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Paloma perguntou há 3 semanas em Sociologia

Pergunta 7 (0,1 pontos) salvo de acordo com a análise dese

Pergunta 7 (0,1 pontos) Salvo De acordo com a análise desenvolvida por Giddens (2005), o Taylorismo-Fordismo caracteriza-se pelo(a): Opções de pergunta 7: a) produção capitalista que maximiza a flexibilidade e a inovação para atender as demandas do cliente, com a oferta de produtos e serviços personalizados. b) desenvolvimento de sistemas de alta confiança, baseados na satisfação dos empregados que usufruem ampla autonomia no ambiente de trabalho. c) desgaste dos empregados em razão da vigilância extrema exercida pelos supervisores, gerando sistemas de baixa confiança. d) formação continuada dos profissionais de todos os níveis hierárquicos com o objetivo de garantir ampla visão sobre o processo de produção. e) organização de sistemas de produção em grupo, com ênfase nas múltiplas habilidades dos profissionais formadas em treinamentos constantes no emprego.
Sociologia
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Respondeu há 3 semanas

A correta resposta à pergunta sobre a análise de Giddens (2005) acerca do Taylorismo-Fordismo é a letra:

c) desgaste dos empregados em razão da vigilância extrema exercida pelos supervisores, gerando sistemas de baixa confiança.

Isso porque o Taylorismo e o Fordismo são conhecidos por suas práticas rigorosas de controle e supervisão no ambiente de trabalho. Enquanto o Taylorismo enfatiza a especialização e a divisão do trabalho, com o objetivo de aumentar a eficiência e reduzir o tempo de produção, o Fordismo aplica esses princípios em uma linha de produção, introduzindo a produção em massa, o que, por sua vez, leva a um ambiente de trabalho altamente controlado e sistematizado. Isso resulta frequentemente no desgaste dos trabalhadores devido à intensa supervisão e à repetitividade das tarefas.

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Professora Patricia A.
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Respondeu há 3 semanas
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claro que é a resposta C. Taylorismo-Fordismo são sistemas diferentes mas sobrepostos, nos quais o trabalho é despersonalizado e vigiado sendo reduzido a funções mínimas por trabalhador repetidas milhares de vezes. A questão do Taylorismo já é a de otimizar o sistema fordista da linha de produção. Mas essa otimização pelo cálculo minucioso do tempo se traduz na permanente vigilância do operário para que não exista desperdício de possibilidade infinitesimal de maximização da produção. 

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Professora Ana M.
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Respondeu há 3 semanas
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A análise do Taylorismo-Fordismo em relação à afirmativa proposta envolve uma compreensão detalhada não apenas dos modelos de produção, mas também de suas consequências sociais e jurídicas. Vamos aprofundar os aspectos teóricos e práticos relacionados a esse modelo, discutindo suas características, impactos no mundo do trabalho e implicações jurídicas.

1. Fundamentos Teóricos do Taylorismo-Fordismo

O Taylorismo, formulado por Frederick Winslow Taylor no início do século XX, propõe uma gestão científica do trabalho, visando a maximização da eficiência. Os princípios básicos incluem:

  • Divisão do Trabalho: Cada trabalhador é especializado em uma tarefa específica, reduzindo o tempo de produção e aumentando a eficiência.
  • Análise Científica: Aplicação de métodos científicos para determinar a melhor forma de realizar uma tarefa, minimizando movimentos desnecessários.
  • Controle Rigoroso: Supervisão intensiva dos trabalhadores, com a implementação de mecanismos de controle para garantir a produtividade.

O Fordismo, por sua vez, derivou das práticas tayloristas, introduzindo a linha de montagem como método de produção em massa, combinando a eficiência com a padronização. Os princípios do Fordismo incluem:

  • Produção em Massa: Produção de bens em larga escala, possibilitando preços mais baixos e maior acessibilidade.
  • Salário Suficiente: Henry Ford introduziu a ideia de pagar salários suficientes para que os trabalhadores pudessem comprar os produtos que fabricavam, gerando um ciclo de consumo.

2. Análise das Opções Apresentadas

Opção a)

Produção capitalista que maximiza a flexibilidade e a inovação para atender as demandas do cliente, com a oferta de produtos e serviços personalizados.

