
O Que é Liberdade e Estado Livre Pela Teoria de Carl Jung

em 12 de Abril de 2025
Emmy Noether, uma matemática alemã, desempenhou um papel crucial na teoria quântica de campos, principalmente através do seu Teorema de Noether. Este teorema estabelece uma ligação fundamental entre simetrias em sistemas físicos e as leis de conservação correspondentes, como a conservação da energia e da quantidade de movimento.
Emmy Noether e o Teorema de Noether:
Revolução na Física:
O Teorema de Noether é uma ferramenta essencial para a compreensão da física do século XX, especialmente em áreas como a teoria da relatividade e a mecânica quântica.
Simetria e Conservação:
O teorema demonstra que cada simetria contínua em um sistema físico corresponde a uma lei de conservação. Por exemplo, a simetria temporal leva à conservação da energia, enquanto a simetria espacial leva à conservação da quantidade de movimento.
Impacto na Teoria Quântica de Campos:
O Teorema de Noether é crucial para a construção e análise de teorias quânticas de campos, que descrevem as interações entre partículas elementares.
Homenagem à Noether:
A importância do trabalho de Noether é reconhecida por físicos e matemáticos, que a consideram como uma das maiores matemáticas de todos os tempos.
O Teorema de Noether em detalhes:
Definição de Simetria:
Uma simetria em física é uma transformação matemática que deixa as equações que descrevem um sistema físico inalteradas.
Grupos de Simetria:
As simetrias formam grupos matemáticos, que são conjuntos de transformações que satisfazem certas propriedades.
Conservação:
A cada grupo de simetria contínua corresponde uma grandeza física conservada, como a energia, o momento, a carga, etc.
Equações de Campo:
O Teorema de Noether é utilizado para derivar as equações de campo que descrevem as interações entre partículas, como a teoria da eletrodinâmica quântica e a teoria do modelo padrão.
Em resumo:
O Teorema de Noether, desenvolvido por Emmy Noether, é um conceito fundamental na física moderna, que estabelece uma ligação entre simetrias e leis de conservação. É uma ferramenta essencial para a compreensão da teoria quântica de campos e para a construção de modelos físicos.
Feminismo de Emmy Norther
Emmy Noether, apesar de não se identificar explicitamente como feminista, foi uma força importante na luta por igualdade de gênero na ciência. Ela desafiou as normas da época ao ingressar na universidade e obter um doutorado em matemática, uma área tradicionalmente dominada por homens. Seu trabalho e legado inspiraram outras mulheres a perseguir carreiras científicas, e a sua história continua a ser um exemplo de resiliência e luta pela igualdade de género na academia.
Emmy Noether e a Luta pela Igualdade:
Chacotar Normas:
Na época em que Emmy estudava, as mulheres eram frequentemente impedidas de frequentar universidades. Ela conseguiu entrar na universidade de Göttingen, mas com condições e enfrentando a oposição de alguns professores.
Inspiradora:
Emmy Noether conseguiu um doutorado, uma conquista rara para mulheres na época, e depois foi reconhecida como uma das maiores matemáticas do século XX. Sua história inspirou outras mulheres a perseguir a educação superior e as carreiras científicas.
Reconhecimento:
Embora não tenha se identificado explicitamente como feminista, a sua posição e a sua atitude perante a educação e o preconceito de gênero fizeram com que ela se tornasse um exemplo de resistência e empoderamento feminino na ciência.
Teorema de Noether:
O seu trabalho mais famoso, o Teorema de Noether, é uma conquista fundamental na física e matemática, e é um lembrete do seu brilhante intelecto e da sua contribuição para a ciência.
Conclusão:
Embora não tenha sido uma ativista feminista declarada, Emmy Noether, por meio da sua persistência, talento e legado, desempenhou um papel significativo na luta pela igualdade de gênero na ciência. Ela mostrou que as mulheres eram capazes de realizar trabalhos científicos de alto nível e inspirou gerações de cientistas, incluindo mulheres, a buscar a igualdade de oportunidades.
Rosa Luxemburgo O PREÇO DA LIBERDADE(LUXEMBURGO, ROSA)
ROSA LUXEMBURGO LEVOU UM TIRO A QUEIMA ROUPA , O ALBERT EINSTEIN É POP , O POP NÃO POUPA NINGUÉM, E O PAPA É POP?
Em 1915, após o SPD apoiar a participação alemã na Primeira Guerra Mundial, Luxemburgo fundou, ao lado de Karl Liebknecht, a Liga Espartaquista. Em 1° de janeiro de 1919, a Liga transformou-se no KPD. Em novembro de 1918, durante a Revolução Espartaquista, ela fundou o jornal Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha), para dar suporte aos ideais da Liga.
