se grandes barreiras que se chocam com o conservadorismo presente. Este infere na não aceitação das diferenças: grupo LGBT( Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais), por exemplo, e, além disso, na resistência à mulher, a misoginia.

 

              As discriminações de gêneros são resultados da imposição de padrões considerados "normais" da sociedade. Assim, as pessoas que não se inserem neles são expostas no ambiente escolar, seus direitos violados-como recusa de utilização do nome social em empresas "formais"- além de agressões físicas e verbais. Essa coerção social, portanto, limita o indivíduo atingindo-o numa esfera comunitária em que trabalho formal, por exemplo, acaba sendo algo de difícil alcance. Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais, cerca de 90% delas estão se prostituindo no Brasil e isso demonstra o evidente preconceito quando se candidatam a uma vaga.

 

             Outro obstáculo para atingir essa paridade é a versão às mulheres, tratadas ainda com inferioridade diante do machismo na sociedade. A misoginia faz com que mulheres recebam cerca de 70% do salário do homem desempenhando uma mesma função. E, diante disso, sugiram movimentos como o feminismo que doutrina que a igualdade de gêneros não significa anular as diferenças, mas garantir um espaço democrático, onde as diferenças não se desdobrem em hierarquias ou marginalização.

 

              Nesse sentido, a necessidade de criação de doutrinas (LGBT e feminismo) para que se possa garantir seus direitos é a ratificação de que precisamos de reformulações sociais para que eles sejam realizados de modo mais fácil e democrático. Diante disso, é necessário, através do Ministério da Educação, a formação de diretrizes que orientem os centros educacionais a implementarem palestras, teatros, filmes e livros que fomentem o respeito e a não-discriminação por orientação sexual. E, além disso, o apoio da sociedade em campanhas como da empresa O Boticário que utilizam membros LGBTs em sua propaganda. Assim como o curta francês "Maioria Oprimida", onde mulheres assumem "papeis masculinos" fazendo cantadas vestidas de pedreiro, por exemplo, criticando esse sexismo.

Foto de Anna R.
Anna Karolina perguntou há 7 anos