  • Análise Crítica: Esta definição reflete práticas mais contemporâneas, como a produção sob demanda ou a manufatura enxuta (Lean Manufacturing), que se distanciam do enfoque taylorista. O Taylorismo-Fordismo prioriza a padronização e a eficiência, não a flexibilidade.

Opção b)

Desenvolvimento de sistemas de alta confiança, baseados na satisfação dos empregados que usufruem ampla autonomia no ambiente de trabalho.

  • Análise Crítica: Em contraste com essa afirmação, o Taylorismo-Fordismo é caracterizado por uma cultura de controle e supervisão, resultando em ambientes de trabalho com baixa autonomia.

Opção c)

Desgaste dos empregados em razão da vigilância extrema exercida pelos supervisores, gerando sistemas de baixa confiança.

  • Análise Crítica: Esta opção é correta e está alinhada com as críticas contemporâneas ao modelo. O foco na eficiência e no controle resulta em condições de trabalho que podem levar ao desgaste físico e psicológico dos trabalhadores.

Opção d)

Formação continuada dos profissionais de todos os níveis hierárquicos com o objetivo de garantir ampla visão sobre o processo de produção.

  • Análise Crítica: Embora a formação seja importante, o Taylorismo tende a concentrar-se na especialização e na eficiência, em vez de promover uma formação holística.

Opção e)

Organização de sistemas de produção em grupo, com ênfase nas múltiplas habilidades dos profissionais formadas em treinamentos constantes no emprego.

  • Análise Crítica: Essa abordagem é característica de modelos mais recentes de gestão e não se alinha com a lógica taylorista, que busca segmentar tarefas.

3. Implicações Jurídicas e Sociais

A) Implicações Jurídicas

Na legislação brasileira, o ambiente de trabalho sob o modelo taylorista-fordista pode suscitar questões legais relacionadas à proteção do trabalhador. A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e as convenções coletivas são fundamentais para garantir direitos trabalhistas:

  • Artigo 7º da CLT: Assegura uma série de direitos, incluindo jornada de trabalho, descanso e condições de saúde e segurança. A vigilância intensa e o controle sobre os trabalhadores podem levar a queixas sobre assédio moral e condições degradantes de trabalho.
  • Súmulas do TST: A jurisprudência trabalhista brasileira tem se posicionado em casos de assédio moral e condições de trabalho inadequadas, reforçando a necessidade de ambientes laborais saudáveis e respeitosos.

B) Impactos Sociais

Os efeitos do Taylorismo-Fordismo vão além do ambiente de trabalho e afetam a sociedade como um todo:

  • Desigualdade Social: O modelo pode contribuir para a concentração de poder e riqueza nas mãos de poucos, uma vez que maximiza a eficiência à custa do bem-estar dos trabalhadores.
  • Desumanização do Trabalho: O enfoque na produção em massa e na especialização pode levar à desumanização do trabalhador, que se torna um mero componente da máquina produtiva.

4. Prós e Contras do Modelo Taylorista-Fordista

Prós

  • Eficiência Operacional: A divisão do trabalho e a padronização resultam em alta produtividade.
  • Redução de Custos: A produção em massa permite economias de escala, resultando em produtos mais acessíveis.

Contras

  • Desgaste do Trabalhador: A vigilância constante e a falta de autonomia geram estresse e insatisfação.
  • Baixa Qualidade de Vida: Condições de trabalho severas podem impactar a saúde física e mental dos trabalhadores.

Conclusão

A análise crítica do Taylorismo-Fordismo revela suas complexidades e contradições. Enquanto esses modelos promovem eficiência e produtividade, suas implicações sociais e jurídicas não podem ser ignoradas. A busca por um equilíbrio entre eficiência e condições de trabalho dignas é um desafio contínuo na era contemporânea, especialmente à luz das novas demandas do mercado e das reivindicações por um trabalho mais humano e respeitoso.

Essa discussão é vital para a formação acadêmica e profissional na área do Direito e das Ciências Sociais, oferecendo uma base para que futuros gestores, advogados e formuladores de políticas públicas possam compreender e intervir nas dinâmicas laborais com uma visão crítica e informada.

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