Luxemburgo considerou o Levante Espartaquista de janeiro de 1919 em Berlim como um grande erro.[2] Entretanto, ela apoiaria a insurreição que Liebknecht iniciou sem seu conhecimento. Quando a revolta foi esmagada pelas Freikorps, milícias nacionalistas compostas por veteranos da Primeira Guerra que estavam desiludidos com a República de Weimar, mas que rejeitavam igualmente o marxismo e o avanço comunista, Luxemburgo, Liebknecht e alguns de seus seguidores foram capturados e assassinados. Luxemburgo foi fuzilada e seu corpo jogado num curso d'água (o Landwehrkanal), em Berlim.
Em consequência de suas críticas às escolas Marxista-Leninista e correntes mais moderadas da escola social-democrática do socialismo, Luxemburgo tem conceito algo ambíguo por parte de estudiosos e teóricos da esquerda política.[3] Apesar disso, Luxemburgo e Liebknecht são considerados mártires por alguns marxistas. De acordo com o Gabinete Federal para a Proteção da Constituição, a comemoração em memória de Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht continua a desempenhar uma função importante entre a esquerda política alemã.[4]
Nascida Rozalia Luksenburg numa abastada família judia asquenaze de Zamość, na voivodia de Lublin, na Terra do Vístula (informalmente conhecida como Polônia russa, uma vez que seu território fora anexado ao Império Russo), era a quinta filha de Eliasz Luxemburg, um comerciante de madeira, e de Line Löwenstein.[5][6] A família migrou para Varsóvia quando ela tinha dois anos de idade,[6] em virtude de problemas financeiros.[7] Aos cinco anos de idade, para tratar uma aparente doença dos ossos do quadril, Rosa teve a perna engessada e ficou acamada por um ano. Como resultado, uma de suas pernas cresceu menos do que a outra, o que a fez mancar pelo resto de sua vida.[7][8]
Em 1880, ela ingressa em um ginásio, onde concluiu os estudos em 1887 e, apesar das excelentes notas obtidas, não recebeu a tradicional medalha de ouro destinada às melhores alunas devido a sua atitude rebelde diante das autoridades escolares.[6] Ainda no ginásio, Luxemburgo entrou para o Partido do Proletariado, que havia sido fundado em 1882 por Ludwik Waryński, antecipando em vinte anos os primeiros partidos socialistas russos. Ela se iniciou na vida política organizando uma greve geral, que resultou na morte de quatro líderes e na dissolução do partido. Apesar disso, Luxemburgo e outros membros do partido que escaparam da prisão continuaram a se encontrar secretamente.
Em 1887, é aprovada no exame Abitur, análogo ao vestibular. Em 1889, aos 18 anos, após fugir para a Suíça, para escapar de uma ordem de prisão expedida contra ela, Luxemburgo começa a estudar na Universidade de Ciências Aplicadas de Zurique, ao lado de outras personalidades socialistas como Anatóli Lunatcharski e o lituano Leo Jogiches, com quem manteve um longo relacionamento amoroso, que acabaria rompendo em razão infidelidade por parte dele.[8]
Em 1892 inscreveu-se na Faculdade de Direito, diplomando-se em 1897 com a tese Die industrielle Entwicklung Polens ("O desenvolvimento industrial da Polônia"), publicada em Leipzig no ano seguinte. Ao defender que o desenvolvimento econômico da Polônia havia sido, nos últimos cinquenta anos, estreitamente dependente do mercado russo, Rosa Luxemburgo opunha-se às reivindicações políticas dos nacionalistas poloneses.[9]
Tornou-se ateia, após sua adesão ao marxismo[10] e continuou a atuar em atividades revolucionárias, enquanto estudava economia política e direito.[11] Obteve doutorado em 1898 com tese intitulada "O desenvolvimento industrial da Polônia".[7][11]
Rosa Luxemburgo se reuniu a vários membros do Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR), como Gueorgui Plekhanov e Pavel Axelrod. Não levou muito tempo para que ela se opusesse ao partido russo na questão da autodeterminação da Polônia, acreditando que a autodeterminação enfraquecia o movimento socialista internacional e fortalecia o comando da burguesia em nações recém-independentes. Assim sendo, afastou-se tanto do POSDR como do Partido Socialista Polonês (PSP), que defendiam a autodeterminação de minorias nacionais russas.[11]
Foi durante essas articulações para a formação do SDRP, em Zurique, que Luxemburgo conheceu Jogiches, líder do PSP. Ao lado de Jogiches, ela ajudaria a fundar o Partido Social-Democrata do Reino da Polônia[11] (SDRP, mais tarde renomeado Social Democracia do Reino da Polônia e Lituânia).[12] Rosa era a porta-voz e teoricista do partido, e Jogiches a promoveu a organizadora do partido. Os dois desenvolveram uma intensa relação pessoal e política pelo resto de suas vidas.[11]
Vida na Alemanha
Rosa Luxemburgo (c 1915).
