Diabete Mellitus Tipo 1 (Bioquímica - Hormônios)
Por: Taiane L.
11 de Janeiro de 2016

Diabete Mellitus Tipo 1 (Bioquímica - Hormônios)

Química EM Energia Crianças Concentração Bioquímica

O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma disfunção metabólica. É uma doença autoimuneque resulta em destruição das células beta do pâncreas, as quais produzem insulina.

Também conhecido como "diabetes juvenil", o diabetes tipo 1 é geralmente diagnosticado em crianças e jovens. Diferentemente do que ocorre nos casos de diabetes tipo 2, nos quais existe produção reduzida de insulina, no diabetes tipo 1 o corpo não produz insulina alguma.

A insulina é um hormônio necessário para promover a captação da glicose pelas células, de modo a fornecê-las a energia necessária para a vida diária. Na falta de insulinaa glicose permanece na corrente sanguínea. A insulina tem função hipoglicemiante. O estímulo da insulina é ahiperglicemia (alta quantidade de glicose no sangue)que pode ser causada, por exemplo, ao se comer uma refeição maior do que a usual, perder uma dose de medicação ou insulina, estar doente, inativo ou até mesmo estressado.

 

A hiperglucagonemia é uma ausência ou deficiência da influência moderadora da insulina sobre a produção de glucagon.

Glucagon: O hormônio é sintetizado e secretado a partir das células alfa(células-α) das ilhotas de Langerhans, que estão localizadas na porção endócrina do pâncreas. O glucagon tem como estímuno a hipoglicemia ( estado pré-absortivo) e a tem função hiperglicemiante. O glucagon ajuda a manter os níveis de glicose no sangue ao se ligar aos receptores do glucagon nos hepatócitos (células do fígado), fazendo com que o fígado libere glicose através da glicogenólise. Assim que estas reservas acabam, o glucagon faz com que o fígado sintetize glicose adicional através da gliconeogênese. Esta glicose é então lançada na corrente sanguínea.

 

Cortisol:produzido pela parte superior da glândula supre-renal (córtex da glândula adrenal)diretamente envolvido na resposta ao estresse (físico / neurogênico). Tem função hiperglicemiante.

 

Tem três ações primárias: estimula a quebra de proteínas, gorduras e providencia a metabolização da glicose no fígado.

 

O hormônio cortisol é conhecido pela sua função catabólica, no equilíbrio eletrolítico e no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos, além de possuir um potente efeito antiinflamatório.

 

A atuação do cortisol no organismo é o oposto dainsulina, por conseguinte sendo semelhante aoglucagon.

 

O cortisol causa proteólise e gliconeogênese.

 

Paciente DM1 – 0% insulina / 100% glucagon / aumento de cortisol

Corpos cetônicos são combustíveis alternativos ao cérebro, gerados a partir de ácido graxos, ou seja, na presença de hipoglicemia formam-se combustíveis alternativos que alimentam o cérebro . Uma outra explicação é evitar uma sobrecarga de trabalho mitocondrial, onde a válvula de escape seria a formação de corpos cetônicos.

Ocorreu a degradação do glicogênio hepático a fim de manter ou sustentar a glicemia no sangue.

Glicosúria: mede o teor de glicose urinária. A presença de glicose na urina significa que a glicose no sangue alta, o que indica mau controle da glicemia e risco de desenvolvimento de complicações.

Cetonúria: mede a quantidade de corpos cetônicos na urina.Cetonas podem aparecer na urina, quando se tem aumento importante da glicose sangüínea, jejum prolongado ou hipoglicemia. O corpo começa a utilizar as gorduras como fonte de energia, pois não consegue utilizar a glicose. Quando a gordura é quebrada os corpos cetônicos são produzidos, caem na corrente sanguínea e de lá vão para os rins, aparecendo na urina.

Glicosúria positiva + Cetonúria positiva = falta insulina

 

Creatinina e ureia são duas substâncias presentes na corrente sanguínea, que podem ser dosadas através de exames de sangue quando se pretende fazer uma avaliação da função dos rins.

A uréia é produzida no fígado, circula no sangue, é filtrada nos rins e excretada na urina. Não é tão específica para a avaliação da função renal como a creatinina, mas também se eleva no sangue na insuficiência renal.

A creatinina é derivada do metabolismo de creatina presente nos músculos e também da carne que ingerimos; ela é liberada para o sangue a uma taxa relativamente constante e tem uma concentração sanguínea estável.

Nossos músculos precisam de energia para exercer suas funções. O “combustível” que gera esta energia é uma proteína chamada creatina fosfato, sintetizada a partir das proteínas da nossa alimentação. A creatina fosfato é produzida no fígado e posteriormente armazenada nos músculos.

Valores aumentados de creatinina indicam diminuição da função renal, sendo que, é necessário perda de pelo menos 50% da função renal para que ocorra elevação dos níveis de creatinina, desidratação e choque, obstrução do trato urinário e doenças musculares.

Valores aumentados de uréia estão presentes em casos de insuficiência renal aguda ou crônica, desidratação acentuada, perda muscular, catabolismo proteíco aumentado, choque ou insuficiência cardíaca congestiva. 

 

 

 

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