Em 1897, Luxemburgo aceitou um casamento de conveniência com Gustav Lübeck, a fim de obter a cidadania alemã. No ano seguinte, mudou-se de Zurique para Berlim, juntando-se ao Partido Social-Democrata da Alemanha. Logo após filiar-se ao partido, começa a atuar na agitação revolucionária. Expressando questões centrais no debate da social democracia alemã da época, ela escreve Reforma ou Revolução?, em 1900.[11][12] No livro, uma crítica ao revisionismo da teoria marxista feito por Eduard Bernstein, Luxemburgo explicava que a teoria de Bernstein "tende a nos aconselhar a renunciar à transformação social, a meta final da social-democracia e, inversamente, fazer das reformas sociais, meios da luta de classes, o seu objetivo".
Embora apoiasse o reformismo como meio, o objetivo final de Luxemburgo era a revolução completa. Ela acentuou que reformas ininterruptas do capitalismo traduzir-se-iam no apoio permanente à burguesia, deixando para trás a possibilidade de construção de uma sociedade socialista. Luxemburgo queria que os revisionistas fossem expulsos do partido. Isso não aconteceu, mas Karl Kautsky manteve a teoria marxista no programa do partido.[11] Com essa polêmica, Rosa Luxemburgo torna-se conhecida e respeitada dentro do Partido Social-Democrata Alemão.[7] Em 1902, passado o tempo mínimo exigido pela legislação da Alemanha da época para se divorciar sem perder sua cidadania, ela divorciou-se de Lübeck.[6]
Em 1904, ficou presa por quase dois meses, acusada de ser contra os esforços de preparação para a guerra no país.[13] Durante a Revolução Russa de 1905, ela concentrou sua atenção no movimento socialista no Império Russo, defendendo que "a partir desta data, o proletariado russo estourou no cenário político como classe pela primeira vez". Defendeu a teoria marxista da revolução, em oposição aos mencheviques e ao Partido Socialista Revolucionário, e em apoio aos bolcheviques.[11] Segundo alguns historiadores, foi a partir desse evento que Luxemburgo desenvolveu sua teoria revolucionária.[12]
Mudou-se então para Varsóvia a fim de ajudar o levante revolucionário russo, sendo presa por três meses e ameaçada com a pena de morte. Morou até setembro de 1906 em Kuokkala (hoje Repino, Rússia), desde onde era fácil ir para São Petersburgo. Durante esse período escreveu o livro Greve de massas, partido e sindicatos.[7][11] Em 1906, começou a defender sua teoria de greve das massas como o instrumento de luta revolucionária mais importante do proletariado. Essa linha de pensamento tornou-se motivo de grande contenda no Partido Social Democrata da Alemanha, ganhando a oposição de August Bebel e Kautsky. Pela agitação apaixonada, Luxemburgo recebeu a alcunha de "Rosa sangrenta".[11]
Em 1907, ela foi novamente presa, dessa vez por dois meses, novamente de se contrapor aos esforços de guerra em um discurso feito durante o Congresso do Partido Social Democrata em Jena dois anos antes. Em outubro do mesmo ano, passou a atuar como professora de economia política e história econômica na escola do Partido Social Democrata, cargo que exerceu até 1914, com algumas interrupções. A partir das aulas, escreveu duas de suas obras mais importantes: Introdução à economia política, publicado em 1925, e A acumulação do Capital, publicado em 1913. Neste último, defende que o imperialismo anda de mãos dadas com o capitalismo,[11] além combater as posições revisionistas do marxismo.[12] Em 1910, Luxemburgo rompe definitivamente com Kautsky, quando este não apoiou sua campanha a favor da substituição da monarquia pela república.[7]
Rosa Luxemburgo (c 1895).
Em 1914, ela foi julgada e condenada a um ano de prisão pelo Segundo Tribunal Criminal de Frankfurt, por incitamento à desobediência civil, num discurso feito em setembro de 1913. A defesa feita na ocasião - uma condenação da guerra e do imperialismo - foi publicada sob o título de "Militarismo, guerra e classe trabalhadora". Em 4 de agosto do mesmo ano, a bancada social-democrata do Reichstag votou a favor dos créditos de guerra, o que a deixou profundamente abalada. Em dezembro, o deputado Karl Liebknecht votou sozinho contra nova concessão de créditos de guerra.[7] Liebknecht e Luxemburgo fundaram, então, o grupo Internationale, que logo tornar-se-ia a Liga Espartaquista. O grupo defendia que os soldados alemães abandonassem a guerra para iniciar uma revolução no país.[6]
Em 1915, Luxemburgo passou um ano na prisão por agitação antimilitarista.[7] Na prisão, Luxemburgo escreveu O Folheto Junius, que criou a base teórica para a Liga Espartaquista.[11][12] Ainda na prisão, ela escreve A Revolução Russa, sobre os eventos daquele ano na Rússia, alertando para o perigo de os bolcheviques instalarem uma ditadura totalitária no país.[11] Apesar disso, o livro enaltece a iniciativa revolucionária dos bolcheviques e destaca a importância da Revolução Russa no cenário internacional, criticando, porém, a violência revolucionária.[12] Mais tarde, porém, Luxemburgo se opôs aos esforços da recém-formada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas para alcançar paz em todos as frentes de batalha, mediante a assinatura do Tratado de Brest-Litovski com a Alemanha.[11]
Mesmo presa, ela não deixaria de fazer política. O grupo Internationale continuou se articulando dentro do Partido Social-Democrata até ser expulso.[12] Em 1917, o Partido Social-Democrata expulsou não só os espartaquistas como também um grande grupo da oposição interna.[12] Desse grupo, originou-se o Partido Social-Democrata Independente.[12] A Liga Espartaquista, entretanto, manteve-se organizada no PSDI, conservando sua organização e seu programa político.[12] Os espartaquistas deixaram o PSDI quando este decidiu participar do governo.[12]
Em 8 de novembro de 1918, o governo alemão, relutantemente, libertou Luxemburgo da prisão.[7][11][12] Logo, ela daria continuidade à agitação revolucionária, dirigindo o jornal Die Rote Fahne (A Bandeira Vermelha) e fundando, com Liebknecht, no dia 31 do mês seguinte, o Partido Comunista da Alemanha.[7][11] Enquanto isso, conflitos armados a favor dos espartaquistas sacudiam as ruas de Berlim.[11] No dia 9 de janeiro de 1919, Berlim encontrava-se em estado de sítio. Luxemburgo e Liebknecht, perseguidos, sabiam que já não havia mais para onde fugir.
Referências Bibliográficas:
History and Heartbreak: The Letters of Rosa Luxemburg. Por Vivian Gornick. The Nation, 13 de abril de 2011.
Frederik Hetmann: Rosa Luxemburg. Ein Leben für die Freiheit, p. 308
Leszek Kołakowski ([1981], 2008), Main Currents of Marxism, Vol. 2: The Golden Age, W. W. Norton & Company, Ch III: "Rosa Luxemburg and the Revolutionary Left"
Gedenken an Rosa Luxemburg und Karl Liebknecht – ein Traditionselement des deutschen Linksextremismus, BfV-Themenreihe, Bundesamt für Verfassungsschutz, 2008
«Rosa Luxemburgo: a Carta Estrela do baralho Super-Revolucionários». Opera Mundi. 11 de maio de 2019. Consultado em 17 de setembro de 2020
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Loureiro, Isabel. "Vida e obra de Rosa Luxemburg" Arquivado em 13 de abril de 2017, no Wayback Machine.. 29 de junho de 2007. Instituto Rosa Luxemburg Stiftung.
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P. J. Nettl, cit., p. 126.
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(em inglês) Biografia de Rosa Luxemburgo em Marxists.org
Biografia de Rosa Luxemburgo Arquivado em 9 de dezembro de 2006, no Wayback Machine. no site Bandeira Vermelha. Material produzido pelo Núcleo 5 de Março do Partido dos Trabalhadores do Distrito Federal.
The revolutionary Rosa Luxemburg. Por Sheila Rowbotham. The Guardian, 5 de março de 2011
«99 years since Rosa Luxemburg was murdered and dumped in a Berlin canal». www.thelocal.de (em inglês). 15 de janeiro de 2018. Consultado em 4 de outubro de 2019
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Marxismo e religião: ópio do povo? Arquivado em 5 de maio de 2016, no Wayback Machine., acesso em 07 de abril de 2016.
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«The Nationalities Question in the Russian Revolution (Rosa Luxemburg, 1918)». Libcom.org. 11 de julho de 2006. Consultado em 2 de janeiro de 2010
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Die Geduld der Rosa Luxemburg no Internet Movie Database.
The Accumulation of Capital